Quando Arashi Rumiko deparou-se com aquelas fotos sobre a cama de hospital enquanto Hayato explicava o que havia acontecido, Wakasa estava sentado tomando café e Keizo estava encostado na parede, ambos não querendo deixar a mulher suicida sozinha. Rumi não esperava o que encontrou ali, as partes dos corpos cortadas com seu nome cravado em cada uma delas, os relatos de Hayato sobre a cena do crime, que ele havia vindo de lá e de como tudo fora, a cena mais cruel que ele já pensou ter visto na vida.
— Era, eu não sei explicar aquilo Arashi, era cruel demais, ele aperfeiçoou o método dele e agora ele...
— Escolheu um alvo grande. – Rumi terminou a fala de Hayato e levantou o olhar do mesmo. — E temos o relato de uma segunda vítima que bate com a descrição do tipo dele, desaparecido, é questão de tempo até termos outro corpo.
— O que vamos fazer? – Rumi levantou o olhar e encarou o amigo e parceiro de trabalho, Takami Hayato. Eles eram amigos a alguns anos e haviam se formados juntos na academia de polícia e além dela, ele era o outro que passava pano para Mikey e Izana, além de ignorar as queixas sobre agressão de velhos bêbados que foram jogados para fora do bar de Zoe.
— Eu preciso ir à cena do crime, mas temos quatro adolescentes desaparecidos, além de mais uma vítima do retalhador em mira. – Suspirou e coçou a nuca, olhando Wakasa.
Ela tinha que tomar uma decisão importante naquele momento e ela sabia qual ela deveria tomar. — Os adolescentes primeiro, depois o retalhador. – Mirou Hayato e disse firme. — Preciso da sua ajuda para achar eles, Hayato.
— Pode contar comigo Arashi! – O homem de pouco mais de 27 anos, acenou em confirmação e encarou com admiração Rumiko, ela era um exemplo para todos aqueles que almejavam se tornar um caçador de serial killers.
— Ótimo. – Rumi suspirou e levantou o olhar para Wakasa. — Querido, preciso que você me leve a um lugar, de preferência você deve ir armado. – Wakasa piscou confuso, mas depois acenou em consenso a mesma, que já estava com uma nova pistola – no caso, sua pistola reserva que ela deixava em sua mesa, na delegacia. — E, Hayato preciso que você vá com Keizo a um outro lugar.
— Porque eu preciso ir junto dele? – Keizo questionou, não se negando realmente a acompanhar o parceiro de trabalho da irmã, era mais curiosidade – e em partes sua intuição lhe dizia algo sobre Hayato, como se ele escondesse algo.
— Hayato tem boa mira, mas luta corpo a corpo, precisamos de um tanque. – Rumiko afirmou. — E você esteticamente dá medo e vamos usar isso a nosso favor, para recolher o máximo de informações possíveis e salvar esses adolescentes.
— Ok.
Depois de recolher o material trago por Hayato, Rumiko oficialmente saiu do hospital, mesmo que não deve-se dar nenhum passo para fora do local sem alta médica, mas não era como se Rumiko fosse realmente escutar alguma coisa. A teimosia e força de vontade da mesma, a fazia a mulher mais difícil de se tentar convencer a fazer algo que ela não desejava.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Ordinary Life | Haitani Rindou
Romance"Me deixe te amar, com a intensidade que somente nós podemos fazer. Me deixe te amar, nos abraços calorosos que somente nós podemos nos dar. Nessa vida ordinária que nos reserva, me deixe te amar, até que esse mundo não exista mais e além dele, me d...