One Shots

Die With A Smile | Jack Reacher

Eu trabalhava com Reacher a dois anos, investigando casos que a polícia deixava passar.
Nos últimos dias estávamos para concluir um investimento e Reacher estava estranho, parecia bem preocupado.
Fui tirada dos meus pensamentos quando escutei uma batida na porta da minha casa. Era Reacher, então abri a porta.

— O que temos pra hoje? - Falei abrindo passagem para ele entrar.

— Precisamos ir. - Falou parando em minha frente de costas, olhando para os lados.

— O que aconteceu?

— Nossa investigação surtiu resultado. Temos uma localização. - Falou me encarando

— Então vamos. - Falei pegando uma arma e entrega do outra a ele.

Saímos de carro até uma fabrica abandonada na saída da cidade, ficamos de tocaia até anoitecer.

— Você não me disse o porquê de estarmos aqui... - Falei olhando pela janela.

— Lembra do caso dos assassinatos que estávamos trabalhando há um tempo? Duas semanas atrás recebi uma pista sobre os culpados, resolvi investigar e chegamos aqui.

— Ótimo. Obrigada por ter me deixado de fora dessa.  - Falei irônica. — Onde você estava com a cabeça em ir sem mim? Você poderia ter se machucado.

— Já olhou direito pra mim? Não queria preocupar você ou que se machucasse. - Falou ele olhando para a movimentação que surgira na fábrica.

Notando a movimentação, engatilhei minha arma e deixei preparada.

— Eu já reparei bem em você sim. - Falei dando uma pausa. — Pelo menos podia ter me avisado. Somos uma dupla.

Reacher não respondeu, apenas continuou observando tudo.

— Vamos. - Disse ele saindo do carro.

— Espera, coloca isso. - Falou, me entregando uma escuta.

— Tá ouvindo bem? - Perguntei ativando o aparelho.

— Sim. Agora podemos ir.

Descemos do carro em silêncio e nos separamos, indo cada um para um lado.

Encontrei alguns homens no caminho, mas não dei chance para movimentos.
Com os caras apagados, baixei a guarda e entrei no local.
Tudo estava muito silencioso e sem movimentação.

— Ora o que temos aqui? - Escutei alguém falando atrás de mim.

Me virei rapidamente apontando a arma para quem quer que fosse.

— Quietinha! - Falou, colocando uma arma no meu pescoço.

— Que merda! - Praguejei, irritada.

— Mandei os meus melhores homens para tomarem conta do grandão.

— Uma emboscada. — Falei, para que Reacher escutasse.

"—Eu suspeitei - Falou ele, pela escuta."

— Exatamente querida, seu namorado não vai sair ileso daqui. Não hoje. - Falou o velhote em minha frente.

Um tiroteio começou do outro lado do prédio fazendo com ele sorrisse e virasse a cabeça para olhar o que acontecia, aproveitei sua distração para fugir.