CAPÍTULO 16

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Essa noite foi a pior que passei desde que voltei para o Brasil

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Essa noite foi a pior que passei desde que voltei para o Brasil. Não só pela dor de cabeça que custou para cessar ou pela tontura que não passava por nada, mas por toda merda que aconteceu na noite anterior comigo e com o Theo. Fora tudo que Tiffany me falou, suas palavras não saíram da minha cabeça e reverberavam em meu subconsciente de forma que me deixaram acordada todo o tempo.

Tive que ver o dia amanhecendo calmamente, pensando em o que estava acontecendo com Theo e sua prima atirada. Será que dormiram juntos? Será que ela usou essa oportunidade para tentar algo mais do que aquele beijo? São tantas perguntas que me sinto sufocada só de imaginar as respostas.

Viro-me para todos os lados na cama macia do hospital tentando achar uma melhor posição para relaxar. Contudo, creio que minha tensão venha do meu psicológico abalado, cansado, saturado e totalmente confuso.

- Já acordou amiga?

Tiffany entra no quarto me questionando. Depois que ela saiu do banheiro, após nossa conversa conturbada, não tocamos mais no assunto. Recebemos o médico que falou praticamente o que o senhor Amorim já havia falado, além de me pedir pra fazer um outro exame. Também soube que o Gustavo estava num quarto ao lado por precaução devido à batida.

- Sim. Na verdade eu nem dormi direito. - Falo, sentando-me na cama. - Diz que o médico já está vindo para me liberar, por favor! - Imploro, não aguentando mais ficar nesse lugar.

- O médico ficou de passar aqui às 9:00 e ainda são 7:30. Liguei para Maria, ela está vindo com uma roupa pra você, pois no susto não trouxemos nenhuma ontem. - Explica.

- Tudo bem! - Assinto. Minha vontade é perguntar sobre o Theo, mas deixo pra lá.

- Quer comer alguma coisa, Mag? Está desde ontem sem se alimentar.

- Não estou com fome, amiga; mas aceitaria um pouco de café. - Digo.

- Vou pegar na máquina e já volto. - Aceno e então ela sai do quarto. Decido ir para o banheiro para fazer xixi, tomar um banho e esperar que Maria chegue.

(...)

De banho tomado, com uma roupa limpa e com meu café em mãos, estou reunida em meu quarto de hospital com Tiff e Maria, que chegou há pouco tempo, ouvindo o que o médico tem para dizer sobre minha situação. Não vejo a hora dele dizer que estou de alta.

- Então, senhorita Magnólia Fontes, seu exames estão ótimos, inclusive a tomografia que foi pedida para ser feita. - O médico diz e franzo minha testa.

- Aliás, quem pediu para ser feita? - Questiono.

- O senhor Amorim. Ele disse que era melhor que fosse feito um exame visual para termos mais garantias de que mais a frente não venha ter qualquer problema. - Explica e assinto. Senhor Felipe sempre foi muito cuidadoso para comigo. - Sugiro que fique sem dirigir por um tempo, além de que não poderá trabalhar ou fazer exercícios muitos intensos. Após, retornará aqui para fazermos mais alguns exames e então estará liberada para retomar sua rotina.

MAGNÓLIA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora