❕Livro 2
❕Conteúdo adulto(+16)
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BOA LEITURA!!!
Musica: Stronger - The Score
Mais alto, mais rápido, inquebrável Aposto que você não pensou que eu voltaria a vida mais forte
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Até os nove anos Pite McLonan não pronunciou uma palavra se quer, nunca foi levado a um médico e muito menos ao psicólogo. Era tratado como criança incompreendida, muda e defeituosa que se comunicava através de sinais, ainda que, às vezes, parecesse que iria dizer algo — sua boca se abria e imediatamente se fechava —. Pite McLonan sofria de mutismo seletivo, uma consequência do seu transtorno de ansiedade, que por sua fez foi derivado da sua insegurança e do medo psicológico, proveniente do abuso infantil. Tímido e introvertido escutava as vozes das pessoas ao redor o tempo todo e nunca a sua própria, visivelmente parecia fácil, porém, quando se trava dele nada era.
Ao contrário dos outros dois diurnos de Rivenstone Pite soube quem foi sua mãe, a conheceu por foto e tinha uma aproximação a mais do que Callie e Kiam poderiam ter com as deles. Infelizmente com a morte da progenitora foi criado pelo parente mais próximo — a tia — que cuidou com desgosto. Fora essa mesma tia que lhe batia quando molhava a cama aos cinco ou seis anos. A mesma que lapeava suas pernas com o cinto quando demorava no banho. Que gritava quando não a respondia. Que zombava da sua deficiência. Não houve um dia em que Pite não tive que esconder as marcas arroxeadas ou que não ouviu gritos e risada maldosa.
Então, no seu nono aniversário, falou primeira vez, farto da tia e do maltrato. Pite não lembra exatamente do que disse, só percebeu a sua voz quando gritou enfurecido, no entretempo que segurava a faca de cozinha, enfiadas até o cabo no estômago da mulher. A mundana morreu e a criança assustada fugiu, se tornando um órfão fugitivo, dormindo onde desse e comendo o que conseguia. Três anos depois arrependido e cansaço se matou afogado, no entanto, acordou dias após como diurno.
No processo da nova vida foi levado pelos Nosferatu, salvo por um deles e agora estava com os Gangrel, sendo o diurno cujo sua verdade era duvidosa.
