CAPÍTULO 3

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Fui pega de surpresa

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Fui pega de surpresa. Depois de um quase afogamento, me encontro com a boca colada na boca de quem jamais imaginaria que ficaria. O pior disso tudo é ter que admitir, pelo menos para mim mesma, que é a boca mais macia, gostosa e instigante que já beijei. Porra, mas que caralhos esse moleque inventou com sua falta de limite agora?

- Porra, Theo!

O empurro, voltando a cair na água novamente. Só pode ser um carma. Em todos esses anos, eu nunca aprendi a nadar. Via o pequeno Theo, que nem se compara a essa peste que está rindo enquanto tento me manter de pé na água, nadando como um peixinho e eu mesma não conseguia sequer ficar em pé na borda. Pelo visto, as coisas não mudaram muito.

- Aprendeu a beijar, mas não aprendeu a nadar, maninha?- Fala debochado, estendendo a mão para mim. - Vem logo antes que morra de vez.

- Cale a boca, seu idiota. Isso tudo é culpa sua. - Dou um impulso e seguro em seu pescoço, apertando fortemente. Theo me puxa para o meio da piscina, me fazendo soltá-lo pelo medo de me afogar diante da ameaça de me deixar sozinha na água. - Não me solte, seu retardado!

- Se ficar de grosseria e me culpando por nada, deixo você sozinha nessa porra com a minha consciência tranquila. - Ele me mantém de pé próximo ao seu enorme corpo, abraçando-me e me apertando contra si.

- Que consciência? - Digo e ele aperta os olhos em minha direção. - Você está completamente bêbado. Apesar de eu ter quase certeza de que é um imbecil normalmente. - Falo e ele fecha a cara contrariado.

- O que torna isso ainda mais humilhante para você já que chegou cheia de pose, expulsando meus convidados, estragando uma festa que nem foi convidada e não consegue sair de uma piscina sozinha. Patética! - Diz, segurando em minha cintura, como se eu fosse uma criança.

- Cale a boca! - Assevero.

- Cala você! - Retruca como uma criança mimada e ficamos nos encarando por um tempo. Realmente meu maninho mudou muito, mas ainda posso ver em seus olhos a criança mimada e manhosa que era ainda quando o conhecia como meu pequeno Theo.

- Pelo visto decidiram voltar aos velhos tempos, não é? - Assusto-me ao ouvir a voz do senhor Felipe. - Acho que irão ficar doentes.

- Seu filho idiota me empurrou na piscina. - Ainda com as mãos em minha cintura, Theo caminha lentamente até a borda, me ergue em seguida como se eu não pesasse nada, me ajudando a sair da mesma.

- Você fez isso, Theodoro?

- Vai adiantar eu dizer que não? O senhor sempre acreditou em tudo que a Mag falava! - Theo diz saindo também da piscina e indo até a mesa pegando a cerveja que está sobre ela.

- Vai beber outra vez? - Pergunto indignada.

- Já falei que não é da sua conta, maninha! - Diz debochado e me irrito.

MAGNÓLIA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora