Quando estou saindo do banheira me esbarro em uma parede de músculos, quando nos olhamos sinto meu coração disparar mais que o normal.
O homem a qual me esbarrei fica me olhando com se visse uma miragem e eu não consigo desviar meus olhos dos deles, é como se seu olhar fosse um imã que puxa minha atenção para ele.
Ele deixa algumas lágrimas rolarem pelos seus intenso olhos, e leva suas mãos para o meu rosto e acaricia de uma maneira leve que o faz fechar os olhos como se estivesse com medo do que estava vendo não ser real.
__ Minha pequena!
Sua fala me faz abrir os olhos, percebo que ele está bêbado pois ele está falando meio enrolado
__ Pensei que tinha te perdido pra sempre minha pequena.
Me abraça com força em um modo de proteção, consigo sentir toda a sua dor através de suas palavras.
__ Eu acho que você está confundindo...
__ Não...
Ele nega com seus olhos brilhando por causa das lágrimas.
__ Você é a única é impossível confundir você com outra pessoa. -Ele se afasta e olha bem no fundo de meus olhos.
Ficamos nos olhando e eu realmente tenho a sensação que já o vi em algum lugar, tento força-me a me recordar de alguma lembrança que me diga de onde o conheço, porém não me vem nada.
Sou trazida de volta a realidade quando sinto ele perder o equilíbrio e quase cai se não fosse eu segura-lo a tempo.
__ Acho que você bebeu demais...vocè venho com alguém posso ir procura essa pessoa com você.
__ Não eu estou bem...só preciso que você fique ao meu lado pra mim ter a certeza que não é uma miragem.
Segura minha mão com força e faz um gesto de que vai vomitar.
__ Não se preocupa não vou sair do seu lado.
Com certeza estou louco em falar que vou ficar perto dele, nem o conheço mas não me parece ser uma pessoa ruim.
__ Vamos lá para fora assim você pode vomitar.
Ele assente e começa a desviar das pessoas que estão na direção da saída e fazemos o percurso de mão dadas, a todo momento sinto seu olhar em mim.
Quando chegamos finalmente a saída ele vai para um cantinho escuro e põe tudo pra fora fico atrás dele fazendo carinho em suas costas tentando lhe passar algum tipo de conforto.
__ Você está bem?
__ Agora que eu sei que não te perdi estou ótimo minha pequena.
Com certeza ele está falando coisa com coisa por causa de está bêbado.
__ Seria melhor nós ia procurar alguém pra te levar pra casa.
__ Minha casa é onde você estiver.
Me abraça e começa a chorar e eu não sei o que fazer.
__ Me leva pra qualquer lugar, mas eu preciso ter a certeza de que isso é real quando eu estiver sóbrio. -Ele me suplica e eu não sei o que fazer
Afasto dele dizendo que vou chamar um táxi, ele segura minha enquanto eu faço isso e não sai de perto de mim e nem desvia seu olhar de mim até consiguir um táxi e nos entramos e sentarmos no banco de trás.
__ Pra onde a gente vamos?
O motorista pergunta e eu percebo a loucura que estou fazendo indo embora com um desconhecido sem avisar ninguém, olho para o homem ao meu lado e noto que ele deitou sua cabeça em meu ombro e está fungando baixinho.
__ Para praia senhor. -Digo pois não tem condições de deixar ele sozinho aqui, e a praia foi único lugar que achei melhor leva-lo.
A viagem foi meio longa, a homem continua com sua cabeça deitada em meu ombro e fungando fazendo círculos em minha mão, estranhamente me sinto bem ao seu lado e não quero que esse momento acabe.
Assim chegamos a praia pago o motorista e saimos do carro em direção as areias, tenho que segura-lo para que não caía pois está cambaleando com certeza bebeu por demais e nem sabe o que está falando ou fazendo.
__ Eu não acredito que você está aqui meu amor!
Diz chorando olhando pra mim como se tentasse ter a certeza do que esta vendo.
__ Não sabe com eu sofrir pensando que tinha te perdido pra sempre.
Passa a mão por meu rosto e se desquilibria e quase caí se eu não o segurasse a tempo.
__ Cuidado, vamos sentar aqui na areia. -A ajuda ele e se sentamos na areia próxima do mar.
__ Você não vai me deixar aqui não é? -Segura minha e mão e olha-me como um garotinho assustado. __ Minha pequena, minha vida não tem sentido sem você. -Sinto sua dor em sua voz.
__ Eu não vou sai do seu lado. -Me sento ao seu lado. __ Mas acho que você está confundindo eu com outra pessoa. -Ele nega veemente com a cabeça.
__ Impossível minha pequena. -Ele me olha com carinho.
__ Você me parece sento sincero ao invés de está confundindo as coisas por causa da bebida.
__ Você fala com se não se lembrasse de nada.
__ Eu realmente não me lembro.
__ Você não se lembra de mim?
Fala triste e eu tenho vontade de abraça-lo.
__ Há alguns meses eu sofri um acidente no qual me fez ficar em coma por algum tempo e quando acordei não me lembrava de nada. -Explico-o pois senti essa necessidade.
__ Eu vou fazer você se lembrar de mim!
Diz com um garotinho sabido e deita a cabeça no meu colo e eu faço um cafuné em sua cabeça.
__ Como você se chama?
__ Matthew, você me chama de Matt. -Olha pra mim e sorrir, um sorriso lindo por sinal.
__ Agora sei seu nome, Matthew...Matt um nome tão lindo.
__ Linda é você minha pequena.
__ Obrigada Matt..as pessoas me chama de Jade.
__ Jade...eu gosto desse nome, a partir de agora além de você ser minha Maya, minha pequena agora também é minha Jade a minha maior pedra preciosa. -Olha no fundo do meus olhos.
__ Então meu nome verdadeiro é Maya?
__ Sim, minha Jade....
Ele continua falando das coisas que vivemos e de quem eu sou, me fala que tenho um irmão que está sofrendo com a minha "morte" chamado Erick. Na medida que ele vai falando tento lembrar de algo mais nada.
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Destino ou Casualidade?(Concluída)
Ficción General🚫PLÁGIO É CRIME. NÃO É PERMITIDO QUALQUER TIPO DE ADAPTAÇÃO, SE CASO VOCÊS VEREM PARECIDO COM ESSA OBRA DENÚNCIE . Matthew é um pediatra, ajudou seu melhor amigo a cuidar de sua irmã mais nova quando os dois perderam seus pais me um acidente, e não...