JUNGKOOK
Fraturado.
Quebrado.
Não todo.
Vai curar, mas nunca será como antes.
Esse foi o prognóstico para as minhas costelas.
Por toda a minha vida.
Soomi não ficou muito tempo.
Ela cutucou e cutucou, e fez um monte de perguntas.
Nenhuma delas era pessoal.
Nenhuma delas era curiosa.
Isso me fez pensar o quanto Hobi disse a ela, se ela sabia o porquê de eu estar assim.
Quando terminou, ela escutou o meu peito uma última vez, me pedindo para respirar profundamente e expirar.
Doeu como um inferno.
Claro, isso era normal.
Ter uma ou duas costelas quebradas, tornaria doloroso respirar.
Inferno, eu tive sorte que a costela não perfurou algum órgão, como o pulmão.
Se esse fosse o caso, eu estaria no hospital agora, não deitado na cama de Jimin.
Eu gostava de sua cama.
Eu poderia até argumentar que era o meu lugar favorito.
Talvez estar no hospital tivesse sido mais fácil.
— Lembre-se do que eu disse —. Soomi recuou e colocou seu estetoscópio em sua bolsa. — Anti-inflamatório, movimentos limitados, e ir para o hospital se você começar a se sentir pior de qualquer forma.
— Entendi —. Eu concordei, na esperança de impedir outra revisão, da longa lista de sintomas que eu precisava observar.
— Mantenha esses cortes limpos —. Ela prosseguiu e olhou para o corte na minha cabeça. — Gelo no olho e talvez no lábio.
Ela parecia estar divagando de repente, agora que seus instrumentos foram guardados e seu exame oficial havia terminado, ela estava se tornando menos robótica.
— Eu estou bem, Sra. Jung —, eu disse suavemente e coloquei uma mão em seu braço. — Obrigado por ter vindo, especialmente tão tarde.
Ela sorriu.
— Eu sempre vou vir —, ela disse baixinho. Ela cobriu a minha mão livre com a sua. — Eu sinto muito que isso tenha acontecido.
Eu fiz um som de desprezo.
— Eu sou um cara durão. Dou conta disso.
— Você não deveria ter passado por isso.
— Quanto Hoseok te disse? — Perguntei curioso.
— Ele não precisava dizer nada. O olhar no rosto de Jimin quando entrei na casa disse tudo.’
Todos ficavam dizendo isso.
Droga.
Jimin e eu seriamos péssimos no poker.
— Ele está muito chateado —, eu disse, por falta de saber o que dizer.
— É difícil ver alguém que amamos com dor.
— Sim, bem, a dor não vai a lugar nenhum —. Eu murmurei, um pensamento que acidentalmente disse em voz alta.
— Sabe qual é o melhor remédio para a dor? —, Ela perguntou, apertando a minha mão antes de me soltar.
— Cerveja? — Perguntei, esperançoso.
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Addicted To Speed - Jikook
Fanfiction[CONCLUÍDA] Jimin se mudou de cidade com a desculpa de ver se sua irmã estava indo bem com o namorado (que agora divide uma casa com ela e mais um casal de amigos). Mas na verdade Jimin está fugindo de uma vida que não quer, que é trabalhar com com...