Isabelle......

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É quinta a noite e clary cabou seu turno no hospital onde é enfermeira a 3 anos. Eram por volta das 19:00, quando clary pegou sua moto e saiu em direção ao seu apartamento que morava a um ano com seu irmão Simom. Clary subiu as escadas e ao abrir a porta Simom estava sentado no sofá mexendo no telefone. Ele estava arrumado, foi então que clary se lembrou.

—Você tem 30 minutos - Simon a jogou uma almofada.

- Vou precisar de um pouco mais que isso- Clary jogou a almofada de volta.

- Não demora!—Cary revirou os olhos entrando em seu quarto.

30 minutos depois clary saiu do quarto e Simon a olhou de cima a baixo.

- Você estalá horrorosa e atrasada, agora vamos ?

- Você também está incrível todo de preto, vai para onde ? Velório?

- Cala a boca.—Clary vai em direção a porta e Simon a acompanha.

- Vamos na minha moto, por que sei que você vai ser o bêbado da noite.- clary pegou a chave no balcão.

- Tudo bem , agora vem.—disse simon puxando clary. - Estamos atrasados.

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Isabelle estava no banheiro de uma boate. Anna, amiga de izzy, havia a arrastado para festa de Maia, uma conhecida dela já que izzy estava presa em seu paramento desde de sua briga com Clary.

Clary e izzy estavam ficando a um pouco mais de um ano, se conheceram no hospital onde clary trabalhava como infermeira. Izzy se apaixonou imediatamente por clary, depois de semanas insistindo clary finalmente aceitou sair com izzy e depois disso elas nunca mais se afastaram, mas tinha um problema, clary não queria nada sério, não queria assumir ninguém, izzy ao menos conhecia sua família.

Ontem a noite elas tiveram uma briga feia sobre isso, oque resultou no afastamento completo das duas. Izzy não iria ceder, mas a saudade de clary está a matando por dentro. Batidas soaram na porta, izzy se olhou no espelho pela última vez antes de abrir a porta e sair pela multidão indo atrás de Anna.

Anna em um canto com algumas outras pessoas que encontraram quando chegaram a festa e Izzy foi em direção a elas, mas acabou batendo em um casal que estava no caminho.

-Me desculpe, eu...- izzy não conseguiu terminar a frase, seus olhos se regalaram e ela engoliu em seco. Bem a sua frente estava Clary, um homem com cabelos castanhos escuros, quase pretos, estava ao seu lado e eles estavam dando risadas.

-Sem problemas.-disse o homem, mas izzy não estava prestando atenção nele, mas sim em clary que ainda estava a encarando. Izzy sustentava seu olhar pedindo alguma resposta, mas clary simplesmente começa a andar e o homem a seguiu. Izzy não conseguia acreditar que clary já estava com outra pessoa tão rápido, será que ela havia esquecido tão rápido oque as elas viveram ?

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Clary ainda estava sem acreditar, tudo que conseguia pensar era em sair dali o mais rápido possível, ver izzy depois da briga que tiveram foi assustador. Clary sabia que não estava pronta, não poderia voltar com izzy para fazê-la sofrer novamente, ela teria que se afastar mesmo isso machucando a si mesma.

Clary recuperou a sanidade e foi em direção a Maia. Simon já estava entregando seu presente, uma pulsei com um pingente de lobo.

- Maia.-diz clary animada.- Feliz aniversário, querida. - Ela a abraçou.

- Ai Meu Deus, você veio.

- Não perderia por nada.

-É um ótimo lugar.-diz Clary saindo do abraço.

-Simon me ajudou a escolher.-Maia efereceu um sorrisinho a Simon, Clary fingiu não notar.

