Truth or dare

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Oi meus amores, tudo bem? 

Vim deixar mais um capítulo aqui pra vocês e esse - assim com o anterior - tiveram algumas mudanças, mas nada que comprometa a história em si. 

Particularmente eu amo esse capítulo e caso vocês gostem também, eu vou amar que vocês comentem bastante. Não só nesse capítulo em si, mas ao longo de toda a repostagem!

Boa leitura!


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Lauren's Point of View

Sentir-se rejeitada é indiscutivelmente uma das piores sensações do mundo, ainda mais depois de entregar-se a um beijo tão intenso. Mesmo sabendo que aquilo seria errado por alguns motivos – como por exemplo, eu ter uma namorada, ela ser filha da empregada e isso sem dúvidas colocar em risco o emprego dela e da mãe dela – eu desejava beijar Camila naquela noite mais do que nunca, os meus lábios pediam pelos lábios da latina e quando eu pude finalmente senti-la, foi imensamente decepcionante a rejeição que foi desferida a mim depois do ato. Isso me fez chorar por algumas horas e a noite se tornou ainda mais difícil depois que finalmente consegui dormir e acabei sonhando com aquele par de olhos cor de chocolate.

A viagem que meus pais fizeram que duraria apenas uma semana tinha se tornando um problema maior do que eu poderia imaginar, porque só tinha um dia que eles haviam viajado juntamente com Sinu e hoje Taylor havia cismado que queria sair com as amigas para sei lá onde, Chris estava sumido sem nem ao menos dar uma satisfação sequer e eu e Camila havíamos trocado um beijo que para o meu pesadelo não saiu nada conforme o imaginado.

Desde que acordei a latina não dirigiu nenhuma palavra a mim, aliás, eu nem sequer tinha a visto hoje. Quando consegui sair da minha cama e descer para a sala percebi que a casa já estava toda arrumada e o café da manhã estava pronto, mas o único sinal de que havia sido Camila que tinha realizado essas tarefas era o seu perfume baunilhado que se fazia presente. Ela estava me evitando e eu sabia exatamente o motivo.

Era sábado e já estava anoitecendo. Eu queria muito sair para beber algo com minhas amigas e esquecer um pouco da pessoa que estava virando a minha cabeça, mas eu não podia, já que eu precisava tomar conta da minha irmã mais nova e não queria dar margem para que ela saísse com suas amigas e fizesse alguma besteira. Eu já tive 15 anos e sei bem do que a mente adolescente é capaz. Para a minha eterna felicidade o ócio também já estava atingindo a minha pequena.

- Vamos fazer alguma coisa! Você não me deixa sair, mas também fica aí encarando a televisão sem nem falar nada comigo – minha irmã mais nova reclamou ao meu lado, jogando em mim uma das almofadas do sofá onde estávamos sentadas.

- Não te deixo sair porque eu estou responsável por você e se algo te acontece, a mamãe vai querer minha cabeça numa bandeja.

- Que saco Laur, nós só íamos para a casa da Nicole beber um pouco e nos divertir – ela cruzou os braços embaixo dos seios – Qual é Laur, hoje é sábado, nossos pais viajaram e o Chris nem deu as caras desde que foi para a casa da namorada ontem – a encarei esperando a ideia brilhante da mais nova – Já que eu não posso sair para beber umas com as minhas amigas, chama as suas e aí nós fazemos uma festinha particular.

- Porque minhas amigas? – cruzei os meus braços e girei o tronco para o lado onde Taylor estava sentada, ficando agora de frente para ela – Porque não as suas?

- Porque se eu chamar as minhas você vai dizer que não quer ficar na companhia de um bando de pirralhas – fez uma breve pausa depois de esboçar uma careta, me fazendo rir - E também porque as suas podem comprar bebidas.

The Housekeeper's DaughterOnde histórias criam vida. Descubra agora