Magnólia é uma mulher que soube aproveitar todas as oportunidades que a vida lhe deu. Estudou, se dedicou, tornou-se uma mulher forte e independente que tem sua mentalidade bem diferente da maioria das mulheres de sua idade. Sendo uma grande referên...
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Tivemos uma conversa complicada hoje Theo e eu. Senti por suas palavras que realmente havia magoado quem eu não deveria, e confesso que não foi proposital. Quando entramos em seu quarto, ele me levou para o banheiro e me permitiu tomar um banho. Devido ao excesso de whisky que bebi e da forma descontrolada que bebi, além do meu choro descompensado, o cansaço me bateu e não pude negar.
Quando saí do banheiro, uma blusa e uma boxer nova dele, ambos na cor branca, estavam me esperando na cama. Vesti-me e me deitei sentindo a superfície confortável do móvel me relaxar por inteira. Sem muito demorar, Theo apareceu com seus cabelos úmidos, uma regata preta e uma bermuda de moletom cinza. Ele acertou a temperatura do ar-condicionado do ambiente, fechou as cortinas e se deitou ao meu lado, me puxando para si sem me dizer uma única palavra que fosse. Ia falar alguma coisa, mas suas sobrancelhas erguidas me impediram, com isso, fechei meus olhos e me entreguei ao sono.
(...)
Não faço ideia de por quanto tempo dormi, só sei que ao despertar me vi envolvida nos braços do meu Theozinho. Um perfume delicioso adentrou minhas narinas me causando um relaxamento agradável. Sorrio ainda de olhos fechados, pois fazia tempo que não dormia tão bem assim.
Ao abrir meus olhos fitei o peito musculoso e nu de Theo em minha frente. Literalmente, ele não tem muita intimidade com roupas, pois até onde me lembro ele dormiu com uma blusa e agora já não a usa, só espero que ainda esteja usando a bermuda. Levanto o pano que nos cobre, vagarosamente, tateando seu corpo, sentindo a textura do tecido que lhe cobre.
- É só me pedir que eu tiro a bermuda pra você! -Theo diz ainda de olhos fechados e me assusto.
- Merda, Theo!- Exclamo diante do susto. - Eu não ia tirar sua roupa. - Declaro encontrando seus olhos.
- Sei! - Diz em ironia.
Theodoro envolve ainda mais o meu corpo me abraçando e puxando para si. Ele me aperta levemente e deixa um beijo em minha cabeça, aspirando o perfume dos meus cabelos. Suspiro diante do seu carinho, pois não é comum para mim.
- Theo, precisamos ir embora. - Digo me erguendo para olhá-lo. - Não faço ideia de que horas são.
- E você está preocupada com isso? Acaso tem algum encontro marcado com alguém? - Diz com hostilidade e vejo que não gostou nada. Decido brincar com ele um pouquinho.
- Pra falar a verdade, eu tenho sim. Com o novo sócio argentino que me chamou para um drink como forma de me agradecer pelo fechamento do negócio. - Exponho. Theo se vira na cama, coloca os braços embaixo da cabeça e fecha os olhos. Apoio meu corpo com os cotovelos admirando seu queixo quadrado que possui uma barba bem aparada que o deixa lindo.
- Vai lá, então! - Responde, mas vejo sua testa franzida. - Tenha um bom encontro, senhorita Fontes. - Tenta demonstrar desinteresse e sorrio com isso.
- Tudo bem, senhor Amorim! - Fiz que ia me levantar, mas ele me puxa pela cintura, virando-me na cama, ficando por cima de mim. - Theo!
- Você não vai a lugar nenhum! - Afirma irritado, mas sensual.