Capítulo IX

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Quando Arashi Rumiko deparou-se com aquelas fotos sobre a cama de hospital enquanto Hayato explicava o que havia acontecido, Wakasa estava sentado tomando café e Keizo estava encostado na parede, ambos não querendo deixar a mulher suicida sozinha

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Quando Arashi Rumiko deparou-se com aquelas fotos sobre a cama de hospital enquanto Hayato explicava o que havia acontecido, Wakasa estava sentado tomando café e Keizo estava encostado na parede, ambos não querendo deixar a mulher suicida sozinha. Rumi não esperava o que encontrou ali, as partes dos corpos cortadas com seu nome cravado em cada uma delas, os relatos de Hayato sobre a cena do crime, que ele havia vindo de lá e de como tudo fora, a cena mais cruel que ele já pensou ter visto na vida.

— Era, eu não sei explicar aquilo Arashi, era cruel demais, ele aperfeiçoou o método dele e agora ele...

— Escolheu um alvo grande. – Rumi terminou a fala de Hayato e levantou o olhar do mesmo. — E temos o relato de uma segunda vítima que bate com a descrição do tipo dele, desaparecido, é questão de tempo até termos outro corpo.

— O que vamos fazer? – Rumi levantou o olhar e encarou o amigo e parceiro de trabalho, Takami Hayato. Eles eram amigos a alguns anos e haviam se formados juntos na academia de polícia e além dela, ele era o outro que passava pano para Mikey e Izana, além de ignorar as queixas sobre agressão de velhos bêbados que foram jogados para fora do bar de Zoe.

— Eu preciso ir à cena do crime, mas temos quatro adolescentes desaparecidos, além de mais uma vítima do retalhador em mira. – Suspirou e coçou a nuca, olhando Wakasa.

Ela tinha que tomar uma decisão importante naquele momento e ela sabia qual ela deveria tomar. — Os adolescentes primeiro, depois o retalhador. – Mirou Hayato e disse firme. — Preciso da sua ajuda para achar eles, Hayato.

— Pode contar comigo Arashi! – O homem de pouco mais de 27 anos, acenou em confirmação e encarou com admiração Rumiko, ela era um exemplo para todos aqueles que almejavam se tornar um caçador de serial killers.

— Ótimo. – Rumi suspirou e levantou o olhar para Wakasa. — Querido, preciso que você me leve a um lugar, de preferência você deve ir armado. – Wakasa piscou confuso, mas depois acenou em consenso a mesma, que já estava com uma nova pistola – no caso, sua pistola reserva que ela deixava em sua mesa, na delegacia. — E, Hayato preciso que você vá com Keizo a um outro lugar.

— Porque eu preciso ir junto dele? – Keizo questionou, não se negando realmente a acompanhar o parceiro de trabalho da irmã, era mais curiosidade – e em partes sua intuição lhe dizia algo sobre Hayato, como se ele escondesse algo.

— Hayato tem boa mira, mas luta corpo a corpo, precisamos de um tanque. – Rumiko afirmou. — E você esteticamente dá medo e vamos usar isso a nosso favor, para recolher o máximo de informações possíveis e salvar esses adolescentes.

— Ok.

Depois de recolher o material trago por Hayato, Rumiko oficialmente saiu do hospital, mesmo que não deve-se dar nenhum passo para fora do local sem alta médica, mas não era como se Rumiko fosse realmente escutar alguma coisa. A teimosia e força de vontade da mesma, a fazia a mulher mais difícil de se tentar convencer a fazer algo que ela não desejava.

My Ordinary Life | Haitani RindouOnde histórias criam vida. Descubra agora