Destino

Vamos ficar bem. Todos nós

Se passou uma semana desde aquele jantar horrível com Benedict e Gabriel. Lilith e o bebê haviam ficado bem, mas ela estava bem assustada, então decidiu que era melhor ficar com seus pais por um tempo já que todos eles eram médicos. Jace não a deixaria ir sozinha, então pediu desculpas a todos e foi com ela.

As coisas estavam difíceis para Alec, mas ele estava tentando. Com jace fora, agora ele estava mergulhando no trabalho para se destrair de Magnus. Izzy percebia que Alec saia e ficava por horas fora, mas esse era o única coisa fora do comum, então ela resolveu não questionar. Mas não poderia negar que estava curiosa, e no fundo um pouco tensa.

Quando iria levar o copo de água até a boca a porta da sala e aberta e Alec passa por ela. Ele joga a chave sobre a mesa e tira o casaco. Ele ergue a sobrancelha quando vê que Izzy o encarava.

—Oque foi?

—Nada.—disse Izzy dando de ombros. Alec continuou a olhando.—Ta!—Ela revira os olhos e se ajeita no sofá.—Aonde você vai quando sai ? Aonde fica por todos essas horas.

Alec bufa mas anda até a irmã e se senta ao lado dela.

—Vou vê Magnus.—falar aquilo parecia doer em Alec, então Izzy não fez nenhum movimento brusco. Alec se encostou no sofá.—Quando nós conversávamos ele me contou sobre oque faz no dia, sobre sua cafeteria preferida, sobre os exames da irmã.—Alec respirou fundo entendo decidir se continuaria.—Eu vou nesses lugares todos os dias, todos os dias com a esperança de vê-lo.

Izzy estava sem palavras, nada do que ela poderia dizer seria capaz de consolar o irmão. Todos esses dias em que ela pensou que Alec estava conseguindo se superar, que ele estava melhor, mas na verdade ele estava atrás de migalhas da pessoa que ele ama. Izzy entendia, ela também fazia, do jeito dela, mas também fazia. Izzy colocou o copo de água sobre a mesa e abraçou o irmão.

—Vamos ficar bem, Izzy.—A voz de Alec um pouco abafada pelo ombros da irmã.—Todos nós.

Naqua noite Izzy dormiu mal, e quando se levantou, pouco tempo depois do sol nascer viu Alec saindo pela porta.

—Aonde vai?—Questionou Izzy.

—Encontrar Magnus.—Alec fecha a porta um pouco.—Eu pensei melhor essa noite. Eu não posso perdê-lo, Izzy.

—Eu sei que vocês vão ficar bem, vocês merecem isso.

—Você também merece.—Izzy abaixou o olhar.—Aproveite o café, Izzy.—disse Alec apontando para a mesa posta com várias comidas e saiu pela porta.

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Gabriel foi para um apartamento pequeno que ele tinha na cidade, ele precisava de privacidade que o hotel não poderia dar. Ele também tinha medo que o pai visse pelas câmeras Cecily indo até seu quarto.

Gabriel e Cecily estavam juntos agora, definitivamente. Gabriel estava feliz com isso, e iria lutar para tê-la ao seu lado contra quem fosse. Ele quase disso isso ao pai a dois dias quando ele ligou dizendo que era para Gabriel completar o resto do plano contra a família Ligthwood. Gabriel desligou o telefone na cada de Benedict, depois disso ele não ligou mais. Gabriel achou muito estranho, mas qualquer minuto de paz contra Benedict era válido.

Ontem, quando  tinha Cecily em seus braços, Gabriel e a morena conversaram sobre como poderíamos fugir disso tudo.

Gabriel contou a Cecily sobre todo o seu plano, ele a amava e não se importava com oque poderia acontecer, ele confiava nela. Cecily ficou em silêncio por algum tempo depois que Gabriel lhe contou tudo, então ela se levantou de onde estava, pegou o rosto dele em seus mãos e selou seus lábios. Depois eles fizeram amor e ela disse que o entendia, que nada daquilo era culpa dele e que eles passariam por aquilo junto.

Gabriel se sentou na cama e olhou para a foto da mãe no porta retrato que sempre garregava consigo. Ele a pegou. Gabriel apertou o foto sobre si, o vidro gelado contra sua pele nua. Depois ele afastou o porta retrato e encarou a mãe.

Gabriel sentia tanto ódio da mãe por ela tê-lo deixado sozinho com esse monstro que Benedic era. Por Gabriel ter implorado para ela não deixá-lo, mas mesmo assim ela se foi. Quando Benedict disse que a havia encontrado morta....Em um momento de fúria, Gabriel jogou a foto sobre a parede,  vários cacos de vidro espalhados pelo chão. No meio daquela bagunça, com os olhos ainda em lágrimas, Gabriel viu um ponto preto, ele limpou as lágrimas e andou até ele. Parecia um cartão de memória, então Gabriel o pegou e o colocou no computador para ver oque tinha.

Quando abriu viu que tinha apenas um arquivo. Um vídeo. Quando deu play Gabriel semicerrou os olhos. Sua mãe estava sentada sobre uma cama, a pele pálida e seu rosto parecia carregado de medo e culpa. Gabriel imaginou que o dia daquele vídeo e o dia da morte de sua mãe  não estavam longe.

Pelo cenário atrás, Gabriel sabia que a mãe estava em seu quarto na antiga casa deles. Casa no qual o pai havia vendido assim que ela morreu alegando que não conseguiria mais viver onde sua esposa havia morrido. Gabriel não discordou, era difícil saber que a mãe tinha morrido ali.

—Sou Barbara Pangborn. Meu marido é Benedict Pangborn. Eu descobrir que ele está me matando, descobri que ele subornou um médico no hospital e me deu substâncias  que dão os mesmo efeitos que o câncer. Agora ele sabe que eu descobrir e tenho que medo que ele me mate de vez.—Lágrimas escorriam sobre o rosto de Gabriel. Raiva e tristeza brigando dentro dele.—Sophia, mande essa vídeo para Gabriel, diga a ele a verdade. Diga a ele que eu o amo mais que tudo.— Hoveu um barulho e entao o vídeo parou.

Gabriel gritou, de novo e de novo. Não podia ser verdade. Seu pai não podia ter feito aqui, não podia ter tirado sua mãe.

Barulho do outra lado da porta. O ódio tomando conta de Gabriel, ele iria fazer com que seu pai pagasse.

A porta se abriu. Primeiro Benedict encarou Gabriel, e quando viu o ódio em seu rosto o mais velho passou o olhar pelo quarto parando no notebook sobre a cama.

—Então você o achou?—Benedict sorriu.—Eu desconfiei que sua mãe havia feito um vídeo e mandado para a puta da sua melhor amiga, mas nunca encontrei vestígios dele. Mesmo quando eu matei Sophia ela não me disse aonde  tinha colocado o vídeo.—Benedict deu e ombros e fechou a porta atrás dele. Com um sorriso foi até o computador e o fechou. Ele andou em a direção a Gabriel e parou a poucos passos.—Ela chamou seu nome enquanto morria.—Gabriel foi para cima de Benedict que se desviou e jogou o filho em cima da mesa, as bebidas derramando no chão. Benedict subiu em cima de Gabriel e o socou, e depois o socou denovo.

Benedict socou tão forte que o rosto de Gabriel se virou, e ele viu o picador de gelo no chão ao seu lado. Ele o pegou e enterrou no pescoço de Benedict, o sangue jorrando e sujando sua roupa.