Capítulo 65

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(L). E agora o que eu faço para ajudá-lo a ficar melhor.
Conseguimos chegar até a cabana coloquei Carlinhos deitado e fui correndo buscar folhas de bananeira para aquecê-lo, voltei até a cachoeira e apanhei um pouco de água.
Nem me importei que voltou a chover, só me importava com Carlinhos ele precisava ficar bom e logo.
Rasguei um pedaço do resto de uma blusa minha e fiz compressa com água sobre sua testa e seus pulsos para ver se a febre passava e nada.
As horas passavam e Carlinhos ardia ainda mais de febre.
E eu me sentia perdido. Como vou abaixar essa febre, Carlinhos  delirava e falava coisas sem nexo chamava por Maria e Virgílio e dizia o quanto os amava e  pedia perdão para Igor por ter se apaixonado por mim.
-. Apaixonado por mim? Meu Deus, como isso foi acontecer?  Apaixonados porque  é  assim que eu me sinto também.
Apaixonado... Eu não posso perder ele, Carlinhos não pode morrer eu não vou deixar.
(C). Lucas... Lucas...
(L). Eu estou aqui amor, vem aqui.
(C). Eu sinto que eu vou morrer, por favor...
(L). Não! Não fale isso. Lagrimas brotam em meus olhos.
(C). Escute, me desculpe por ter te metido nessa fria e por te largar aqui sozinho, mas por favor se eu partir, não fique aqui, procure uma maneira de sair deste lugar. Me enterre no alto da colina eu sempre gostei de lá é meu lugar favorito em toda a ilha.

AMOR DEPOIS DAS ONDAS Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora