Olá bebês! Cá estou eu novamente, tentando trazer uma obra melhor pra vocês, espero que eu consiga, dessa vez! Fiquem a vontade pra comentar é votar pra dar uma forcinha! Prometo que amanhã apareço com alguns capítulos.
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Ashley
Estava na casa de Hayla, envolta de roupas, sapatos e acessórios, minha mente se encontrava longe daquela pequena bagunça, estava em uma outra, enorme: minha vida.
Depois de meses limpa e tentando ser a mãe exemplar, Debora recaiu novamente às drogas e claro, a se envolver com homens detestáveis por dinheiro. Como se não bastasse saber disso, tenho que me conformar em vê-la fazer tudo isso na nossa casa, além de precisar ficar na minha, para que seus dignos clientes não resolvam que querem... um extra. Pensar nisso me dá ânsia, assumo que é um dos motivos de eu ter uma vida sexual tão... seletiva e restrita, eu peguei nojo de sexo como eu o conheço: violento, humilhante e muitas vezes, não consensual.
Lembro perfeitamente de sua expressão na noite anterior, prestes a apanhar, ou coisa pior, graças a Deus o brutamontes foi, com certa dificuldade, paralisado por Mike, nem sei o que faria se ele não estivesse comigo.
_Ash?.... Ashley, você está bem? _ouço a voz de Hayla, abafada pela altura absurda dos meus pensamentos e medos.
_Estou... eu... só não consigo esquecer, pequena _suspiro baixinho e abaixo a cabeça, ela abre a boca para me consolar, me faço de forte e sorrio a interrompendo _Não quero falar disso, Hays, mas o que você dizia?
Vejo-a hesitar em falar, sorrio gentil e nego.
_Não se preocupe, pode falar, é sobre a roupa para hoje? _finalmente noto um vestido tubinho em frente ao seu corpo, da cor vermelho bordô, de alcinhas e justinho _Vai ficar perfeito!
Principalmente com os sapatos que Mike te presenteou aquela vez! _digo mais animada e ela parece se aliviar, um pouco pelo menos _Então... você já pediu pro chefão?
_Pediu o que pra quem? _quase pulo de susto ao ouvir a voz grave _A resposta é não _diz ao observar a filha.
_Mas papai! A gente nem pediu ainda!
_Com esse vestido minúsculo nas suas mãos? Boa coisa que não é _resmunga, suspiramos.
_Papaaai, a Ashley tava tão ansiosa! Ela não vou na festa de calouros no ano dela! Agora podemos ir juntas!
Golpe baixo, Hayla Gabriely, golpe baixo.
Vejo-o dividido e intrigado, mordo o lábio e respiro fundo antes de falar.
_Ano passado eu estava trabalhando, senhor, hoje eu consegui trocar com um... colega _respondo sem graça _eu quase não consigo sair à noite por causa disso, seria muito especial se a Hays fosse comigo _falo tímida.
Ele se recompõe e limpa a garganta.
_Deixe-me adivinhar, senhorita, agora você vai pedir pra que minha filha durma na sua casa, quando na verdade vão sair por ai fazendo sabe-se lá o que e com quem.
Arregalo os olhos e nego freneticamente.
_Não, senhor! Eu trago ela em segurança no horário que decidir... não bebo muito, e Mike pode dirigir _Talvez Charlie, meu irmão de coração, mas isso ele não tem que saber, ciumento do jeito que é.
_Acho que está escondendo algo, senhorita... _arqueia a sobrancelha e prendo a respiração, claro que estou, o fato de que Hayla não pode pisar a menos de 300 metros da porta da minha casa, eu NUNCA a colocaria nessa situação.
_E-eu... é que não pretendo dormir em casa senhor _me arrependo na mesma hora, ele vai entender tudo errado!
_Di-digo, vou dormir na casa de uma amiga, não é o que pareceu! Minha casa... hm... é em uma rua bem... deserta, não gosto de chegar sozinha!
Ele com certeza não acreditou em nadinha, mas não disse nada.
