*hard life* // Luke Hemmings

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Ficamos apenas meia hora naquele lugar mágico. Tínhamos de ir ter a cabana e já não era propriamente cedo. Encontramos uma manta perdida na mala do carro, pelo que a estendemos e deitamos nos nela enquanto conversamos e admiramos o céu estrelado e a lua mais brilhante que nunca.
Por entre as conversas, tentei sacar lhe informações sobre o que seria a minha prenda. O brilho nos olhos dele so fazia a minha curiosidade aumentar, mas foi em vão. Mais uma vez, ele so dizia que esperava que eu gostasse. E mais uma vez a minha curiosidade atingiu o auge.
Quando já estamos dentro do carro e em andamento em direção à cabana, deparo me numa batalha interna em relação aos presentes que lhe comprei. Enquanto estive no shopping a Procura da prenda ideal, parecia que nada era o suficiente.
Até que a encontrei.
Parecia que brilhava de propósito para mim. E a meu ver, com uns ajustes, iria ficar perfeita!
Mas agora não tenho tantas certezas. Ele já tem tantas que pode achar que é só mais uma.
Sei que o meu padrasto me deu ouvidos e que lhe comprou o que pedi, o que vai completar ainda mais a prenda.
Dou as últimas indicações do caminho e finalmente chegamos a cabana.
Assim que abro a porta do carro, a primeira coisa que eu aprecio é o som do rio a correr e o aroma da natureza. Como eu adoro isto.
Só quando sinto Luke do meu lado e as nossas maos entrelaçadas é que abro os meus olhos e aprecio a decoração na minha frente.
A casa era rasteira, de só um andar, toda ela em madeira. Os holofotes do jardim estavam ligados e direcionados para a casa, iluminando a de baixo para cima. Na frentes da casa tem um jardim que se encontra dividido por um caminho de tijoleira, que por sua vez nos guia as escadas da entrada.
Já no cimo das escadas, toco a campainha e segundos depois vejo a porta abrir se.
" amores, já estávamos a vossa espera para começar a abrir os presentes " diz a minha mãe assim assim que nos abre a porta dando-nos espaço para entrar " as vossas prendas já estão todas ao pé da árvore e trouxe umas roupas para cada um de você, assim ficam mais a vontade. Também já está no vosso quarto por isso oupa a despachar que já é meia noite." termina ela quase sem respirar ao mesmo tempo que nos empurra pelo corredor.
" se mãe, boa noite para ti também" bufo quando ela nos deixa na porta do quarto e vira costas.
Em cima da cama de casal encontrava se as nossas roupas devidamente dobradas e empilhadas. Basicamente consistiam num fato de treino cinzento para cada um é uma t-shirt preta básica para Luke e um top branco básico e justo para mim.
Já estava toda a gente na sala. Os meus irmãos estavam sentados no chão do meio da sala a brincar. O meu padrasto e a minha mãe num dos sofas a conversar, a irina e a marta num puf gigante e eu e o Luke sentamos no outro sofá vago, de frente para os meus pais e a direita das meninas.
Do meu outro lado tinha uma lareira que Estava ligada e ao seu lado tinha a enorme árvore de natal, com um monte de embrulhos por baixo.
Luke sentou se ao comprido, meio deitado e abriu espaço entre as suas pernas.
Não exitei em encostar as minhas costas ao seu peito e fechei os olhos com a sensação de ter o coração dele a bater contra as minhas costas e os braços dele a rodarem o meu corpo como se fossem um escudo que me protegessem de todo o mundo lá fora.
" mama, já podemos abrir as prendas? " pede a minha irmã fazendo o seu famoso beicinho.
" se já estamos todos podemos, e começo eu" responde a minha mãe levantando deve dirigindo sr a árvore. Pegou nos seus sete sacos vermelhos e distribuiu um por cada um.
" espero que gostem " disse enquanto se sentava e sorria abertamente.
A minha prenda e a do Luke era uma estadia num hotel com direito a spa na noite de ano novo e ainda umas sapatilhas airmax iguais.
" foi o Luke que escolheu as sapatilhas" informou a minha mãe.
Olhei para Luke que segurava também as suas sapatilhas enquanto sorria também.
" são lindas, obrigada " agradeci sorrindo para ambos.
" agora eu" exclama o meu padrasto enquanto se levanta também.
Mais uma vez, os sacos foram distribuídos por cada um de nós. A minha saca e a do Luke traziam umas skynni jeans pretas iguais. Esta gente deve nos querer siameses. Sabia que a saca do Luke trazia mais uma prenda assim como a minha.
Vi o brilho que se formou nos seus olhos quando ele viu as palhetas. Eram ambas pretas, e enquanto uma era um pinguim a segurar uma tabuleta onde se podia ler 'Hemmings ' , a outra tinha uma imagem nossa. Sabia que a personalização das palhetas tinha ficado cara, mas valeu cada cêntimo pago só por ver a cara de babado do meu namorado.
" são perfeitas! Onde é que as arranjou? " Luke não desviava o olhar das palhetas uma única vez enquanto questionava o meu padrasto.
" a Rosie é que tratou de tudo, eu limitei me a pagar" respondeu com um sorriso brincalhão.
