Sou O Servente De Um Vilão Bl

De volta

Ari colocou as malas na carruagem. Magno estava olhando do pátio e perguntou a uma empregada.

Para onde ele vai?

... Ele... Ele está voltando para casa.

Magno queria perguntar mais, contudo a moça já havia se afastado. Ari entrou e Vincent deu a ordem de partir. Era meio dia então pararam em cidade para descansar e comer.

Resolveu o que precisava?

Sim. Felizmente não tive contratempos.

Eles passaram o tempo com Ari contando os acontecimentos na academia enquanto Vincent apenas ouvia atentamente. 3 dias passaram-se tranquilo e finalmente chegaram na mansão.

Bem vindo de volta mestre!

Todos os empregados saudaram. Augusto sorria para o irmão, mas não se atreveu a lhe dirigir uma palavra, sua mãe apenas olhou com desdém já seu pai estava todo sorrisos e saiu o levando para dentro.

Ari bem vindo!

Como foi na capital? É bonita?

A velha Martina já estava reclamando de ter que aumentar a porção hahaha.

Amim e outros jovens falaram com ele animados. Enquanto alguns levaram as malas para dentro Ari seguiu para a cozinha.

Senhora Martina!

Ele deu um pequeno susto fazendo a velha derrubar a panela vazia que carregava. Ela deu uma palmada leve no ombro dele.

Moleque sabe quantos anos tenho? Está querendo me matar?

Ela deu um sorriso discreto avaliando que ele havia crescido desde a última vez que lhe vira. Eles conversaram sobre a casa que ele morava antes.

Quando voltar não esqueça de prestar homenagem aos seus pais.

Pode deixar!

Ari voltou para seu quarto após comer e colocar a conversa em dia com os demais. Vincent conversou com o pai sobre a operação. As 22hrs chamou Ari para seu quarto.

Deseja algo?

... Ouvi de Pierre que você está planejando sair.

Oh. Ia apenas lhe contar amanhã já que devia estar cansado.

Irá na sua casa?

Se você deixar partirei amanhã cedo para voltar ao anoitecer. Claro caso tenha trabalho não tem problema eu adiar.

Vincent abraçou Ari de frente, enterrando seu rosto no pescoço e dando beijos leves, logo levantou seu olhar para a cama.

Irei com você. Preciso de uma pausa será bom.

Ari não discutiu, acenou com a cabeça, Vincent o beijou na boca enquanto o carregava até sua cama. Como um animal que não come a dias passou a mão nos cabelos de Ari bagunçando e beijando intensamente fazendo Ari quase perder o fôlego, este envolveu seus braços no pescoço de Vincent descendo para as costas.

Estava com saudades de você.

Ari não falou, apenas ouvia, afinal ele seria mentiroso se disser que sentiu o mesmo. Vincent olhou Ari não demostra emoção, mas estava feliz, passou a mão para as coxas de Ari a outra puxou os cabelos fazendo Ari elevar sua cabeça para trás e olhar os belos olhos dourados de Vincent.

"Manhã seguinte"

Ambos acordaram ao mesmo tempo, Pierre bateu na porta e com a permissão de Vincent entrou, se deparou com Ari ainda colocando a roupa e as marcas em seu pescoço, Vincent já estava vestido e sentado estendeu a mão para que Pierre e este entregou o jornal.

Senhor Pierre! Bom dia.

O velho mordomo respondeu indiferente e educado. Ari saiu para seu quarto, queria pegar a chave da casa. Vincent observa.

Mude o quarto de Ari para um próximo ao meu.

... Sim mestre.

...

Após o café da manhã ambos partiram de cavalo junto a alguns soldados, uma hora depois chegaram em uma cidade do território dos Strong, ainda seguiram uns 20 minutos até finalmente chegar em uma casa simples.

Está então é a casa da sua infância?

... Sim.

Antes de entrar Ari foi para um monte de terra perto de uma árvore com flores, em uma tábua presa no chão tinha escrito: (família Reinot):

Após colocar flores no túmulo seguiram para dentro da casa. Ari descobriu que o dono original realmente não tinha ninguém nem mesmo irmãos, foi ao quarto do casal pegou uma foto caída da família.

Então este é o verdadeiro Ariniel. Espero que tenha se encontrado com sua família.

Ele é realmente um extra sem importância em um livro. Vincent rondou a casa por dentro até parar e vê a Ari olhando pela janela do quarto.