Try Me

POV

oie, aqui é a lua. 2 meses, desculpem. sinto que não posso mais prometer nada esse ano, a faculdade e o tcc tem exigido muito de mim, acho que vocês sabem como é ou saberão. eu realmente sou muito grata por todas as pessoas que leram e esperaram por esse final, não sei se vai ser do agrado de todos vocês, mas é do meu. há um ano atrás eu escrevia essa história, nunca pensei que conseguiria terminar, foi um grande desafio, mas estou contente com os resultados. obrigada Mônica por betar esse capítulo, não sei o que seria de mim sem você e obrigada a querida Ana, minha favorita, se eu consegui é por sua causa. 

pov - ariana grande

com toda certeza, é a história mais importante para mim desde sempre e eu não queria dar adeus, mas boas histórias sempre acabam. enfim, boa leitura e obrigada por serem meus. com amor, heairtsjoy.

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TRY ME

capítulo 10

por heairtsjoy

— Baekhyun. Abra a porta. — Chanyeol pediu pela décima vez, tentando segurar a risada enquanto Baekhyun estava sentado no chão do banheiro, com as costas coladas na porta de madeira, tentando ignorar veemente seu marido/noivo/prometido ou qualquer outra coisa que o Park fosse para si a partir de agora.

A França era conhecida pelo seu clima temperado, nem muito frio nem muito quente, mas sempre agradável, em uma temperatura amena, era perfeito para residir, pelo menos era o que Baekhyun pensava quando pisaram na capital francesa. O casamento entre pessoas do mesmo sexo havia se tornado legal desde 2013 na cidade luz, o que infelizmente ainda não era possível em Seul, mesmo com toda a tecnologia disponível, ainda estavam atrasados no tempo por conta de preconceito e pensamentos retrógrados. Chanyeol queria algo pomposo, convidar todos os familiares, amigos e primos distantes, ele era simplesmente perfeito, Baekhyun havia ficado feliz por ele não ter selado nenhum compromisso com quem quer que seja - apesar de saber que se demorasse um pouco mais para ter coragem, ele o faria. Não o julgava, porém, ficou perplexo quando Chanyeol sorriu em sua formatura, na verdade o Park gargalhou e perguntou se Baekhyun realmente queria aquilo. Havia se declarado, oras, era óbvio que queria, foi o que respondeu, tentando não se sentir constrangido quando ele o trouxe para mais perto, a ponto de seus corpos se tocarem naquele lugar tão público e tentou não se arrepiar quando ele sussurrou um "sim" em seu ouvido, tentando não deixar que ele notasse as bochechas vermelhas, quando ele disse com todas as letras que era seu.

Contudo, não havia absolutamente nada que Baekhyun pedisse que Chanyeol não pudesse fazer e o Byun não queria algo tão grande, não queria ser alvo de olhares maldosos dos familiares que nunca o aceitariam, mas estariam presentes por ganância; não queria ter que olhar para o rosto do pai de Chanyeol e ver que ele não queria aquilo; não queria pensar em mais ninguém, apenas em sua felicidade, no que o faria feliz; queria estar apenas com o homem pelo qual estava apaixonado e não ter arrependimentos, nenhum tipo de remorso, porque estar com ele era a melhor decisão que já havia tomado. Então viajaram, na mesma madrugada, Chanyeol não foi embora do baile de formatura, sentou na mesa dos Byun, dando seu sorriso irônico para os pais dele, puxando conversa com seus amigos como se os conhecesse há anos e tudo que Baekhyun pôde fazer foi sentar ao lado dele, fingir que não estava com o coração quase saindo pela boca e rezar para que ninguém estragasse sua noite.

Às pressas, fizeram as malas durante a madrugada, Baekhyun em seu apartamento, enfiando cada peça de roupa da maneira mais rápida que podia, o relógio marcava quatro e onze da manhã, mas seus olhos estavam bem abertos, no carro enquanto Chanyeol marcava sua pele e beijava seu pescoço, decidiram que iriam para Paris, mesmo que o Byun achasse romântico demais, devia pelo menos isso ao Park, queria que tudo fosse bem feito, mesmo que estivessem apenas os dois e um padre, ainda assim, se esforçaria para que fosse um dia memorável. O queria, como nunca quis ninguém e saber disso era um tanto quanto assustador, mas também era emocionante, porque finalmente se sentia vivo.