Se lembrando de pequenas frases, um calor imediato subiu o corpo de Hina, lhe fazendo subir as escadas em busca de um amparo de seu namorado. Enquanto caminhava, sua mente navegava pelos comentários anteriores. Já havia passado algum tempo desde que se provocavam e no fim apenas seguiam na mesma linha, nunca terminavam o que começavam. Ter tocado no assunto de "DD júnior" trouxe uma grande vontade de encerrar todas essas provocações momentâneas, trazendo-as para uma finalidade.
— Me empresta uma blusa sua? — Ditou Hina, retirando sua blusa preta e deixando a mostra o sutiã vermelho quase nu com rendas bufantes.
— Claro, mas não acha melhor ficar sem ela? — Respondeu Jungkook a provocando, encostando-se ao batente da porta e pondo sobre Hina um olhar penetrante, que por si só, já mostrava que suas intenções eram recíprocas.
Jungkook levantou o olhar sobre Hina e analisou todo o seu corpo. O ato de se mostrar minimamente a ele fez com que o mesmo se preparasse para sentir e fazê-la sentir algo excitante, penetrante e gostoso, algo que o mesmo desejaria jamais parar.
— Deseja que eu fique sem? — Perguntou Hina ao se virar e pousar suas mãos sobre a barra do curto short que usava enquanto seu namorado caminhava lentamente até ela.
Sua cintura foi agarrada com uma certa força fazendo com que seu corpo soltasse uma pequena estremecida.
— Seria uma ótima visão — Ditou Jungkook com um sorriso de lado se aproximando do rosto de Hina. A jovem fechou os olhos na esperança de que seus lábios fossem selados. Ao invés disso, ele repousou as mãos sobre o couro cabeludo dela, descendo o rosto em direção ao seu pescoço depositando ali um breve suspiro, fazendo-a se arrepiar por completo, deixando, em seguida, leves mordidas enquanto sentia o corpo menor se remexer em seus braços.
Ao perceber a corrente elétrica de excitação que exalava do corpo de Hina não conseguiu segurar a enorme necessidade de contato, o que fez com que Jungkook a prendesse sobre seu corpo e sentisse o impacto da parede em suas costas. Acabou tão forte e repentino que trouxe para ambos um sentimento de puro êxtase.
— Você sabe o que seria melhor agora? — Suas presas passaram brevemente sobre o pescoço da garota, arranhando e a excitando mais e mais — Se você fosse como eu, para que as moléculas de seu corpo sentissem o meu toque, para que você pudesse ver até os pequenos fios do seu short quando eu arrancá-lo de você... Mas fique tranquila — O rosto de Jungkook chegou cada vez mais perto do ouvido de Hina e de forma grave e excitante continuou — Eu vou te fazer enlouquecer e gritar de tanto prazer.
Ambos se focaram tanto na rajada de adrenalina, que arrastaram seus pés sobre o tapete antigo do quarto. A blusa de Jungkook que antes estava em seu corpo se encontrava enrolada em seu punho. O clima era tão intenso quanto os outros que tinham anteriormente - melhor até -, e ambos não conseguiam entender como passaram tanto tempo sem ao menos fazer isso, correndo em círculos beligerantes sem fazer nada a respeito.
Em um movimento frenético, Jungkook derrubou o candelabro da cômoda ao lado, empurrando Hina para cima dela, deixando-a inclinada para o namorado que ergueu os olhos, soltando um sorriso malvado.
As pernas de Hina se abriram facilmente e Jungkook se encaixou entre elas, voltando a trazê-la para mais um beijo ardente. Agora eles estavam se mexendo mesmo, retirando o restante das roupas que os incomodavam, os lábios de Hina entre os dentes de Jungkook, a moldura do retrato chacoalhando contra a parede quando a cabeça de Hina batia nela. Tudo fazia Jungkook se excitar ainda mais.
O beijo quente se iniciou. Mãos, lábios, língua e excitação reinavam sobre ambos, de tal forma que faziam o quarto tomar um incandescente calor que unicamente fluía em seus corpos. Sem piedade, Jungkook mordeu com força o lábio inferior de Hina, fazendo-a soltar um longo e rouco gemido interno, o que fez o garoto perder completamente a sanidade e jogá-la com força na cama. Pôs-se em cima de Hina e de forma intensa traçou o caminho de suas mãos em um de seus seios. Fazendo uma pressão tão forte que a fez gemer jogando todo o seu fôlego para fora.
