Sabádo amanheceu ensolarado, era o grande dia, a grande final, o último jogo da carreira de sucesso de Callie e especialmente hoje, a morena estava completamente desanimada com tudo. Passou pelos reportérs sem oferecer nenhuma entrevista e entrou para o vestiário.
- Callie, soubemos que sua filha não está mais morando com você. - um repórter gritou e Callie voltou até a porta do vestiário. - Fica muito mais fácil se concentrar sem uma criança de oito anos para perturbar?
- Ela não me perturba. Ela é minha filha. Eu queria que ela estivesse comigo mesmo que eu não pudesse mais jogar futebol. - Disse séria. - Não tem nada que eu ame mais do que minha filha. Nada.
Do hotel, Arizona e Sofia que assistiam ao jogo ficaram surpresas com a declaração da morena e se encararam.
- Estão aqui os dois grandes rivais do futebol americano se enfrentando para escrever seu nome na história. - o narrador começou.
- Olha, Marven. - O comentarista disse - Acho que o assunto de hoje é se Callie Torres vai conseguir fechar sua carreira com a vitória ou se New York vai destruir esse sonho.
*
O jogo estava rolando e Callie não estava jogando nada, era a pior partida que ela fazia na sua vida.
Iniciou uma jogada, quando a camida cinquenta e dois do New York a jogou no chão. E a morena levantou levando a mão a costela e mancando.
- Parece que a Rainha está distraída. - O narrador começou. - Seja lá qual for a distração dela, ela tem que deixar de lado, ela deve isso as companheiras de time, ela deve isso a boston. Tem que jogar e dar tudo pelo time.
No camorete Miranda olhava indignada pela péssima partida de Torres quando foi surpreendida pelo dono da Funnys burguer chegando ao lado dela.
- Ela não está impressionando. - O homem disse.
- Ela vai. - Miranda disse de volta.
No campo, Callie montou mais uma jogada para o time, e quando juíz apitou a jogada deu inicio, Callie pegou a bola e correu e novamente foi arremessada longe pela camisa cinquenta e dois do New York, que ainda segurou no capacete dela e trouxe o rosto da mulher próximo.
- Quem é a número um agora, Callie. Eu sou! - disse e largou a mulher. - Levanta aí, quero ver.
- Lauren do New York está fazendo uma partida espetácular, está conseguindo anular todas as jogadas de Torres. - O Narrador disse.
A torcida inteira se colocou de pé, pois Callie não havia se levantando, o treinador dos Rebels mandou a substituta dela aquecer e ficou nervoso vendo sua melhor jogadora no chão.
- Por essa ninguém esperava. - O Comentárista comecou a dizer. - Callie Torres está sendo retirada de campo. No grande jogo da vida dela, no jogo que finaliza a carreira dela, que falta de sorte.
O time ficou todo cabisbaixo, a torcida também, e logo terminou o primeiro tempo e todos foram pro vestiário ver a camisa número um do time.
Torres estava de Top e a parte de baixo do uniforme deitada numa maca no vestiário.
- O que está acontecendo? - O treinador disse entrando no vestiário.
- Ela não ta bem não. - a médica do time disse - fraturou a clavícula, costela, acabou para ela.
Disse amarrando umas faixas na mulher que fazia expressões de dor.
O treinador bufou.
- Callie, você decide. Se acha que pode voltar, então... Você decide.
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Treinando a Mamãe
FanfictionCallie Torres, a número um no campo e no coração de todos os fãs de futebol americano em Boston, rainha dos jogos, dona das melhores jogadas. E se de repente ela entra para o times das mamães? Uma história baseada no filme " Treinando o Papai" �...