Amor proibido, 2- Usopp.

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Diferente de outra "Saga" de capítulos, do Shanks sugar daddy (que eu prometo que um dia a continuação vem), desta saga eu me adiantei e consegui escrever bem rápido, ia sair mais rápido, mas acabei adoecendo, mas já estou melhor e consegui escrever esse capítulo!

Ainda vai ter mais um capítulo, que vai ser o último destes e logo será postado.

Espero que gostem.

As palavras do pai atingiram a garota como um tapa forte e dolorido. Era óbvio para [Nome] que logo teria que se casar e que seu pai que escolheria seu noivo, mas esperava participar pelo menos um pouco de toda a discussão, não que seu genitor já chegasse a comunicando sobre seu pretendente.

- Poderia saber quem é o meu pretendente, meu pai?

- Lorde Spandam, o Conde de Spandam! - O homem parecia quase brilhar de felicidade enquanto falava.

- Ele não tem quarenta e um anos, e é casado...?

- Correto em partes, a idade dele está correta, mas sua esposa faleceu a seis meses. O tempo de luto passou e ele está a procura de outra mulher, felizmente ele se interessou por você e eu consegui um ótimo acordo, seu dote ficará uma pechincha.

- Entendo.

- Mas fique tranquila, terá bastante tempo até sua maioridade para treinar, ser uma boa esposa e madrasta para o pobre órfão de Spandam. Alegre-se minha criança, você trará orgulho para a nossa família! - O pai beija a testa da filha de forma dramática e a deixa no quarto sozinha.

[Nome] havia ouvido falar poucas vezes sobre o tão conde e nenhuma delas eram comentários bons. Sua falecida esposa antes do casamento era uma mulher bela, jovem e cheia de vida, vivia em eventos nobres e sempre sorridente. Porém, após o casamento se transformou em outra pessoa, quase nunca saia de casa, se foi a duas festas do chá durante os anos de casada era muito e quase não sorria. Seu filho mal havia completado oito anos quando foi mandado para um internato o mais longe possível.

Lágrimas se formaram nos olhos da jovem, um homem velho, provavelmente carrasco, com um filho e uma esposa morta, não teria um noivo mais repulsivo para chamar de seu.

De todas as opções de vida, essa era a que mais doía na agora futura condessa.

A jovem pensou em contestar e brigar com o pai, talvez ganhasse ele pelo cansaço, mas no fundo sabia que de nada adiantaria. Quando o pai colocava uma ideia na cabeça não havia nada que pudesse ser feito, quando a mãe souber ficará duas vezes mais animada e não deixará a jovem em paz, a fazendo estudar duas vezes mais e a cobrando cinco vezes mais.

Antes que se desse por conta [Nome] chorava e soluçava, mas não eram lágrimas de tristeza, mas sim lágrimas de ódio. Ódio do seu futuro marido, ódio de seus pais, ódio de ter nascido em uma sociedade que esperava tão pouco dela, ódio de ter se divertido tanto a pouco tempo atrás e agora receber a pior notícia de sua vida.

As lágrimas escorreram por um longo tempo, até [Nome] se sentir tão cansada e impotente que seu corpo desistiu de ficar acordado. A garota então caiu em um sono profundo, onde só acordou no outro dia, quando foi acordada por sua antiga babá.

A semana pareceu demorar uma eternidade para passar, a jovem sentia cada segundo das aulas, ainda mais demoradas, que sua mãe a obrigou a fazer. Além de várias visitas de pessoas da alta sociedade para parabenizar a jovem pela grande conquista do noivado.

Entre as visitas indesejadas e as aulas entediantes [Nome] finalmente teve tempo para escapar da mansão para andar livremente pela propriedade. O Sol brilhava não muito forte no céu, a brisa era fresca e mais forte que o comum, esta brisa pura foi um conforto após a semana extremamente sufocante. Após achar um canto longe o suficiente [Nome] se deitou no chão sem se importar com nada e pode, por alguns segundos, sentir que tudo podia estar bem e que tudo ficaria bem.

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