the parseltongue twins: year four

20: o retorno do sapo

Fevereiro derreteu em março, que derreteu ainda mais até que toda a neve do inverno se esquentou na chuva fria de abril. O céu estava escuro e sombrio na maioria dos dias, e o chão do lado de fora havia se tornado uma lama escorregadia e lamacenta, mas as temperaturas da primavera e os aromas de flores silvestres que flutuavam no ar animavam o humor dos alunos. A pior temporada do ano finalmente chegou ao fim.

Infelizmente, nem tudo em Hogwarts estava melhorando junto com o clima. Os dementadores que foram postados nos portões no ano anterior pareciam ter sentido a mudança nas emoções vindas do castelo e, como tal, ficaram mais ousados ​​em suas tentativas de se alimentar dos alunos. Nem mesmo a ameaça de papai matar de alguma forma outro de sua espécie poderia impedir os dementadores de ultrapassar os limites de onde eles tinham permissão para ir.

Todos os professores—e especialmente a diretora McGonagall—pediram inúmeras vezes ao Ministério para remover os dementadores da escola. Essas criaturas não deveriam estar perto de estudantes, ou realmente de ninguém, e era apenas uma questão de tempo até que alguém se machucasse seriamente. O Ministério, é claro, não concordou. No que dizia respeito ao Ministro Fudge e seus lacaios, o fato de ninguém ter sido atacado por um dementador desde o ano letivo anterior mostrava que eles haviam se ajustado ao seu papel de guardar inocentes. Os professores apontaram para o fato de que todos os ataques aos alunos aconteceram, mas seus apelos caíram em ouvidos surdos.

Os professores foram comprovados no dia 6 de abril, quando a aula de Trato das Criaturas Mágicas do sexto ano de Hagrid foi atacada por dementadores famintos. Hagrid pode ter recebido uma segunda chance em sua educação, mas ele nunca dominou o Feitiço do Patrono, e seu escudo fraco se dissipou muito rapidamente. Não fosse pelo fato de que quase metade dos alunos daquela classe em particular estiveram presentes nas aulas de patrono do ano anterior, Hagrid e toda a sua classe poderiam ter acabado beijados.

"Vai haver um inquérito," Draco anunciou no café da manhã dois dias depois.

Descobriu-se que o tio Lucius já havia falado com o Conselho de Governadores e seus associados na Suprema Corte para determinar que tipo de ação poderia ser tomada contra Fudge. Todos, exceto os mais obstinados apoiadores de Fudge, estavam totalmente de acordo em livrar a escola dos dementadores. Alguns até falaram de possíveis sanções contra ele para impedi-lo de interferir nos negócios de Hogwarts. Tal conversa, de acordo com a carta que o tio Lucius havia enviado a Draco, ia desde dar mais poder ao Conselho de Governadores até pedir um voto de Não Confiança em relação a Fudge.

“Eu pagaria um bom dinheiro para ver Fudge ser expulso do cargo antes que seu mandato termine,” Pansy disse um pouco maldosamente. “Ele já fez do nosso país motivo de chacota na imprensa internacional depois de como ele administrou mal o ataque na Copa Mundial de Quadribol, e agora ele deixou os alunos sofrerem mais uma vez, apesar dos inúmeros avisos sobre o que aconteceria se ele deixasse os dementadores aqui. Alerta de spoiler: dementadores atacam pessoas. O que ele achava que aconteceria?”

“É ousado de sua parte assumir que ele pensa”, brincou Hydrus.

Pansy franziu os lábios, mas admitiu seu ponto. "Você tem razão. Provavelmente é tudo conversa fiada e dinheiro de suborno naquela cabeça grande e vazia dele.

“Agora vocês estão sendo muito duros com nosso querido Ministro Fudge,” Blaise disse a eles, lutando para reprimir um sorriso. “Tenho certeza de que ele pensa muito em pelo menos alguns de seus planos mais desastrosos.”

Theo bufou. “Bom ponto,” ele concordou. “Alguns de seus erros ao longo dos anos foram grandes demais para serem puramente acidentais. Ele deve ter trabalhado muito duro para ser um ignorante sem esperança.

Infelizmente, nem todo plano que o tio Lucius apresentou funcionou bem. Enquanto qualquer pessoa normal e racional olharia para o último ataque aos estudantes como um sinal de que os dementadores precisavam ir, o Ministro Fudge, em vez disso, descartou toda e qualquer tentativa do Conselho de Governadores de removê-los das instalações. Em vez disso, ele insistiu que a culpa fosse colocada na escola e seus professores por não serem capazes de controlar adequadamente seus guardas indesejados. Nem mesmo os lembretes de que os professores não tinham treinamento para lidar com dementadores que os Aurores tinham foram suficientes para fazê-lo mudar de ideia.