_Eu busco, as duas, e te deixo na sua casa _merda, não mesmo! Hayla intervém.
_Papai... acho que é um jeito desajeitado da Ash de fazer você deixar ela dormir aqui!
Desconfiado, ele concorda, para minha surpresa, eu sempre tive a impressão de que ele não confia em mim.
_Então, às uma, eu busco vocês.
_Uma?? Eu ia pedir às quatro!
_Duas.
_As três! _Hayla implica e ele faz cara feia.
_Por favor, senhor, essas festas começam tarde.... _ele suspira pesado e concorda novamente.
_Eu juro, se às três, as duas não estiverem me esperando, eu entro nessa maldita festa.
Arregalamos os olhos juntas, negando.
_Pode deixar, senhor Bolt! Ficaremos esperando _digo apressada, ele deve saber bem o que vai encontrar nessas festas de faculdade, agora, ver, são outros quinhentos.
_Você fala como se conhecesse muito bem esse tipo de lugar!
Sorrindo prepotente, o Bolt pisca divertido.
_Eu tive minha época, filha. _ vejo Hayla ficar vermelha e fazer um fico enorme, o que ele tinha de ciúme por ela, ela tinha por ele!
...
Terminamos de nos arrumar for volta das dez e meia, eu usava uma saia xadrez branca e preta, de cintura alta, indo até a cima da metade das coxas, bem justinha, em conjunto, um cropped preto de alcinhas com decote V um pouco fundo. Nos pés, um coturno de salto, preto.
Hayla havia posto o vestido vermelho, apostou em uma maquiagem mais pesada nos olhos e um batom nude na boca, enquanto eu apenas fiz um gatinho, coloquei cílios e nos lábios um batom vinho.
Vamos até a sala, onde senhor Bolt se encontrava, sentado no sofá, prestando atenção no celular, ao sentir nossa presença, percebo um olhar interessado em mim, me olhando por inteira, mordo o lábio meio sem graça, e ele desvia o olhar para a filha, este logo fecha a cara, oh homem ciumento!
_Vai assim? Não está muito...
_Sexy? Foi a intenção! Por mim eu usaria um decotão que nem a Ashay, mas não tem nada aqui _faz bico apertando os seios médios, é incrível essa intimidade que eles têm.
Observo-o olhar de volta pra mim e engolir a seco, então entendi: ele tinha medo que olhassem para sua bebê, com o mesmo olhar faminto que ele ME olhou.
Ouço o resmungar algo sobre Deus dar uma filha bonita que dá trabalho e dou uma risadinha, pegando na mão de Hay.
_Papai, para de reclamar, e vamos!
...
_Pelo amor de Deus, vocês sabe o que vou dizer, não beba muito, nem chegue perto de drogas, de preferência, não fale com estranhos.
Hayla revira os olhos.
_Pai, como é que eu vou conhecer as pessoas sem falar com elas?
_Isso mesmo.
Reviramos os olhos e ele suspira.
_Certo, tome cuidado, qualquer coisa me ligue que eu venho correndo, se for beijar alguém, limpa esse batom, eu realmente não quero saber.
Minha amiga ri divertida e beija a bochecha dele, saindo do carro, me deixando sozinha no banco de trás com o Deus grego.
Me apresso em sair, sem saber o que falar...
_hm... tchau, obrigada pela... carona, prometo que vou cuidar dela _digo gaguejando e ele ri baixinho.
_De nada, senhorita, eu conto com isso.
Entramos na festa, apresento algumas pessoas do curso de moda, curso em que a Hays se matriculou, enquanto eu fazia artes visuais. Estávamos conversando com o pessoal, conhecemos alguns calouros, até que alguém nos agarra, as duas de uma vez, olho assustada e vejo Mike.
_Vocês estão tão gostosas! Nem acredito que o chefão deixou!
_A Ash tem os charmes dela, nem meu pai resiste _brinca e eu fico vermelha, se ela soubesse o quanto eu queria, lá no fundinho, secretamente, sabendo que não devo, que o papai dela caísse no meu charme...
_Vamos, os Barmans daqui estão um pecado _ri e eu sei exatamente de quem ele fala: Charlie, um garoto um ano mais velho que minha bebê, crescemos juntos, sua falecida mãe era o maior exemplo de maternidade que tive...
_Já estava dando em cima dele de novo?
_Eu tenho certeza que ele no mínimo é bi, Ashley! Aquela cara de pegador de garotinhas não me engana!
Rio alto com sua afirmação, e vamos indo ao bar, onde Charlie atendia algumas garotas que davam em cima dele. Quando percebe, olha para nós, mantendo a maior atenção na minha amiga, sorrio com a ideia, não tive tempo de apresenta-los ainda, ano passado, ele viajou o país todo com a avó, ajudando-a a tratar o câncer, que infelizmente tirou a vida dela...
Me aproximo e puxo Hays comigo.
_Char! Essa é minha bebê, lembra que disse que nos conhecemos pessoalmente?
Ele sorri largo e concorda, saindo de trás do balcão por alguns segundos pra me abraçar apertado, aperta a mão de Mike um pouco sem graça, seguro a risada com isso. Então, ele abraça a garota de cabelos marsala por um momento um pouco longo demais, a solta e sorri galanteador.
_É um prazer! _volta para o balcão, puxando papo, especialmente com ela, sorrio e vou puxando o Mike, que vai a contragosto comigo até uns amigos, de onde estávamos, dava pra manter os olhos nos dois.
Dancei bastante, cantei, bebi, até troquei telefone com um cara muito gato, ao chegar perto do horário de ir embora, encontro o casal aos beijos, Charlie não usava mais o uniforme, devia ser o pós turno dele já.
_Pombinhos, temos que ir!
_Já?? _perguntam juntos e eu mostro o relógio do celular, duas e meia.
Hays suspira e da mais uns beijinhos nele, limpo seu batom rindo de sua situação e ajudo-a a arrumar o cabelo.
_Seu pai ia surtar se te visse assim _e no fundo, eu queria que ele surtasse se EU estivesse no lugar dela.
Saímos com Charlie nos acompanhando, obviamente fico de vela, haviam bastantes pessoas do lado de fora, algumas bebendo, outras se pegando e afins. Falar nisso, Mike me abandonou por algum par de calças recheadas por ai!
_Eu posso levar vocês...
_Maninho, você realmente não conhece o pai dela.
Poucos segundos depois, eles já estão se pegando de novo, eu mereço!
_Hayla Gabriely Meyne Bolt!
É, agora fudeu, se ele não queria saber que ela deu uns beijinhos, imagine como ele está de ver as mãos de Charlie na bunda dela!
_Senhor Bolt/ Papai! _Hayla e eu exclamamos surpresas, ainda faltavam uns vinte minutos para o horário combinado!
_Você não iria vir às três? _Hays resmunga envergonhada e ele revira os olhos.
_Como se eu conseguisse dormir com vocês duas bebendo e fazendo não sei o que por ai! Mas que sem vergonhice é essa Hayla? Garoto! Tire as mãos da minha filha, porra.
Charlie, que parecia atônito, finalmente se afasta da bebê do papai.
_S-senhor _firma a voz após gaguejar _Eu juro que não desrespeitei sua...
_Chega, eu não quero ouvir!
_Pai... _resmunga séria _Escândalo não... _segue o olhar para os poucos curiosos que esperavam uma treta para comentar, bando de urubu!
_Pro carro. Agora.
Minha amiga bufa e puxa Charlie novamente, lhe dando um abraço e sussurrando em sua orelha. Olhando para meu irmão com cara de culpa, ela segue para o carro, senhor Bolt olha seriamente do garoto para mim e vai até o carro parecendo puto da vida, oh homem ciumento! Por isso não tem namorada!
_Eu juro, se você rir... _Digo ameaçadora e Char suspira.
_Eu nunca riria de uma situação dessa, Ashay, você sabe, só acho que estraguei qualquer chance de amizade ou qualquer outra coisa com ela... ela se meteu em encrenca por minha causa. Se ela ainda quiser, passa meu número pra ela _me abraça olhando atrás de mim, beija minha bochecha e sussurra _Agora vai, o cara ta me olhando como se fosse arrancar minhas mãos com uma faca de serra _faz careta, me fazendo cair na risada e dar um tapinha nele.
_Se cuida maninho! _vou ate o carro.
"Ele não é pra você, Gabriely, você nem conhece! E olha lá, há poucos minutos estava te agarrando e já parece estar se jogando na sua amiga"
_Hays, se importa se eu dormir na casa de outra pessoa? Eu não acho que... eu seja bem vinda agora.
Ela suspira e antes de consiga responder, seu pai se intromete.
_Você não vai com o garoto, vai?! _Diz ríspido _Você está em minha responsabilidade _reviro os olhos _O cara trabalha em um lugar desse...
_Primeiramente, meu IRMÃO não estava dando em cima de mim, pelo contrário, como o garoto descente que ele é, pediu desculpas pela situação toda, segundo, não venha julgar um trabalho como qualquer outro, eu também trabalho em lugares assim, e terceiro, eu não vou.
_Entra. Nesse. Carro. Agora. _ diz meio perturbado, olho para minha amiga que dá de ombros e estende os braços para mim no bando de trás, suspiro, pensando no que fazer.
_Ash, ele não vai sair daqui sem você... ele é meio surtado as vezes _sussurra a última parte, me fazendo rir, me dou por vencida e entro.
_O senhor, saiba que só estou indo por Hayla _ resmungo abraçando-a, que acaba dorminho pelo caminho, que graças a Deus foi silencioso. Quando ele guarda o carro, desço para ajudá-lo a abrir a porta da frente, já que este carregava sua filha.
_Amanhã precisamos conversar sobre... _o corto.
_O senhor sabe bem que não fizemos nada de errado, além do mais, aceite que sua filha cresceu _resmungo andando na frente até o quarto da pequena, esperando que ele chegue com ela.
_Arrumei o quarto de hóspedes... mas se quiser dormir aqui...
Concordo, primeira coisa sensata que esse louco falou hoje!
_Ficarei aqui com ela, obrigada _ele sai em silencio e fecha a porta, suspiro em alívio e tiro minha roupa, ficando apenas de calcinha, percebo que não trouxe pijama, além disso, um de Hayla não passariam da minha panturrilha! Não me sinto muito segura assim, uma vez que minha própria casa é propensa a assédio, durmo de porta trancada e nunca nua... enfim, o trauma.
Depois de um tempo, consigo dormir, mas nem em sonho aquele homem saía da minha cabeça: primeiro discutíamos incansavelmente, as cenas são cortadas, creio que falávamos sobre seu ciúme sem igual. De repente, estávamos em amassos fervorosos, deixando meu corpo quente, quando acordo e percebo ser um sonho... fico frustrada e percebo estar extremamente molhada, eu só posso ter algum tipo de problema mental!
Me levanto e cubro-me com uma coberta, já que não possuía roupas, olho ao corredor e percebo estar tudo escuro e vazio, vou ao banheiro com intenção de apenas fazer xixi, deixo a coberta dentro da pia e me olho no espelho, ao lembrar de seu toque possessivo e seu calor em mim, sinto meus mamilos endurecerem, os acaricio com as duas mãos, mordendo o lábio, aperto meus peitos e fricciono meus dedos nos bicos, sentindo um calor muito bem conhecido entre minhas pernas.
Acarinho o caminho dos meus peitos até entre as coxas, receosa, deixo que a mão entre sob a calcinha de renda, passo os dedos levemente pelos pequenos lábios, sem abri-los, ainda meio tímida, a ideia de fazer isso pensando no dono da casa, que dorme ao quarto ao lado, apesar de assustadora, me excitava para caralho.
Cuidadosamente, abro os pequenos lábios e roço a ponta dos dedos sobre meu clitóris inchado e vou descendo, até encontrar minha entrada totalmente lubrificada, com a outra mão, me apoio à bancada da pia, esfrego minha mão ali, sem pressa, quando a lentidão dos meus movimentos começam a me frustrar, enfio meu anelar e médio com força em minha boceta, solto um gemido talvez alto demais para quem fazia tudo escondida, mas ao lembrar dos olhos de Luke me almejando com desejo, mando tudo para o alto, imaginando que seria sua mão ali, quem sabe aquela boca carnuda tão convidativa, mordo o lábio, começando a bombeá-los em mim, forte e rápido, em um ritmo frenético, abro mais minhas pernas, empinando a bunda, desejando que ele estivesse prestigiando aquela cena, tenho a impressão de ouvir uma porta se abrir, mas ao não ouvir passos ou qualquer outro som, imaginei que fosse imaginação que o medo de ser pega proporcionou.
Fico em silencio por alguns minutos, ofegando mais do que gostaria, a resposta que recebo de volta como resposta o mais puro sossego, sorrio com minha bobeira e volto a me penetrar, com mais força, deixando que meus gemidos saiam, me esfrego contra a pia e viro de costas, sento-me na bancada gelada, que me faz arfar, abro bem as pernas e me esfrego sem vergonha sobre o mármore, rebolando e quase quicando em meus dedos, sinto uma pressão gostosa em meu ventre, uso a outra mão, esfregando a palma em meu clitóris, tentando conciliar o movimento de ambas, com movimentos laterais intensos, até um pouco violentamente, mas eu não me importava, só queria chegar ao mai intenso prazer, com a mente bagunçada e embaraçada, não consigo pensar em mais nada além de senhor Bolt me fodendo com força, consequentemente...
_L-Luke... ah... meu Deus meu Deus... _sussurro sentindo um prazer arrebatador, fecho os olhos com força e arfo descontroladamente, fico completamente aérea, sentindo as ondas de prazer escorrerem por meu corpo todo, quando me dou por mim, arregalo os olhos, não acreditando no que havia feito, embora tudo aquilo só tenha me feito desejar mais, eu estou ferrada.~~Luke~~
Não conseguindo dormir de forma alguma, fico olhando o teto por algum tempo, já eram cinco da manhã, logo clarearia o dia e ai que não conseguiria dormir mesmo, desisto e sou distraído por um som vindo do corredor, me levanto atento e saio do quarto, silencioso, percebo que a porta do banheiro se encontrava fechada, uma das meninas deve ter acordado, fico parado em frente meu quarto para ter certeza, em silêncio, quando resolvo entrar novamente, o som volta a se repetir, quando reconheço-os como gemidos, que definitivamente não são de Gabriely, para meu alívio, aquela voz não era dela, mas isso significava...
Me aproximo com as pontas dos pés, respirando fundo, é impossível aquela garota estar com alguém, ela não seria tão sem noção... pensar nisso me deixa ligeiramente incomodado, não por respeito à minha casa, mas... por outra coisa. Paro em frente ao banheiro, percebendo que os gemidos são apenas dela, nenhuma outra voz ou respiração pesada, e convenhamos, nenhum cara conseguiria ficar tão silencioso transando com uma garota como ela... sabendo que deveria seguir meu caminho, permaneço imóvel ali, cada vez mais excitado quando seus sons se tornam mais altos e desesperados, com toda a culpa do mundo, me percebo me acariciando, já duro, sobre o short, ela não pode fazer isso comigo!
Aperto meu pau com força ao perceber o quanto ela estava perto, como eu gostaria fazê-la gozar, com aqueles gemidos gostosos, em outra situação, onde a garota que mexe tanto com meu pau não fosse melhor amiga de minha filha... suspiro frustrado e me viro para voltar para o quarto, eu não deveria estar ali. Mas então, fico atônito com as palavras que saem do cômodo, em meio a suas lamúrias:
"L-luke, ah... meu Deus, meu Deus" saio do transe, percebendo que minha garganta secara, sigo rápida e silenciosamente para a cozinha, pego uma garrafa de água e me escondo na sala de jantar, totalmente em breu, iria esperar que entrasse no quarto e me enfiaria no meu, não sairia de lá até saber que esse pecado, enviado pelo próprio satanás para me enlouquecer, estivesse bem longe daqui, por mais que quisesse, e que parecesse ser recíproco, seria o maior erro da minha vida.
