Capitulo 52

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(C). 15 dias que estamos na ilha e está cada vez mais difícil não observar Lucas e seu corpo estrutural, homem lindo da porra, mesmo queimado do sol nossas roupas já não existiam a única coisa que ficamos foi de sunga e sua barriga tanquinho estava acabando com meu psicológico ainda mais agora que já estou num queijo danado.
Fizemos uma cabana com folhas de coqueiro e madeira para nos abrigarmos da chuva.
Chove muito nessa época do ano, a noite ainda é pior pois precisamos dormir juntinhos para nos aquecermos do frio.
Muitas vezes acordo com Lucas encaixado em mim com aquela bunda redondinha e durinha agarrado em mim e me vejo duro por ele.
Outras noites espero ele dormi e me afasto para não cometer uma loucura.
E como fazer? Nós dois somos comprometidos. E depois da loucura do nosso beijo nunca mais tocamos no assunto. Também foram tantas coisas que aconteceram.
Lucas é muito engraçado tem medo de tudo e no início foi muito difícil essa conveniência, ele não sabe nada da vida na selva, e confesso que as vezes me canso de ficar explicando e explicando.
Hoje improvisei um arpão feito de galhos de árvores nossa sorte foi que algumas coisas que chegaram a praia dos destroços havia pedaços pontiagudos amarrei com cipós na ponta dos galhos fazendo arpão para pegar peixes.
Utilizávamos também como faca para abrir os cocos que pegavamos.
Entramos no mar e ficamos em cima de um pedaço pequeno de rocha, esperando os peixes serem trazidos pelas ondas ou aparecerem.
(C). Ali Lucas, joga.
(L). Aí...
(C). Lucas silêncio vai espantar os peixes.
(L). Não posso. Coitadinho dos peixes são tão bonitinhos.
(C).Lucas cara, você quer morrer de fome. Pois eu não, eu não aguento mais comer  só frutas. Agora Cala a boca e joga o arpão.
Aí droga escapou... Viu! Viu o que você fez
(L).Eu fiz. Você que ficou gritando comigo.
(C). Eu não ia precisar gritar com você se você não ficasse de maricagem igual a uma mulherzinha.
(L). Carlinhos era insuportável, ele não entendia que éramos diferentes e que eu não era corajoso como ele.
Olhei para ele com lágrimas nos olhos larguei o arpão e voltei em direção da areia.
(C). Lucas volta aqui... Lucas.

AMOR DEPOIS DAS ONDAS Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora