Capítulo 66

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(L). Pare de falar isso, eu não quero ouvir.
Você não vai morrer está me ouvindo, nós vamos passar por isso juntos... Juntos ouviu bem, não ouse me deixar.
Eu estou apaixonado por você.
(C). Eu também estou apaixonado por você e a muito tempo.
(L). Sorrimos um para o outro e  Carlinhos adormeceu outra vez.
Saio da cabana e me ajoelho na areia,eu tinha que ser forte na sua frente mas eu também queria desmoronar então eu choro sem saber o que fazer.
Pense Lucas pense numa solução.
Lembrei-me de voinha e de todas as minhas férias na infância em sua casa, ela tinha remédio para tudo em ervas vou correndo para mata aqui deve ter algo.
Procurei,procurei até que encontrei cardo-santo e um pé de eucalipto Peguei algumas folhas e voltei correndo agora como eu ia prepará-lo.
A chuva havia passado mais um vez porém tudo estava molhado.
Lembrei de uns pedaços de madeira dentro da cabana corri até lá e peguei, juntei algumas madeiras e folhas e comecei a riscar do jeito que Carlinhos fazia esfreguei também algumas pedras,era muito difícil e não pegava fogo de jeito nenhum.
Já fazia mais de uma hora que eu estava esfregando essas pedras e nada,fiquei com tanto ranço que joguei elas com força e não é que uma das faíscas caíram nas folhas e pegou fogo.
Viva! Viva!comemorei e dancei em volta da fogueira que acendia igual aqueles índios de antigamente, peguei a metade da casca do coco enchi de água e coloquei para ferver coloquei as folhas dentro. Depois de pronto esperei ficar morno e levei para Carlinhos beber.
Coloquei sua cabeça nas minhas pernas e fiz ele beber tudo, o gosto não era muito bom mas Como dizia minha vó tudo que é ruim é bom.

AMOR DEPOIS DAS ONDAS Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora