Teenage Dream | Harry Styles

9. Beijos ardentes.

Capítulo 9

- Você sabe provocar, mocinha. - murmurou, sorrindo para mim.

Senti meu rosto formigar, abri um sorriso para ele.

Encaixou suas pernas entre as minhas e passando suas mãos por minhas costas. Ele me beijou profundamente, e eu deslizei minhas mãos pelos ombros dele até alcançar suas costas.

Por dentro de meu corpo, eu discutia com meus nervos, que tremiam e insistiam que cada toque queimasse meus dedos, eu sentia como se estivesse sendo queimada por uma bola de fogo.

Minha consciência pedia para eu correr para casa, para nunca mais falar com ele e denunciá-lo para a polícia.

Mas meu coração e meu corpo gritavam mais alto, é claro, uma mistura de sentimentos em meu corpo, aquilo não é uma simples atração, aquilo é bem pior que uma simples atração.

Eu mordia minha própria boca de tão nervosa e extasiada que estava.

Quando ele tirou a blusa, senti meu rosto queimar mais ainda.

Quando nós gostamos de alguém, tudo parece ser perfeito na pessoa. Olha que tempos atrás, eu nem achava uma mínima graça nele.

Harry escorregou suas mãos geladas até as minhas costas, me arrepiando com cada toque, e respirava pesadamente. Não passava de um amasso como qualquer outro, fora o fato de Harry estar sem blusa, mas estávamos tão mais tranqüilos por estarmos totalmente sozinhos que cada movimento parecia mais caloroso, mais intenso.

Sem qualquer cerimônia, ele partiu o beijo e tirou minha blusa, eu senti uma vergonha enorme de mim.

Eu sempre me senti assim, uma minoria, uma garota normal e não-gostosa como aquelas da TV, ou do Instagram ou sei lá o que. Eu imaginei que ele me mandaria sair pela porta simplesmente por não ter coxas grandes e bunda enorme.

Eu sorri de volta pra ele, do mesmo jeito danado, sentindo-o acariciar minha cintura e minha barriga de baixo pra cima.

Ri abafadamente e ele olhou para mim sem acreditar.

- Esse caras que te jogam foram são tão imbecis, não sabem o que estão perdendo. - sussurrou.

Olhei para ele seriamente.

- Como você sabe? - sussurrei.

- Não lembra de quando você estava fazendo o trabalho e começou a chorar? Comentaram na reunião. - seu sorriso se desfez. - Eu fiquei muito bravo, você é tão doce, como podem te jogar fora dessa maneira?

Olhei em seus olhos, tive a profunda certeza que estava em boas mãos.

- Sorte minha que estou com você. - sorri.

Ele sorriu de volta e me beijou. Baguncei seus cabelos com vontade, correspondendo ao beijo com o mesmo desejo. Eu já começava a suar, arranhando as costas dele, quando o senti investir no fecho do meu sutiã.

Ding dong.