1. Primeiro dia.

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Capítulo 1

Hoje é meu primeiro de aula no ensino médio.

Enquanto andava pela minha rua, relembrei que eu iria ter aulas novamente com o professor Harry, de geografia. Eu adoro as aulas dele, ele é um professor ótimo, em todos os sentidos. Sempre me ensinou bem.

Tenho essa paixãozinha platônica desde os 13 anos. Cada ano que eu tinha aulas com ele, suspiros ficava preso no meu corpo por 365 dias. Eu deixei essa paixãozinha pra lá, porque bom... Porque diabos um professor 15 anos mais velho que eu iria olhar para uma aluna qualquer?

Mas ele sempre me despertou esse sentimento. Só de vê-lo andar pelo pátio eu perdia total atenção. Uma coisa tão simples e normal, sendo tão destruidora pra mim.

É claro que as meninas da minha sala faziam questão de dar em cima dele, pedindo nota em troca de "algo a mais". Bobagem, ele ria e devia fazer piada na sala dos professores.

(...)

Já estávamos no 3° tempo, iria ser aula dele.

Ele entrou, sorridente carregando sua pasta, senti a Verônica inclinando sua bunda em cima da mesa, falando com sua voz irritante.

- Bom dia, Professor.

- Bom dia, Laura.

- Meu nome é Verônica, professor. Esqueceu?

- É que você é tão insignificante... Não vai ocorrer novamente. - falou sério.

A vagabunda se sentou lentamente, digerindo as palavras que o professor falou.

Enquanto ele explicava a matéria, eu observava o jeito que ele andava, seu cheiro masculino, eu daria tudo para ter a idade dele e ser casada com ele.

Ele é um Deus-grego.

Bateu o sinal, os alunos começam a sair, levanto e arrumo minhas coisas.

- Larissa, podemos conversar?

Respira, postura, ok. Vamos lá.

- Sim!

- Gostaria que me ajudasse a arrumar os equipamentos de áudio... No próximo tempo, irei passar um filme.

Sorri.

- Claro professor.

- Ou você tem algo para fazer depois?

- Não! Tudo bem!

Saímos da sala, ele abriu o armário e pegou as coisas. Peguei a chave do auditório e abri a sala.

- Ok, agora precisamos colocar aqui e...

Ele deixou algumas caixas cair, eu me abaixei para pega-las, olho para cima e seus olhos estão centímetros dos meus. Olho para seus lábios.

- Obrigado.

- De nada. - sorri.

Nós arrumamos novamente sem nos olhar, eu estava queimando de vergonha.

- Larissa, ta tudo bem?

- T-Tá, sim...

- Não parece.

É raro alguém querer saber e insistir saber o porquê estou mal.

- Ta tudo bem.

Ele largou a mochila na poltrona.

- Não está. Eu sei que não está.

Ele foi andando em minha direção, senti minhas costas baterem na parede.

- Tem razão, eu não estou.

Ele suspirou.

- Não vou mentir, eu também não estou.

Ele estava tão perto de mim que poderia me beijar.

Por impulso, minhas mãos tocaram seu pescoço.

- Porque está mal?

- Porque eu preciso de você.

Ele sorri fraco.

- Você acreditaria que eu também preciso?

Ele estava prestes a me beijar, quando...

TRIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

O sinal bateu.

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Teenage Dream | Harry StylesOnde histórias criam vida. Descubra agora