CAPÍTULO 15

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Em pensar que acreditei que nunca encontraria um homem que me levasse a loucura e me desse tantos orgasmos múltiplos, intensos e contínuos, como achei em Theodoro

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Em pensar que acreditei que nunca encontraria um homem que me levasse a loucura e me desse tantos orgasmos múltiplos, intensos e contínuos, como achei em Theodoro. Ele é foda demais na cama...no chão, na parede, no sofá, no banheiro, em pé... porra! Acho que viciei nele.

Quem pode me julgar por isso?

Todavia, isso complica muitas coisas. Fodemos? Sim. Gostei? Pra cacete. Vou conseguir esquecer? De forma alguma. Quero outra vez? Quantas forem possíveis. Quero compromisso com ele? .... Esse é o problema. Theo deixou claro que não quer ficar apenas no sexo. Quer namorar comigo. Como assim? Ele não precisa disso. É lindo, inteligente, educado, sabe foder pra cacete e tem aquele pau que, puta que pariu, merecia um quadro pintado.

"E se você o pintasse como fazia antigamente?"

Volta a minha consciência me atormentando com ideias estúpidas!

Eu não quero magoá-lo. Não o meu Theozinho. O único homem que conseguiu me fazer calar e obedecer a todos os seus comandos. E o pior é que isso não me deixa incomodada, na verdade, me deixou segura.

Mas, ainda assim, não é uma boa ideia eu e o Theo nos tornarmos um casal. Somos diferentes em diversos aspectos. Apesar de nos darmos muito bem na empresa e no sexo, não é suficiente para manter uma relação. Até eu que nunca me comprometi com ninguém sei disso. Que dirá ele que já foi noivo. Ele quer uma família, com filhos, casamento... Não posso dar isso a ele.

"Mas também não quer largá-lo!"

Porra! É foda que dessa vez minha consciência tenha razão. Não, eu não quero liberá-lo para ninguém. Foi sério quando disse que o Theo era meu! Até sua mãe uma vez disse que havia perdido ele pra mim e hoje aquilo faz sentido. Não quero dividi-lo com ninguém. Imaginá-lo com outra é um inferno. Já basta o fato de saber que a ex-noiva dele ainda trabalha na empresa e me surpreendo por ainda não tê-la demitido.

"Você precisa de um motivo para demiti-la!"

- Preciso porra nenhuma! - Grito com minha consciência. - Sou a chefe daquilo tudo e se eu quiser demiti-la, eu faço!

Declaro irritada pela ideia absurda de demitir uma pessoa sem qualquer motivo, apenas por egocentrismo, vaidade e arrogância. Muita arrogância. Bato estressada no volante do carro de Theo, que peguei sem sua autorização, enquanto retorno para casa já bem tarde da noite.

Após sua saída da empresa, que me deixou bastante triste, tive mais algumas reuniões que ele não havia necessidade de estar presente. Provavelmente, essa será a única que ele participará. Theodoro deixou bem claro que sua permanência no Brasil dependerá de minha resposta. Droga!

Outra coisa que me intrigou, o que será que ele fará na Espanha? Não me parece uma viagem a passeio. Apesar de que a aguadinha irá também, por que é uma oferecida do caralho, ainda assim me parece importante demais. Pelo menos para meu maninho. E agora me dou conta de que nem parei para perguntá-lo sobre isso. Ou sobre qualquer coisa da sua vida.

MAGNÓLIA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora