13 - E se a gente fugir?!

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Olá pessoal! Primeiramente queria me desculpar pela ausência nesses tempos, fiquei sem ideias para dar continuidade, mas as mensagens que recebi me fizeram querer continuar. Então aqui estou!

Esse capítulo iria ser gigante, contendo mais acontecimentos boiolas, porém iria demorar demais pra sair e também ficaria cansativo. Por isso vai ser dividido, okay?

Tentarei postar o novo capítulo o mais breve possível, isso se a faculdade não comer meu tempo kkkk

Caso tenha alguma novidade postarei aqui e no Twitter, meu @ esta no meu perfil. Com a #OpostosVmin

Fiquem com o capítulo e me digam o que acharam ^-^

OBS: Contém hot, caso não goste pode pular quando chegar no: 🔞

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POV's: Park Jimin 

          As semanas seguintes passaram-se de maneira tranquila, mas um pouco corrido. As aulas tomaram meu tempo, havia diversos trabalhos, deveres e obrigações diárias; mas graças ao meu esforço, conseguia dar conta de tudo.
          Taehyung e eu, achamos melhor não andar muito próximos sozinhos pelos corredores. Apesar de eu o ter assegurado de que eu ficaria bem a respeito da minha família, eu mesmo temia o perigo. Conheço minha família, eles não seriam loucos de fazer algo sério contra o Kim, mas não queria ser obrigado a me afastar dele. 
          Desde muito pequeno, minha família sempre deixou claro que não suportava nenhuma outra família que tivesse envolvimento com trouxas, não era só os meus parentes que eram assim, muitas outras também eram e tinha esse preconceito. Não sabia se a família Kim também tinha esse laço com os trouxas, e nem tem como eu perguntar isso ao Taehyung, nem ele sabe responder. A família dele é um mistério pra mim.
          Apesar de tudo, sempre que podíamos, combinamos de nos encontrar às escondidas, tínhamos alguns lugares secretos, como por exemplo: a torre de astronomia quando queríamos apenas relaxar e observar as estrelas; a floresta proibida quando queríamos passear e esvaziar a mente e de vez em quando alimentar alguns bichinhos que apareciam; e por fim, a Casa dos Gritos, usávamos quando queríamos mais privacidade sem nos importar de sermos pegos e perder pontos para as nossas casas.
          Sempre tomamos cuidado ao dar essas escapadas noturnas, mas isso era graças aos nossos amigos mais próximos, às vezes eles nos alertavam quando tinha algum perigo. Mesmo estando a sós nesses lugares, nunca rolou nada além de beijos; gostávamos de ir devagar e usar esse tempo para nos conhecer melhor, nos aproximar mais e estava indo super bem. 
          Meu momento sem sombra de dúvidas, era quando ouvia suas histórias, ria das suas palhaçadas e de apreciar sua gargalhada boa e descontraída. Algo que sempre quis ouvir de perto e ser o motivo para tal. Admirando o quão adorável ele conseguia ficar ao sorrir, seu sorriso tinha um formato retangular; as maçãs do seu rosto ficavam rosadas e seus olhos brilhantes ficavam menores. A curta franja ondulada e rebelde deixava-o ainda mais agradável.
          Pensar nisso tudo me fazia parecer um bobo apaixonado, e de fato eu estava, não tinha como negar isso, mesmo que tente esconder, meus suspiros longos e finos entregavam o que sentia.
          Mas a melhor coisa, sem sombra de dúvidas, era quando eu fazia carinho em seus fios médios e macios. A vibe e energia que conseguimos transmitir nesses momentos tão preciosos por mim, me fazia suspirar em deleite e desejar eternizar esses momentos. Seu acolhimento me deixava tão mais leve que por vezes pensava que estaria em mais um dos meus sonhos.

— Pode responder essa, Park?

          Fui tirado dos meus devaneios ao escutar a voz rancorosa e fria do professor Snape. Desde o começo da aula, não conseguia prestar atenção no que ele dizia, por isso disfarçava que estava fazendo anotações, mas acho que ele percebeu. Todos da classe estavam me encarando curiosos.

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