Cuide dela por mim

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Izzy estava dirigindo pelas ruas de Nova Orlenas, mesmo sendo madrugada a rua estava cheia, pessoas que voltavam da famosa festa do quartel, todas aquelas pessoas dificultaram um  pouco.

Izzy não sabia muito bem aonde estava indo, a uns anos atrás ela andava por todo esse lugar, fugia de casa a noite para aproveitar as festas, mas agora ela estava fora a um tempo, e apesar das coisas estarem iguais, ela mesmo não estava.

Apesar dos anos fora, izzy se recordou de um bar no qual ela, jace, Cristina e Alec vinha quando eram mais novos. Foi ali que Alec beijou seu primeiro menino, eles eram tão jovens e felizes.

Izzy parou o carro e desceu batendo a porta atrás de si, ela respirou fundo e andou até o bar, o sol iria nascer em algumas horas, mas izzy suspeitou que os bares aqui eram 24 horas.

Quando abriu a porta um barulho de gritos foi despejado sobre ela. No chão do bar havia um homem, ele estava sentando em cima de outro homem o socando, quando izzy percebeu que era Alec quem estava em baixo ela correu até eles.

—Parem!— Ela correu até o homem e o empurrou, mas ele pareceu não se mexer.—Eu disse para parar, seu idiota.—diz Izzy, ela pegou uma garrafa no balcão e a bateu com toda a força na cabeça do homem, ele rolou para o lado  ele não havia desmaiado, mas tambem não se levantou mais.

Izzy pegou Alec e começou a arrastá-lo para fora do bar, o barulho de grito tinha parado, agora eram apenas pequenos resmungos, que se sessou quando a porta foi fechada atrás deles.

Depois de colocar Alec no carro, Izzy entrou e começou a dirigir. Ela olhava para ele no banco do carona, ele estava com sangue escorrendo pelo rosto, seus lábios havia sido cortados e seus olhos estavam vermelhos e começando a inchar.

Izzy foi em diração ao seu apartamento, não podia levar Alec para casa de seus pais e deixá-los vê-lo assim. Mas ela precisava avisar a eles, então pegou o telefone no bolso e ligou para Robert.

—Eu o encontrei.

—Graças a Deus! —Izzy podia sentir a tenção se esvaziando da voz do pai.—Ele está bem?

—Sim, ele vai ficar bem, mas acho que ele deveria ficar comigo por enquanto.

—Claro, tudo bem.—Izzy sabia que ele queria que Alec voltasse para casa, mas ela também sabia que seu pai a estava dando um voto de confiança, mostrar que confiava nela. Ela agradeceu por isso.

—Isabelle, cuide dele.— disse Robert, ele parecia triste agora, pelo menos sua voz. Izzy olhou para Alec ao seu lado, seu irmão mais novo, alguém que ela protegeria a todo custo.

—Eu vou, pai. Eu vou sempre vou cuidar dele.—Izzy soltou um sorriso, ela acreditava ser de alegria ou alívio, mas não sabia dizer.

—Eu sei que sim, filha.—E Izzy desligou o telefone acreditando que, do outro lado do telefone, Robert sorria para ela.

Não demorou muito tempo até que Izzy chegou apartamento.

Foi difícil subir com Alec pelas escadas, ele mal ficava em pé, sejas pela bebida ou pelos remédios que ele havia parado de tomar.  Mas izzy conseguiu, ela passou pela sala e foi para o quanto de hóspedes. Era o primeiro do cômodo e o mais perto para deixar Alec. Ela o deitou na cama e o cobriu com um coberto ajeitando o travesseiro abaixo de sua cabeça. Com ele confortável izzy se afastou e andou ate a porta, lá ela parou e olhou para ele, estava dormindo como se nada tivesse acontecido. Ela deixou que alguns momentos de felicidade ao lado de Alec passassem por sua mente antes de  soltar um sorriso e chegar a porta.

Depois de deixar Alec no quarto, izzy foi para o seu. Ela tomou um banho quente e demorado torcendo para que a água levasse todos os seus problemas, mas quanto ela acabou tudo estava do mesmo jeito, talvez até pior.

Ela ainda estava em um país diferente de Clary, ainda sabia que ela a odiava por tê-la deixado por Gabriel, ainda estava em um se culpando por ter destruído sua vida.

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