" obrigada aos dois, a sério " agradeceu.
Seguiu se a distribuição das prendas da marta e as da irina.
A irina deu me um colar de prata com o meu nome e a marta uma pulseira com o nome de nós as três. Temos as três uma igual. Ao Luke ofereceram um relógio e um perfume.
Não resisti em gozar de que lhe estavam a mandar a indireta de que ele cheirava mal, mas ele não se deixou ofender e ainda entrou na brincadeira.
" parece que chegou a minha vez mão é mesmo? " Luke deixa um beijo na minha testa e levanta se indo buscar os presentes.
Os presentes que ele ofereceu foram simples mas bonitos. A minha mãe ofereceu lhe uma bolsa. Ao meu padrasto um conjunto de coisas do Porto, o que fez o meu padrasto alucinar. A marta ofereceu um conjunto de brincos e colar e a irina uma restrita.
" era suposto ter te dado isto antes se virmos para aqui, mas com os nervos esqueci me delas dentro do saco" todos soltamos uma leve gargalhada.
Ele entrega me uma saca pequena e dentro da mesma estava uma pequena caixa preta. Retiro a com cuidado e sinto todo o meu corpo tremer. Quando abro a caixa e vejo o seu conteúdo, o meu cérebro para, fico sem saber como reagir. Levo a minha mão a tapar a boca e sinto os meus olhos aguardem. Duas lindas alianças de prata brilham para mim.
Levanto o meu olhar para o Luke que se encontra a minha frente a encarar me. Quero dizer algo, mas a minha voz está presa.
" eu sei que o nosso namoro é recente, mas também sei que é para durar. Sei que mesmo que não o demonstres, estas situações como a que aconteceu com a Taylor te deixam um bocado insegura, por isso quero partilhar contigo esta aliança, para que quem nos veja, quer juntos quer separados, saiba que és minha e que eu sou teu. Quero que o mundo saiba o quão fraco eu fui ao perder o meu coração para ti, e o quão forte me tornei ao conquistar o teu amor. " no fim das suas palavras, Luke tira me a caixa das mãos e coloca a no sofá a minha beira. Pega na aliança mais pequena e desliza a pelo meu dedo anelar, deixando um beijo sobre a mesma quando colocada.
Faço o mesmo com a dele deixando também um beijo nela. Agarro na sua cara com ambas as minhas mãos e deixo um beijo demorado na sua testa, sussurro um ' amo-te ' e beijo os seus lábios.
" acho que agora sou eu " olho novamente para a aliança que se encontra na minha mão e levanto me indo de encontro aos meus presentes. Pego primeiro nos que estão destinadas aos meus irmãos e entrego lhes os seus brinquedos novos, tal como todos tem feito. De seguida pego na do meu padrasto e entrego a. Vejo a adoração estampada na cara dele quando vê os bilhetes para o jogo do ano. Sabia o quanto ele queira ir ver este jogo, mas que era demasiado unha de fome para dar o dinheiro por ele.
De seguida entreguei a da minha mãe. Um disco de vinil encontra
Se dentro do saco para ela juntar a sua coleção, e junto do disco vem um conjunto de louças de chá inglês que comprei quando fui ao casamento da Chelsea.
Depois de vários agradecimentos por parte dos dois, entrego os embrulhos da marta e da irina.
Vejo as desembrulhar o mais rapidamente possível e não evito em rir me ao ver a cara delas de espanto, fazendo um sorriso rasgar na minha face.
" tu estás parva? Estes sapatos custam um dinheirão " berrou irina.
Abano a minha cabeça negativamente enquanto penso que realmente, esta miúda não mudou nada, continua a falar aos berros como sempre.
" tu estás definitivamente louca" afirma marta.
" Vocês merecem. Apesar de toda a porcaria que eu sempre diz, Vocês nunca me deixaram por isso não, não estou louca" respondo com um sorriso.
"obrigada" agradeceram em conjunto.
" e agora a do Luke " o nervosismo começa a correr Galope pelas minhas veias fazendo a minha adrenalina aumentar.
Vou até atrás da árvore e com algum esforço levo o grande embrulho até Luke.
Os seu olhos esbugalhados e a sua expressão de criança de cinco anos a receber um doce, tornam no num dos seres mais adoráveis do mundo.
As suas mãos apressadas a tirar o grande laço e a rasgar o papel de embrulho rapidamente.
" oh meu Deus " ele solta quando vê o conteúdo da caixa.
Depois de aberta, Luke retira a sua nova guitarra da caixa e coloca a no seu colo, admirando a.
Vejo o passar ao de leve its Seus dedos esguios pelo Seus nome gravado na guitarra.
A guitarra era toda em preto, ev as extremidades brancas e com ' Luke ' escrito com letra trabalhada também em branco
" gostas? " pergunto expectante.
" adoro! É perfeita" diz com os olhos brilhantes.
Pousa a delicadamente no espaço vago do sofá e vem até mim. Da me um abraço apertado enquanto agradece repetidamente no meu ouvido.
" ainda bem que gostas te" suspiro contra o seu peito, puxando o mais para mim.
" eu adorei, mas a melhor prenda de todas e acordar todos os dias do teu lado sabendo que és minha, e que eu sou teu"