the parseltongue twins: year four

10: leis, direitos e ética

Os alunos finalmente se acalmaram em relação à sua obsessão pelo Torneio Tribruxo, para grande decepção dos gêmeos Weasley e alívio dos professores. As lutas diminuíam a cada dia até que finalmente pararam, novas apostas não estavam mais sendo feitas e ninguém mais parecia particularmente interessado em adivinhar quem seria o campeão. Afinal, ninguém teria chance de entrar até o final de outubro. Quem sabia quem poderia acabar mudando de idéia sobre querer entrar até então?

Infelizmente, a atenção de todos foi direcionada para Dumbledore e Grindelwald, que mais uma vez entraram nos jornais. Houve um avistamento confirmado no norte da Eslovênia quatro dias no início do ano letivo, e toda a Europa bruxa estava em alerta máximo. Eles ainda tinham que fazer um movimento além de serem vistos - e, no que dizia respeito à maioria, serem responsáveis ​​​​pelo ataque à Copa do Mundo -, mas seus rostos na primeira página de todos os jornais deixavam todos nervosos.

"Oh, honestamente," Pansy reclamou uma tarde quando todos eles ouviram outra conversa meio sussurrada sobre a dupla perigosa. “Todo mundo está sendo tão dramático. Não é como se eles tivessem feito alguma coisa desde que Grindelwald saiu da prisão. Informe quando eles finalmente fizerem alguma coisa.”

“Eles vão eventualmente,” Theo insistiu, parecendo quase preocupado com isso como ele estava com suas notas. "É só uma questão de tempo."

Pansy revirou os olhos. “E eu ficarei apropriadamente horrorizado quando eles o fizerem. Por enquanto, porém, não há motivo para entrar em pânico com o mero avistamento deles – especialmente quando o avistamento foi em outro país.”

“Não faz mal estar preparado para quando isso acontecer,” Hydrus apontou apesar de saber que não havia chance de influenciar a opinião de Pansy. Havia poucas coisas preciosas neste mundo que a preocupavam.

“Estou sempre preparado para um ataque,” ​​foi a resposta enigmática de Pansy.

Hydrus não tinha certeza se queria saber o que ela queria dizer com isso, mas decidiu acreditar na palavra dela mesmo assim.

Felizmente, havia muitas outras coisas em que se concentrar para que eles não passassem todo o tempo se preocupando com Dumbledore e Grindelwald. Suas aulas haviam começado e havia muito o que aprender. A maior parte era até interessante, e mais alunos pareciam genuinamente focados em suas aulas do que nunca.

Os NOMs não aconteceriam até o final do ano letivo seguinte, mas a dificuldade do que Hydrus e seus colegas estavam aprendendo já havia começado a aumentar em preparação para os exames aparentemente distantes. O dever de casa de Transfiguração se tornou muito mais longo e exigia muito mais explicação da teoria do que antes, e Feitiços quase dobrou o ritmo em que estavam aprendendo novos feitiços. Não era tão insuportável quanto o ano dos alunos de OWL e NEWT estava indo, mas mesmo assim foi um ajuste e tanto.

E assim, foi com um suspiro de alívio que Hydrus se sentou em sua mesa na sala de aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ele sabia que não teria que temer ser sobrecarregado nesta classe. Remus – que ele sempre chamava de Professor Lupin na escola – era um professor paciente e meticuloso que seria mais do que flexível se os alunos precisassem de ajuda extra para acompanhar o aumento da carga de trabalho deste ano.

Mas meticulosidade e paciência não eram as únicas virtudes do Professor Lupin. Ele também sabia como ensinar de uma maneira que mantinha os alunos envolvidos durante toda a aula. Havia muitas demonstrações, aulas práticas e até mesmo uma ocasional viagem de campo à Floresta Proibida quando estudavam criaturas das Trevas. Seus variados métodos de ensino, além de combinar o aprendizado teórico e prático de uma forma que fazia sentido, permitia que todos os alunos tivessem sucesso em sua aula, independentemente do tipo de aprendizado e das habilidades naturais (ou falta delas) na matéria.