Hina estava tão desesperada, extasiada e perdida, que seu corpo queimava como brasa acesa, o que fazia suas veias saltarem e a corrente sanguínea ficar ainda mais forte. Essa sensação não era a corrente do que aconteceria no final e muito menos as maneiras impensáveis de como Jungkook queria fodê-la, mas sim, no momento, as carícias e rigidez conforme ele apertava os dedos sobre todo o corpo da garota, a forma com que sua língua traçava caminhos sobre seus lábios, pescoço e finalmente coxa. O corpo de Hina se derretia a cada toque e cada som rouco que saía da boca de Jungkook, pois a maneira executante transformava cada segundo quente em um longo orgasmo mental.
— Gosta de me ver assim? Em cima de você? — o garoto iniciou novamente um caminho perigoso sobre o corpo de Hina — Te fazendo gemer com o meu toque e se arrepiar com a minha língua quente? — Jungkook desconhecia a palavra "limite" naquele momento, ultrapassando 80% dele e de forma rápida já tinha retirado os shorts da Hina, deixando-a apenas de roupas íntimas.
A adrenalina estava tomando conta do corpo da garota, grandes correntes de arrepio se faziam presentes e, de forma clara, seu sangue estava ficando ainda mais vívido para a visão de Jungkook. A cada toque, suas presas ameaçavam se tornar evidentes. Ele desejava transformá-la e fazê-la dele naquele momento. "Não, eu não posso mordê-la". "Não posso me alimentar dela"... "Mas eu quero tê-la para mim". Os pensamentos corriam em um forte e determinante ritmo na mente sensível do garoto, o que o fez se jogar contra a parede.
— Para! Não podemos. Se por algum acaso eu te morder... Você morre... por culpa minha!
Por um lado, ele tinha razão... Mas ela acabou se perdendo diante a súbita tristeza que tomou conta daquele momento.
— Como? Você aguentou por tanto tempo... Como não pode aguentar um pouco mais? — Questionou Hina olhando-o encostado na parede.
Jungkook sentia ódio, não pelo que era ou pelo que poderia fazer. Ele jamais sentiria vergonha de sua origem. Mas, por uma fração de segundos, recobrou a consciência de que não poderia transformar o amor de sua vida. Não poderia mostrá-la tudo que há de fascinante neste mundo e, principalmente, por saber que aquilo sempre entrava em torpor no relacionamento.
— Por que não é assim que as coisas funcionam, você não entenderia.
— Então tenta me explicar — Ditou Hina levantando da cama e andando em direção ao vampiro.
— Quando estamos agindo normal, sem nenhuma tensão sexual, o seu sangue não bombeia forte, a adrenalina não se torna presente e você não fica com o corpo extremamente quente... É muito excitante para mim, você não sabe as formas de como eu poderia te beijar, como poderíamos rodar por toda esta parede e quebrar todos os móveis deste quarto! Mas rodar pela parede e quebrar os móveis acabariam te deixando toda roxa e se for para fazer isso que seja comigo chupando todo o seu corpo... Mas eu não posso sequer te morder Hina, a maldição faz você morrer para sempre caso meus dentes toquem seu corpo.
Um enorme arrepio subiu por todo o corpo da garota. Seu melhor devaneio era vislumbrar a língua de Jungkook caminhando sobre seu corpo e, principalmente, sentir suas presas pairando sobre seu pescoço. Seria como uma injeção de adrenalina, ao lado do perigo de sua morte e contra tudo que Denise imaginaria que ambos viveriam, como um casal que vive em castidade. Hina não queria ser incompreensível e não seria, pois apesar de tudo, ela sempre o amaria e entendia que tudo aquilo fora feito por ela e pela segurança dela, para que junto a maldição, ela não se desfaça como pó.
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Última Chance • JJK Jeon Jungkook
Fanfiction(CONCLUÍDA) Por mais que a neve se fizesse presente na pele sobre-humana do vampiro, ele não sentia frio e muito menos arrepios. Ele era o sinônimo de frieza, frigidez e algidez; enquanto também era uma mistura perfeita de insensibilidade e indifere...