Acordo - Kiane

capítulo - 13

°• No dia seguinte •°

— Diane. – King chamou por a mesma que estava sentada no chão do quarto pintando suas unhas dos pés. No dia anterior ela ficou bem ruim, mas com remédios, atenção e carinho, logo ela ficou boa, o que deixou o ruivo bem mais aliviado. Eram 9:30 da manhã e ele decidiu que não iria trabalhar na empresa hoje, mas mesmo assim teria que trabalhar de casa.

— Oi – Diane respondeu sem olhar para ele. Sua concentração estava nas unhas dos pés, onde a mesma estava querendo fazer uma francesinha perfeita em seu pé.

— Estou pensando em fazer uma viagem de negócios. – diz ainda olhando para a mesma.

— Que bom, boa sorte. – respondeu e olhou para ele. — Olha o meu pé, ficou lindinho? – perguntou sorrindo.

— Sim, ficou lindo. – ele sorriu de lado. — O que me diz de ir comigo?

— Para onde? – Diane ficou sem entender.

— Para a viagem de negócios. – King revirou os olhos e colocou as mãos na cintura.

— Sim... – Diane pareceu ficar pensativa. — Por mim tudo bem. – deu de ombros.

— Você sabe que eu tenho negócios em outras cidades – começou a falar e se sentou sobre a cama. — Não será algo muito complicado, mas não vai durar mais que 2 semanas.

— Duas semanas ainda é muito, Harlequin. – ela virou o rosto, ainda sentada sobre o chão.

— Não é muito não, Diane.

— É claro que é. – ela se levantou do chão e pegou os esmaltes no chão. — E quando iremos?

— Na próxima semana, dá tempo para se organizar.

— Pelo menos isso. – disse ela entrando no closet e depois voltando. — Meliodas te passou alguma mensagem?

— Não. – King a olha de forma curiosa.

— Ele está pensando em fazer um torneio grande. – Diane pega o celular e mostra a mensagem para o ruivo.

— Ah, tá. – responde sem muito ânimo.

— Sempre sem ânimo né?

— Nem sempre, só algumas vezes.

— Ele está pensando em fazer uma corrida esse final de semana para os corredores da região. Vai participar? – Diane queria muito participar e até lá já estaria livre da menstruação.

— Depende dos corredores, aí quem sabe eu participo. – Ele se levanta da cama.

— Vai sair hoje? – pergunta Diane.

— Helbram me chamou para sair... – ele para no meio do quarto leva a mão a nuca e olha de lado. — Mas não sei se vou, não estou com ânimo.

— Vai, King, vai que seja divertido. – Diane andou até o ruivo e ficou a sua vista e ele abaixou o olhar para lhe olhar nos olhos.

— E deixar você sozinha?

— Não importa. – Diane revira os olhos. — Você precisa distrair um pouco.

— Vou ver. Bom, vou pro escritório, qualquer coisa é só me chamar. – ele ia saindo do quarto, até que volta. — Vamos almoçar fora hoje, o que me diz?

Diane fica animada.

— Que irmos almoçar junto do meu pai e a Matrona?

— Tem certeza? – ele franze a testa.

— Absoluta. Vou ligar para ela agora.

Diane animada pega o celular e faz a ligação para sua casa para combinar. King, por outro lado, volta ao seu escritório para resolver alguns assuntos pendentes, seu ânimo hoje estava zero, mas vai melhorar, disso ele tinha certeza.

Quebra de tempo...

— King, vamos. – Diane gritou da sala.

King veio andando de um so corredores e viu Diane usando um short não muito curto, tinha bolsos na frente do short, uma blusa de alcinha nude e usava uma sapatilha nude também.

— Você devia parar de gritar tanto. – ele passou por ela e abriu a porta para que ela passasse primeiro.

— Você acha que eu falo alto? – perguntou Diane saindo pela porta e King fechar.

— Claro, e devia maneirar um pouco o tom de voz. – andaram até o elevador e ele apertou o botão, segundos depois as portas metálicas se abriram e ambos entraram e descerem. Ao descerem na garagem do prédio seguiram para o Mustang preto e entraram.

— O que você tanto falou para sua irmã? – perguntou King quebrando o silêncio.

— Que iríamos almoçar lá. – Diane dá de ombros.

— Ah, ela continua estérica como sempre? – perguntou ao sair do prédio e seguir caminho em velocidade constante.

— Você sabe, continua do mesmo jeito. – Diane olha para King. — Somos tão diferentes.

— Não acho. – King falou e Diane empurrou de leve o ombro do rapaz que soltou uma risada.

Minutos depois chegaram em frente a casa da família Megadoza.

— Hum, já entrei muito pela janela. – comentou King ai estacionar o carro em frente a casa.

— Idiota. – Diane sentiu a face ficar corada e desceu logo do carro.

Diane sentiu sua mão suar, não sabia o que seu iria falar, mas ela tinha que manter a calma. Ela sentiu King pegar em sua mão e seguiram juntos para dentro da casa.

Continua...