Capítulo XLII

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JIMIN

A manhã chegou muito rápido. 

Se eu pudesse, teria ficado na cama metade do dia. 

Não era segredo que eu não era uma pessoa da manhã, mas acordar com Jun ao meu lado me tornou ainda pior.

Pela primeira vez, desde o nosso primeiro fim de semana juntos, ele não precisou ter que fugir. 

Eu consigo sentir seu corpo perto, mesmo quando os raios do sol começavam a espreitar através das cortinas.

Por causa de seus ferimentos, eu resisti ao impulso de me enrolar ao redor dele, e eu sabia que ele estava acostumado a fazer o mesmo. 

Em vez disso, fico do seu lado tão delicadamente quanto possível, sem me chocar contra seu corpo.

— Lá embaixo, em trinta minutos! — Namjoon chamou pela porta do quarto, enquanto batia levemente na madeira.

A única razão que eu ouvi, foi porque ele perturbou seriamente meu estado confortável.

Quando ninguém respondeu, Namjoon bateu novamente.

— Ok —, Jungkook gritou, com a voz grossa pelo sono.

Namjoon parou de bater e afastou-se pelo corredor. 

Eu gemi pateticamente e rolei para que eu pudesse enfrentar Jun. 

Mantive meus olhos fechados, querendo ficar aqui pela manhã, tanto quanto eu poderia, antes que nossa reunião de família tivesse tão rudemente nos interrompido. 

A risada de Jungkook era profunda, quando a palma da sua mão caiu sobre o meu queixo e esfregou minha barba por fazer.

Ele não estava brincando quando disse que ele gostava. 

Eu nunca a tinha mantido muito longa, geralmente me barbeava para o trabalho, mas não iria mais. 

Qualquer coisa que o tentasse a me tocar ia ficar.

— Eu não gosto de sair furtivamente ao amanhecer —, ele murmurou, ainda esfregando toda a minha mandíbula.

— Eu gosto de acordar com você —, eu disse a ele, ainda divertindo-me com seu toque.

Seus lábios substituíram sua mão. 

Suavemente eles voaram sobre a minha bochecha e no canto da minha boca. 

Quando ele começou a puxar para trás, agarrei seu pescoço e o mantive lá, deslizando minha língua em sua boca e o beijando profundamente.

— Melhor do que o café —. Minha voz estava rouca quando o soltei.

— Algo me diz que você ainda vai precisar dele —, ele meditou, empurrando para trás um pouco de cabelo que tinha caído sobre a minha testa. 

Ele me tocou como se estivesse me amando. 

Como se ele me amasse tão profundamente, que eu podia senti-lo na ponta de seus dedos com cada carícia.

— Eu te amo —, eu sussurrei, querendo que ele soubesse que eu sentia o mesmo.

— Obrigado.

Eu sorri. 

Agradecer a alguém quando eles dizem que te amam, não era provavelmente uma resposta normal. 

Na verdade, eu poderia dizer com certeza que se eu tivesse respondido assim a uma mulher, ela teria me chutado as bolas.

Jun não era uma mulher. 

Addicted To Speed - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora