Magnólia é uma mulher que soube aproveitar todas as oportunidades que a vida lhe deu. Estudou, se dedicou, tornou-se uma mulher forte e independente que tem sua mentalidade bem diferente da maioria das mulheres de sua idade. Sendo uma grande referên...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Vocês estão...?
Tomo um baita susto quando Maria entra na garagem e me pega com as pernas enroscada na cintura de Theo, com um dos meus seios de fora, que por sorte só não é visto por ela, pois o corpo dele está tapando a visão da mulher, em compensação meu vestido está quase no meu pescoço. Que vergonha!
- Oi, Maria! Você pode nos dá só um minuto, por favor? - Theo diz como se não estivéssemos fazendo nada demais.
- Claro, menino Theo! - A mais velha passa por nós dois, deixando um cesto que trazia em mãos e caminha para a porta. - Acho melhor vocês trancarem a porta, está bem?!
- Bem pensado, Maria! - Theo responde cínico e a mulher sai. Minha cara queima pela vergonha e olha que nem sinto vergonha de nada. - Onde nós estávamos? - Theo tenta me beijar, mas eu o afasto. - O quê?
- Como assim o que? - Digo, já saindo de cima do carro. - Quase fomos pegos! - Vocifero.
- Era a Maria! - Declara tranquilo.
- Mas poderia ser outra pessoa! Seu pai, por exemplo ou a sua priminha que não larga do seu pé! - Digo, ajeitando minha roupa.
- Mas não foi, então vem! - Diz segurando em meu pulso, mas rejeito.
- Theo, não! - Brado e vejo que ele se chateia.
- Porra, Mag! Olha como eu estou? - Aponta para seu membro que quase rasga o pano da bermuda cargo que usa.
- Theo, pare de levar as coisas na brincadeira! Quase fomos pegos transando aqui na garagem. Porra, eu estou muito sem graça por isso. - Digo, caminhando até uma pia que está num canto da garagem. Lavo minhas mãos e molho meu rosto, mas logo sinto o corpo de Theo atrás de mim.
- Não estou de brincadeira, senhora adulta! E não teria como termos sido pegos transando, pois não chegamos nem perto disso. Você está com medo. - Afirma e me faz olhar pra ele.
- Medo do quê? - Falo num tom exaltado. Que porra é essa de medo?
- Não adianta querer ficar bravinha não, pois isso não cola comigo. O seu problema não foi ela ter nos pegado num amasso gostoso, você está assim por ter sido pega comigo. - Declara e sinto hostilidade em suas palavras. - Se fosse o filho da puta do bar ou cara que você garante não ter um caso, mas o usa para sexo quando precisa, seu constrangimento seria mínimo.
- Está falando besteira! - Afirmo.
- Estou? Então vamos lá pra fora de mãos dadas, ou abraçados, sei lá. E quando chegar lá, deixe-me beijá-la na frente de todos. Afinal, não temos nada a perder. Somos adultos, solteiros, que não deve qualquer satisfação dos nossos atos a ninguém. - Diz e engulo em seco. - O seu problema, caríssima Magnólia, é que você tem vergonha de mim.
- Não é isso! - Afirmo.
- Não negue! - Assevera, parecendo irritado. - Está nítido em sua reação exagerada.