CAPÍTULO XXII - O Inferno Particular de um Assassino

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Boa leitura!!!

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Musica: Soldier - Fleurie

"Cabeça na poeira, os pés no fogo
Trabalho no fio da meia-noite
Ouvindo o coro angelical
Você não tem para onde correr"

Outrora Callie havia lidado com a morte, mais vezes que uma pessoa comum poderia lidar - ainda que ela não fosse tão comum assim -

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Outrora Callie havia lidado com a morte, mais vezes que uma pessoa comum poderia lidar - ainda que ela não fosse tão comum assim -. Depois do enterro de sua avó parecia que a morte seguia seus passos enquanto se escondia em sua sombra, deixando-a saber que não importava, uma hora também seria pega.

Quando chegou em Rivenstone sentia estar lentamente perdendo, como se a morte fosse uma parasita grudada a ela enquanto sugava a sua vitalidade. Pensou nisso mais vezes que gostaria e pensar a fazia pressentir que encarava o abismo enquanto ele que a esperava. Na verdade, o que não saía de sua mente era a fantasia do momento em que tudo aconteceria, o instante perfeito em que a morte também levaria para longe a fome e a dor, ainda que soubesse que igualmente não sentiria nenhum toque, sentimento ou som algum. Estava crente das sensações e dos sentimentos bons e ruins que o abismo finalmente engoliria.

Se porventura estivesse enganada, quando a morte finalmente a levasse, assim como levou Hilary e Admon, toda a agonia seria mais mortífera do que antes, e seja lá como seria o seu pós-morte já tinha o aceitado. Aceitou quando parou se alimentar e quando soube do tempo que restava. Nada poderia fazer, era esperar e definhar até o fim.

Se a herdeira dissesse que não houve vezes em que pensou em lutar para sobreviver estaria mentindo. Não foi repentino, nem rotineiro, entretanto, houve ocasiões em que Callie desejou realizar algo para melhorar, talvez pedir ajuda ou tomar o sangue da taça, parecia simples para qualquer vampiro, conquanto, não era para ela. Realizar tais coisas exigia muito e logo a realidade mostrava que tempo era o que não tinha mais e muito menos força e preparo para tentar, final das contas, a culpa era dela, assim como as células que morriam e se regenerava em seu organismo. Pela culpa a sua morte era a sua consequência.

Entender isso era como entender a resolução de um cálculo, por mais difícil que fosse, no fim algo satisfatório teria. Não diria orgulho, porém concordaria em não ter motivos para sobreviver. Também não era de se orgulhar em estar certa quanto o caminho doloroso e desesperador que seguiu, pois, foi assim até o momento em que a morte pulsou e avisou que o instante perfeito a qual espera havia chegado. Foi quase igual ao que imaginou: a morte tomou a dor, a fome e sugou a última gota de energia. Não houve toque e nenhum som. No entanto, os seus olhos avistaram em meio a escuridão o brilho de um anjo, cujo tinha nas veias sangue meio-vampiro e meio-humano, e por ajuda celestial algo entrou em desespero, a alma.

Sangue Diurno - Seres do AmanhecerOnde histórias criam vida. Descubra agora