Capítulo VIII

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A luz da lâmpada balançava de um lado para o outro, era a única claridade que havia no local, os pulsos da garota estavam presos em correntes de ferro, ela sentia a ardência do ferro contra sua pele, o sangue escorria por sua testa, ela havia leva...

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A luz da lâmpada balançava de um lado para o outro, era a única claridade que havia no local, os pulsos da garota estavam presos em correntes de ferro, ela sentia a ardência do ferro contra sua pele, o sangue escorria por sua testa, ela havia levado uma paulada forte na cabeça, mas ainda estava consciente, apenas ficará grogue por alguns minutos. Observou de longe, vendo um de seus raptores no local, ele estava parado de costas para si, vigiando a porta de entrada do local.

Respirou fundo, tentando ficar mais cômoda, de forma que escondesse seus pulsos atrás das costas, enquanto tentava pensar numa forma de sair dali e arranjar um jeito de tirar aquelas correntes. Sentia a pele ardendo muito, provavelmente ficando em carne viva, por ela não parar de tentar tirar a mesma.

Quando olhou para o lado, viu o irmão menor da sua chefe ali também, desacordado e parecia ter sido apagado com clorofórmio, o mesmo que tentaram usar em si, mas ela se debateu e eles perderam o pano, tendo que usar a força bruta contra ela. Takemichi estava igualmente acorrentado como ela, assim como parecia que não acordaria tão cedo.

"Droga, preciso que ele acorde." Pensou a mesma, erguendo o olhar para a porta novamente, a tempo de ver o homem de pouco mais de trinta anos, cabelos pretos e olhos castanhos entrando, usando um terno preto que ficava ajustado ao seu corpo, mas sem a parte superior do terno, apenas com a camiseta social azul, manchada de sangue.

— Vejo que está mais, como podemos dizer... consciente, Hanma Hikari. – A voz era séria e calma e ele não parecia surpreso ao ver o olhar de desprezo da garota, ela não aparentava estar com medo de si. — Nem uma sombra de medo, não é de se surpreender sendo a irmã do Ceifeiro e a namorada de um executivo da Tenjiku. – Abaixou-se, ficando na mesma altura do olhar de Hikari. — Mas isso não faz diferença, tudo que você viu até hoje, é brincadeira de criança. Você e seus amiguinhos acham que sabem o que é uma gangue de verdade, mas não sabem, não tem ideia do que podemos fazer com vocês. – Direcionou a mão direita sobre a coxa exposta da garota, que tentou o chutar, mas ele segurou a perna contra o chão, fazendo ela gruir de dor. — Quieta.

— Vá se fuder, seu bosta. – Hikari disse com raiva, sentido o nojo crescer em relação ao homem que ainda apertava sua coxa e subia a mão agora, parando na perto da barra da saia, ao qual ele havia subido o tecido da saia um pouco e se subisse mais a mão, tocaria na calcinha da mesma e isso dava ansiá de vômito a Hikari, porque ela sabia que ele não pararia ali, ela sentia o medo crescer dentro de si, mas não podia se dar ao luxo de chorar.

— Língua afiada. – Respondeu, olhando para a marca de mordida na coxa da mesma, assim como o chupão no local. — Namorado possessivo pelo que vejo. – Soltou a coxa da garota e levantou-se, vendo a mesma puxar a perna e a dobrar, fazendo a saia cair e cobrir mais de sua pele novamente. — Você é bonita garota, mas não fodo adolescentes ainda. – Respondeu simplista. — Então pare de me olhar com tanto nojo, ninguém aqui é desesperado pra fuder vocês, mas talvez depois daqui, possa as vender para algum bordel, sei que o garoto ali, é o tipo de alguns homens, daria uma boa grana. – Apontou para Takemichi.

My Ordinary Life | Haitani RindouOnde histórias criam vida. Descubra agora