09 - Diferenças e Frustrações

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SETE ANOS DEPOIS: Klaus havia deixado Nova Orleans no comando de Marcel indo embora de vez da cidade com suas duas filhas e seus irmãos, criando as gêmeas em uma fazenda longe da cidade e longe das pessoas a quem Klaus não confiava nenhum pouco.

Tendo finalmente a paz que tanto procurava junto a suas filhas, Hayley continuava na forma de lobo vendo suas filhas por sete anos uma vez no mês na presença de Elijah que nunca deixou de levar as gêmeas até o baio para ver a mãe, obviamente que Klaus tentava impedir, mas Elijah acabava ignorando o que seu irmão falava.

Kol estava de volta a vida vivendo com Davina a vida que sempre quis, sem ameaças de Klaus e sem adagas no coração, Rebekah depois que encontrou uma forma de trazer seu irmão de volta retornou a Nova Orleans ajudando Klaus e Freya na criação das gêmeas.

Klaus ainda era muito paranoico então suas filhas não frequentavam a escola como outras crianças, ele as ensinou tudo que precisavam saber aos sete anos, eles as ensinaram a pintar por mais que Holly achasse pintar algo muito chato e longo para se fazer, diferente de Hope que passava horas no quintal com umas, pincéis e lápis, às vezes esquecia até o horário.

Hope era uma jovem menininha de sete anos, de cabelos ruivos, a pele morena clara como sua mãe e olhos verde/azul assim como seu pai, Holly era idêntica a Hope o que causava uma certa frustração em Elijah por muitas vezes elas se passavam uma pela outra apenas para confundi-lo.

Mas Holly tinha suas diferenças que eram perceptíveis aos olhos de seu pai e suas duas tias, seu cabelo em um tom ruivo mais puxado para o castanho seu cabelo escureceu ainda mais com o passar dos anos, escurecendo gradativamente, os olhos verdes oliva com a pele morena clara iguais a sua mãe, ambas sendo incrivelmente lindas como todos da sua família.

Hope adorava estar na companhia de seu pai e sempre visitar sua mãe no baio, apesar de não saber o real fato de ela sempre se tornar loba quando amanhece, Klaus fez questão de esconder tudo das suas filhas, todo o seu passado sombrio.

Holly adorava usar sua magia para curar animais feridos, ela tinha uma paixão pela magia indescritível e isso fez com que ela pegasse alguns dos livros da sua avó que ficavam bem guardados pelo seu pai, mas como uma boa observadora ela sabia de tudo que acontecia em sua casa.

Um dos livros que Holly pegou era a biografia que Camille O'connell fez anos atrás contando todas as barbaridades que seu pai fez durante todos os anos de sua vida, claro que ela leu cada página, uma de cada vez sem que ele desconfiasse, e aquilo fez Holly aos sete anos, vê seu pai com outros olhos, duvidar da capacidade dele de ser bonzinho o tempo todo.

Hope e Holly dividiam o mesmo quarto, mas quando Holly queria estudar magia ela expulsava Hope do quarto na bicuda, fazendo ela ir para o quintal pintar alguma obra prima. O relacionamento das duas é um dos melhores de todos, ambas se amavam muito em certos momentos é claro, quando Hope não pegava nada da sua irmã sem permissão.

...

Elijah estava de costas lendo um dos livros da enorme estante que ficava na sala quando Holly se aproximou dele em passos silenciosos ficando a observar os que ele fazia.

"Tio Elijah!" Ela o chamou fazendo ele se virar com uma expressão confusa e ao mesmo tempo um pouco assustado.

"Querida a quanto tempo está aí?" ele perguntou fechando o livro.

"O que está lendo?" perguntou ignorando a pergunta que ele fez a um segundo.

"Hamlet de William Shakespeare, você quer ler?" perguntou mostrando o livro para Holly.

Ela encarou aquele enorme livro a sua frente, depois encarou Elijah que estava esperando-a pegar, mas ela fez uma careta com um sorriso constrangido.

"Não" ela respondeu dando as costas para Elijah.

Caminhando até a cozinha vendo Hope pela porta da cozinha, sozinha pintando, ela caminhou até a porta e saiu descendo as escadas indo até Hope.

"Não quero conversar" Hope disse quando Holly sentou ao seu lado.

"Que pena" pegou uma das folhas de Hope pegando um lápis e rabiscando com a mão apoiada no queixo.

Elas ficaram ali, Hope desenhava enquanto Holly rabiscava o papel entediada, até Klaus se aproximar delas, colocando as mãos nos ombros de Holly, o que fez ela se mexer fazendo que ele tirasse seus braços dela.

"Cansei, tchau" ela se levantou voltando para casa, passando a mão em seus ombros os limpando.

"Sabe o que deu na sua irmã?" Klaus perguntou achando estranho o modo como ela estava agindo ultimamente.

"Não, quer desenhar comigo?" Hope perguntou colocando um papel em branco em cima da mesa insinuando que era para ele sentar.

"É claro" Klaus sorriu e sentou ao lado de Hope.

Em casa Holly viu os dois juntos sorrindo o que desencadeou um pouco de ciúmes sobre como eles eram, apertou os olhos, mas não podia fazer magia graças ao bracelete que ela usava ou então teria explodido os potes de tinta.

Ela deu as costas e caminhou até a sala onde a lareira queimava algumas madeiras, ela se aproximou do fogo retirando o bracelete de seu pulso o jogando na lareira, a vendo derreter.

"Holly, ei, o que está fazendo?" Rebekah se aproximou vendo o que Holly estava fazendo com seu bracelete "Sabe que não pode tirar isso" ela virou Holly agachado ficando em seu campo de visão.

Holly sorriu de lado, parecendo querer aquilo.

"Tia Beks, eu quero a minha mãe" ela respondeu, fazendo Rebekah suspirar pelo fato de saber como Hayley influenciava e fazia falta na vida de suas filhas "Desculpa" disse.

O olhar sombrio apareceu no rosto dela, estreitou o olhar e quebrou o pescoço de sua tia, a viu cair morta no chão, passou por cima do seu corpo caminhando até a porta.

"Eu vou trazer ela de volta" disse dando uma última olhada para sua tia.

GÊMEAS MIKAELSONOnde histórias criam vida. Descubra agora