Capítulo XV

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Hanma Shuji não era uma pessoa paciente, mas tivera que aprender a conter sua própria euforia e impaciência, quando começara a ser a dama de companhia de Hikari em suas brincadeiras, mas estar ali servindo de comentarista em trocas de luques, o es...

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Hanma Shuji não era uma pessoa paciente, mas tivera que aprender a conter sua própria euforia e impaciência, quando começara a ser a dama de companhia de Hikari em suas brincadeiras, mas estar ali servindo de comentarista em trocas de luques, o estava deixando entediado a níveis que ele se jogaria da janela, com toda a certeza que possuía em seu corpo. Um suspiro pesado deixou seus lábios, enquanto olhava para seu telefone e depois para a adolescente diante do guarda-roupa, usando uma calça de moletom e uma camiseta velha, a maquiagem estava feita e os cabelos quase prontos, mas ela ficava indo e vindo do banheiro, com mudas e mais mudas de roupas que desistia de usar.

— Hikari, é só uma festa.

— Mas eu não posso ficar indecisa pela roupa?

— Pode. — Retrucou, jogando-se mais para trás na cadeira, onde estava Rindou quando Shuji precisava? Aquilo era tarefa dele, o namorado e não de Shuji, o irmão arrastado contra vontade para a festa.

— Tira essa cara feia, vai ser legal.

— Se sabe que eu não sou muito bem-vindo lá né?

— Rune falou com Pah-chin e ele disse que se pode ir, além que você recebeu o perdão. — Ela retrucou, jogando um vestido xadrez vermelho com alças finas, sobre a cama, seguido de uma meia calça preta com rasgos propositais nas coxas e na batata da perna, além de uma camiseta branca de manga curta para colocar por baixo do vestido. — Escolhi, fica aqui. — Disse sorrindo e pegando toda a roupa e correndo para fora do quarto.

— Deuses, eu fui o que na vida passada? Político corrupto pra ter que fazer tanta caridade assim? — Hanma resmungou, mas continuou sentado na cama, mexendo no celular e esperando sua irmã voltar, o que levou cerca de 12 minutos e Hikari já estava de volta.

A meia calça preta dava um contraste com o vestido vermelho, que harmonizava com a camiseta branca que ela usava, o vestido por cima até mais o menos quase a altura do joelho e era mais justo, mas não chegava a ser aqueles vestidos justos que não se imaginava como a pessoa andava, na verdade ele era apenas mais firme ao corpo (?) Shuji não sabia descrever aquele vestido.

— E ai?

— Tá bonita, sério, ficou bom. — Hikari acenou em confirmação e fora até a mesinha onde estava Shuji, pegando seu espelhinho e pondo sobre uma das pilhas de livros que estava sobre a mesa. — Vai com cabelo solto ou preso?

— Solto, vou acabar perdendo meus lápis que uso pros coques, se for com ele preso. — Respondeu e Shuji acenou.

— Está linda, Hikari. — Ambos os adolescentes se viraram na direção da voz, vendo o senhor idoso sorrindo para ambos. — Só tome cuidado com a bebida tá bem?

— Vovô aquilo não vai acontecer de novo. — Hikari afirmou e Shuji riu.

— De novo se chegando bêbada em casa e se tacando do armário? — Shuji provocou, desviando facilmente de um lápis de olho. — Ainda lembro da cena quando te trouxe daquela festa, se chegou e olhou pro vô e disse; Vovô não me deserta tá? Eu sou bissexual, eu gosto de homem, mulher, não binários, mas gosto do Rindou.

My Ordinary Life | Haitani RindouOnde histórias criam vida. Descubra agora