Decisions

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Juliette freire Intersexual

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Acordei antes que meu despertador tocasse e coloquei os pés no chão sentindo meu corpo reclamar das inúmeras horas seguidas de trabalho.
Eu havia dormido menos de quatro horas, mas meu organismo se habituou em acordar cedo, independente do horário que eu tivesse dormido na noite anterior.

                     

Alonguei meu corpo e segui em direção ao banheiro para fazer minha higiene matinal. Voltei para o quarto e coloquei um conjunto de moletom preto, calcei o tênis e prendi meu cabelo em rabo de cavalo. Peguei meu celular, fones de ouvido, e a chave, descendo da cobertura e seguindo até o Central Park para iniciar minha corrida.

                     

Sessenta minutos mais tarde eu voltava para a cobertura, ignorando todas as chamadas que não fossem relacionadas ao trabalho. Tomei meu café da manhã e fui para o banheiro tomar um banho rápido.

                     

Escolhi um conjunto feito sob medidas que consiste em uma calça social vinho, uma blusa branca com um detalhe na gola e o terninho também vinho com três botões. Calcei um scarpin preto e deixei meu cabelo liso. Na maquiagem realcei apenas os olhos, abusando do delineado e usei um batom com efeito matte.

                     

Olhei o relógio do celular, peguei minha bolsa e desci novamente encontrando o motorista a postos na frente do carro.

                     

— Bom dia senhorita freire.

                     

— Bom dia Tomás.

                     

Seguimos em direção à empresa e a todo momento eu mexia em meu telefone adiantando alguns e-mails e marcando outros para ler mais tarde.

                     

(...)

                     

— Senhorita vidjinsky ...

                     

— SENHORITA DÉBORA VIDJINSKY! - Chamei mais alto enquanto minha secretária continuava me fitando e arrumava a postura na cadeira.

                     

— Me desculpe senhorita freire. O que disse? - Ela perguntou completamente sem graça.

                     

Eu suspirei e repeti pela terceira vez. — Eu quero o contrato do matthaus.

                     

— Ah, claro. estão aqui. - Ela abriu a gaveta e me entregou a pasta azul.

                     

— Obrigada. - Falei voltando para minha sala e fechando a porta atrás de mim.

                     

Coloquei a pasta na mesa e abri três botões do terninho e me dirigi ao bar me servindo uma dose de uísque sorvendo um pouco do líquido, sentindo a ponta da minha língua queimar. Escutei 2 batidas na porta e a mesma abriu e fechou em seguida.
O perfume se espalhou pelo ar eu  fechei meus olhos sentindo o aroma. Não precisava me virar para saber quem havia entrado na sala.

one shots (sariette)Onde histórias criam vida. Descubra agora