War Of Hearts | Bucky Barnes

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Estávamos almoçando junto com a família de Sam, conversando e nos divertindo, rindo e falando besteiras.

Eu estava sentada perto dos barcos, vendo o mar. Eu sentia uma alegria tão grande em estar ali.
Mesmo preocupada com os Apátridas que restavam, não conseguia deixar de imaginar as coisas melhorando. Há 6 meses que Sam assumiu o manto de Capitão América, para mim era um alívio saber que John Walker nunca mais encostaria naquele escudo, depois do que fez.

Fui tirada dos meus devaneios com a mensagem de Torres, no celular, avisando que havia encontrado os últimos membros restantes dos apátridas.

— Noruega. Que ótimo. - Falei revirando os olhos.

Suspirei e me levantei dali indo na direção de Bucky e Sam.

— Temos trabalho. - Falei balançando o celular.

Bucky e Sam me olharam e levantaram dos lugares

— Pra onde vamos? - Perguntou Bucky, parado ao meu lado, olhando a tela do celular.

— Oslo, Noruega.

Vi Bucky fazer uma careta e passou as mãos no rosto.
Ouvi Sam também bufar, e poderia jurar que ele tinha revirado os olhos.

— Vou pegar umas coisas e encontro vocês. - Falei.

Sam e Bucky foram na frente, e eu fui em direção a casa de Sarah, pegar alguns dos meus equipamentos.

— Isabelle?

Me virei assim que ouvi a voz de Sarah. Ela estava encostada na porta com um olhar preocupado.

— Fique de olho no Sam, pra mim, tudo bem? - Sarah pediu, com certo receio na voz.

— Claro, pode deixar. - Falei sorrindo.

Ela agradeceu e se despediu.

Peguei minhas coisas e fui encontrar os rapazes. Assim que cheguei ao avião, me sentei fechei os olhos.
Bucky sentou-se ao meu lado, então abri os olhos e notei que ele me observava.

— O que você tem? - Perguntou ele, franzindo as sobrancelhas.

— Nada - Respondi, me ajeitando no assento.

— Qual é, conheço você, o quê aconteceu? - Bucky insistiu, com um tom preocupado.

— Fazem 6 meses que meu irmão e o marido dele foram assassinados pelos apátridas naquela explosão do condomínio. - Falei e senti o olhar de Bucky me analisando, com pena.

— Sinto muito Izzy, tinha me esquecido disso. - Ele falou baixando a guarda e passando a mão no rosto.

— Farei o que for preciso para acharmos esse cara. - Falei fechando os punhos.

Bucky pousou sua mão sob a minha, tentando me confortar. Sorri fraco e olhei pela janela, aos poucos, senti meus olhos pesarem e então caí no sono.

Acordei com o avião pousando em Oslo, olhei pela janela novamente e a neve cobria todo o caminho.

— É, vai ser divertido. - Falei levantando e pegando minhas coisas.

Saímos do avião e fomos até o local indicado, seguindo as informações de Torres.
Era uma antiga fábrica já caindo aos pedaços, à beira do mar. Ainda tinha algumas máquinas antigas e contêineres espalhados.

Sam fez o raio x do prédio e vimos que estavam todos lá.

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