A luz da cozinha se acende, consigo ter visão sobre ela, ainda que bem escondido na penumbra da sala de jantar, mas em segundos escuto um gemido, diferente dos outros, de dor, e o barulho de vidro sendo quebrado, me levanto imediatamente e corro até ela, que parecia ter visto um fantasma, percebo que ela olhava em direção a mim, antes mesmo de ter me levantado, merda...
_Ei... _tento soar casual, parabéns Luke, você parece um adolescente.
_S-senhor Bolt, A-ai, eu prometo que vou limpar tudo e...
Reviro os olhos e pego suas mãos, que tentavam recolher os cacos.
_Você está bem? _ ajudo-a a se levantar, já que estava agaixada, seu pé estava bem feio... _Consegue andar? _ela concorda, entretanto geme de dor ao ficar de pé.
_Eu... hm... não _suspira frustrada _obrigada... _resmunga quando eu a apoio em mim, mas solta um gritinho quando a peguei no colo, aproveito para sentir seu perfume, ela cheirava tão bem... levo-a para sala e sento-a no sofá.
Saio para o quarto e pego a maleta de primeiros socorros, voltando quase correndo, preocupado.
Me ajoelho em sua frente em silêncio, tiro os cacos com uma pinça, limpo com álcool e faço um curativo. Ela segurava uma coberta grossa ao seu corpo.
_Está com frio? _ faço careta e me ajoelho em sua frente, analisando o estrago, vejo-a segurar o cobertor mais forte, então a ficha cai quando ela fica em silêncio, petrifico _você não está sem roupa, está? _pergunto sem filtro, sabendo que não deveria fazê-lo _eu... já volto _me levanto e volto ao quarto, a respiração pesada, essa mulher vai me matar.
Procuro uma roupa que caiba nela, combinemos que ela era uma Puta de gostosa, seios e coxas fartos, a bunda grande, eu sou musculoso, mas aquilo é demais, uma camiseta de botão minha não fecharia em seu peito. Pego uma camiseta gola V e um short de futebol, apesar de achar que não passaria em suas coxas deliciosas.
Volto para a sala e estendo a troca de roupa para ela, que parecia uma pimenta.
_O-obrigada.
_venha, vou te levar ao banheiro _ pego-a no colo novamente, ela suspira e se aconchega, meio sonolenta, cafungando em meu pescoço, e como um adolescente, me arrepio inteiro, deixo-a em frente à porta, me encostando à parede, deixando minha mente viajar para momentos antes, definitivamente estou ficando louco.
Minutos depois, ela sai do banheiro, surpresa por eu ainda estar ali, e tímida, saio de um transe para entrar em outro: seus peitos estavam muito salientados naquela camiseta, acho que ela em minha roupa virou um desejo carnal meu... além disso, provavelmente os shorts não serviram, como imaginei, e aquelas coxas estavam quase todas para fora.
Respiro fundo e pego-a no colo.
_eu poderia ir andando daqui, senhor Bolt...
_Me chame de Luke, Ashley, fica bem em sua voz _digo extasiado por sua beleza e perfume, quando chego em frente ao quarto de Gabriely, hesito por alguns segundos em soltá-la, ela parece na mesma hesitação.
Finalmente a coloco no chão e sorrio de leve.
_Boa noite, Ashley.
_Boa noite, Luke.
Assim, saio em disparada para meus aposentos e me encosto â porta quando a tranco, VERGONHOSO Bolt, achar a garota bonita ok, agora ficar desse jeito por saber que ela estava gemendo pra você...
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Render-se a Liberdade (versão 2)
RomanceAshley, depois de finalmente conhecer sua amiga virtual, após oito longos anos, conhece, também, o pai dela, Luke Andrew Bolt, um Dom cuidadoso, mas severo, que luta para esconder seus fetiches e modo de vida de sua bebê. Entretanto, a melhor amiga...