Capítulo XI

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Quando Tenjiku e Toman receberam os relatos de Zoe e Rindou, sobre o que aconteceu com Hikari e de onde ela lembrava-se de ter fugido, havia aqueles que queriam os achar o mais rápido possível, para aplacar a guerra e havia aqueles que estavam mov...

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Quando Tenjiku e Toman receberam os relatos de Zoe e Rindou, sobre o que aconteceu com Hikari e de onde ela lembrava-se de ter fugido, havia aqueles que queriam os achar o mais rápido possível, para aplacar a guerra e havia aqueles que estavam movidos por ódio. Havia coisas que nem mesmo eles, potenciais criminosos de Tóquio, fariam e uma delas era certamente abusar de mulheres, entre o alto escalão de ambas as gangues, havia o consenso que aquele tipo de verme precisava ser erradicado.

Izana fora o primeiro a mover seus homens, os movendo para as direções perto do rio Sumida, se Hikari havia ficado no barco por cerca de uma hora até avistar aquele McDonalds que ficava no território da Tenjiku, sem remar e apenas se deixando levar pela correnteza, ela não havia vindo de muito longe, já que o rio naquele dia estava com uma correnteza mediana e não muito veloz, mas em hora era capaz de levar para perto do limite do território de Izana.

Perto da zona norte, onde eles poderiam estar.

A descrição de uma fábrica fora exata para aquela operação, Toman havia se encarregado de procurar fábricas abandonadas nas redondezas e era possível ver membros da Tenjiku e Toman, caminhando lado a lado na procura de suas rainhas e de Harune – igualmente importante, levando em consideração sua posição como melhor amiga de Draken e irmã de Takemichi e Zoe.

Zoe se movia por conta própria, assim como Takeomi, Wakasa e Rumiko – os dois últimos, que buscam por informações sobre Benkei e Hayato, que haviam desaparecido e eles não conseguiam os achar. Zoe havia subido em sua moto e movia-se a alta velocidade por toda a direção do rio Sumida, caçando os infelizes que ousaram tocar suas amigas Hikari, Megume e seus irmãos gêmeos. Takeomi estava acionando seus contatos e buscando por movimentações suspeitas naquela região fixa.

Por volta das 09h30 do dia seguinte, Zoe avistou uma movimentação suspeita perto de uma fábrica abandonada que ficava a 50 metros do rio Sumida, como Hikari andou aquilo tudo sangrando, Zoe não tinha ideia, mas agradecia pela força de vontade de Hikari.

— Então é aqui. — Comentou baixo, o cigarro em seus lábios queimavam e dava a mulher adulta de 26 anos, nicotina suficiente para se manter estranhamente calma, mas mortal, apenas pelo olhar que ela lançava para as pessoas do outro lado do Rio, que não haviam percebido a mesma, apenas porque ela não queria ser vista.

Pegando o celular, ela rapidamente discou o número de Takeomi e o avisou do que encontrou, notificando também que viu a moto de Benkei jogada perto de um dos latões de lixo, escondida e não teria sido vista, se ela não procurasse. Benkei estava lá, mas não havia pistas do detetive Takami Hayato.

Algo na intuição de Zoe gritava que havia algo mais ali e ela sabia que estava certa.

Takeomi ficou responsável por avisar Tenjiku e Toman, enquanto Zoe estacionava sua moto num canto distante e de forma calma e sorrateira, ela se moveu até a ponte, atravessa a mesma com calma, como se fosse apenas uma moradora local, por causa do capuz seu rosto não era visto e como ela evitou dobrar logo de cara na direção da fábrica, os homens que faziam a vigia a frente da mesma, não suspeitaram dela.

My Ordinary Life | Haitani RindouOnde histórias criam vida. Descubra agora