Um tempo depois eles estavam na pista enquanto segurava seus copos. Maia e Simon parecia envolvidos, dançavam enquanto olhavam um para o outro, Clary deu um passo para trás e começou a dançar para si mesma. Os quadris ao som da música, os cabelos cabelos balançando de um lado para o outro. Ela bebeu um gole do seu drink quando seus olhos se encontraram com o de Izzy do outro lado do salão. Os outros ao redor falam com ela, mas seus olhos permaneciam em Clary. Ela sorriu e se virou, não daria esse gostinho para Izzy.

Clary continuava a dançar e sorria de Simon e Maia que fazia a mesma coisa a sua frente. Clary sente uma mão sobre a sua cintura, primeiro raiva e desespera a tomou, mas então ela relaxou ao reconhecer o toque. Clary voltou a dançar com um sorriso no rosto e Izzy, atrás dela, seguiu seu ritmo.

Como Clary havia sentido falta dessa mão sobre ela, dessa respiração em seu ouvido, desses encaixe perfeito que seus copos tinham. Ela se movimentava de um lado para o outro e inclinou sua cabeça no ombro de Izzy, elas se encaravam agora. Um segundo depois Clary estava de frente para Izzy e seus lábios um no outro. Derrepente a música parou, gritos e palmas soaram e Clary empurrou Izzy bruscamente. Ela viu a confusão no rosto de Izzy, oque fez tudo ficar pior.

-Não posso.—Clary olhava de um lado para o outro a procura de uma saída, e quando vê a porta dos fundos corre em direção a ela. Ela ouviu seus nome ser chama na multidão, mas ela não parou.

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Izzy ainda ficou em choque por alguns segundos com tudo aquilo. Ela não conseguia entender, achou que finalmente poderiam fazer as pazes e voltarem a ser elas mesmas. A música voltou com tudo fazendo Izzy voltar a si, então ela correu atrás de Clary. A porta dos fundos dava para um beco sujo e mal iluminado, que estava vazio.

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Clary mandou mensagem para Simon depois que saiu da boate, e quando ele disse que ficaria, ela foi embora. Quando chegou em casa ela se jogou na cama e rolou de um lado para o outro enquanto ignorava as mensagens e os pensamentos que não a deixavam em paz.

Clary acordou parecendo que um trator havia passado por cima dela, cada músculo do seu corpo doía. Ela se sentou na cama e pegou o telefone. Dezenas e mais dezenas de mensagem de acumulavam.

Ela entrou na conversa da mãe para avisar que estava viva e foi para o grupo  dos amigos.

Clary ignorou todos os xingamentos deles por ela ter sumido ontem a noite e confirmou a presença na casa dos Blackthorn essa noite, mesmo acordando cedo amanhã. Uma notificação que ela estava esperando, mas não queria reverber chegou.

"Sei que estamos passando por muito coisa agora, mas eu acredito que possamos dar um jeito. Por favor, vamos nos encontrar e conversar."

Clary bloqueou o telefone e fechou os olhos por um segundo. Aquilo não era nada, elas não podiam voltar e não iriam. Era oque Clary repetia na sua cabeça a cada segundo.

Então por que ainda não o bloqueou? Por que aceitou dançar com ele na festa? Por que olha a todo segundos se ele mandou mensagem? Clary balou a cabeça, jogou o telefone para longe e respirou fundo.

Risadas vieram da cozinha, oque era estranho já que era para Simon esta na faculdade. Ela se levantou e andou até a cozinha. Simon estava sentado à mesa de jantar com Maia ao seu lado e um menino loiro do outro.

—Meu Deus, você está péssima.—Clary revirou os olhos com o comentário do irmã e andou até a geladeira.

—Bom dia para você também.

—Bom, eu diria boa tarde.—Clary levou o copo a boca quando percebeu que o loiro não parava de olhar para ela.

—Eu sou Jonathan. É um prazer.—Ele parecia envergonhado, oque Clary achou uma gracinha.

—Igualmente.—zombou ela. Ele sorriu.

—Bom.—Simon tirou a atenção dele.—Sobre o apartamento, o de cima está desocupado.—Desinteressada, Clary voltou para seu quarto.

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