14. A pulseira

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Capítulo 14

Na saída, saí da sala meio boba com aquele pedido. Olhei para os lados e vi Carol correndo até mim.

- Ei, que cara de pateta é essa?

- Ele me chamou para um jantar.

- Meu Deus!

- Eu nem acredito que isso está acontecendo!

- Nem eu!

Olhei para Carol, que ria da minha cara, olhei para ela com sarcasmo no rosto.

- Aff, lá vem ele. Depois a gente conversa. - saiu de cima do meu ombro e andou até a saída.

Ele se aproximou, sorrindo. Sorri de volta e guardei o cartão.

- Então, você vai?

Seu olhar estava fixo em meus lábios. Ele estava tão calmo e feliz.

- É claro!

- Que horas que eu irei buscar a senhorita?

Olhei para o teto, fingindo pensar.

Quando ia falar algo, ele me beijou.

- 20:00hrs. – falou após se afastar.

Eu estava pela primeira vez não me importando com o que as pessoas pensavam sobre isso.

Estava na ponta dos pés, meus braços estavam entrelaçados em seu pescoço.

Quando partimos o beijo, senti o lugar esquentar, ou então era somente eu.

Olhei para o chão, envergonhada e feliz.

- Irei te levar pra casa. Quero ficar um pouco mais com você. - riu.

Olhei para ele sorrindo. Senti algo tocar em minha mão. Olhei para meus dedos, que estavam entrelaçados nos meus.

Sua mão estava quente, diferente da minha que estava super fria.

Andamos para fora da escola, de mãos dadas.

Sem se importar nem um pouquinho com os olhares alheios.

Seu sorriso queimava meu coração, derretia a cada passo. Acho que daria até para ouvir de longe as batidas do meu coração aceleradas.

Ele colocava as coisas em seu carro, eu observava sorrindo.

- Pronta?

- Pronta.

Ele chegou mais perto, lentamente beijou-me, encostados no carro, senti meu coração bater cada vez mais rápido. Minhas mãos estavam em seu peito, seu coração batia na mesma sintonia que o meu.

Ele se afastou e sorrindo, entrou no carro.

- Então, como foi a aula?

- Chata, chata e chata. - suspirei. - Mas incrível ao mesmo tempo.

Depois de um tempo, repliquei.

- Eu amei as flores, elas melhoraram muito meu dia. - olhei para ele, que permanecia focado na estrada.

- Tenho certeza disso, tudo o que eu faço é por você.

Ele olhou para mim por alguns segundos, abri um mini sorriso.

- Nem acredito que estou ouvindo isso de você.

- Pode acreditar.

Pensei um pouco, depois de alguns segundos, perguntei:

- O que aconteceria se... As outras "pessoas" soubessem sobre nós? - fiz aspas com as mãos quando disse a palavra "pessoas"

As outras pessoas, eu digo que seriam a direção do colégio, que vive dentro da secretaria, é claro que a fofoca corre, mas acho que eles nunca fariam isso de contar para direção e tal.

- Acho que... - pensou.

A frase ficou flutuando pelo carro, ele não sabia.

- Acho que... Que... Eu seria preso.

- Isso é impossível.

- Não é, sério. É capaz de eu perder o emprego e tudo mais.

- Nós... Nós não vamos nos afastar por causa disso, não é?

- Pode ter certeza, nós não vamos.

Chegamos à rua que a poucos metros é minha casa.

Tirei o cinto, ele se aproximou.

- Larissa, eu realmente te amo. Estou tendo os melhores meses da minha vida. Você acha que eu iria te largar por algum momento da minha vida?

- Eu tenho muitas dúvidas, mas as respostas nunca se concretizam. - falei um pouco trêmula.

- Não tenha dúvidas, só tenha a certeza que sempre estarei aqui.

Ele me abraçou, quando abri os olhos, olhei uma coisa um pouco estranha.

Havia uma pulseira no chão do carro, com pingentes coloridos e de várias formas. Aquilo é muito feminino para Harry.

Achei que estava vendo besteiras, podia ser de qualquer pessoa, eu-o conheço. Ele nunca teria outra.

Eu realmente confio nele, mas tenho minhas recaídas.

Mais dúvidas!

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