Conversar sobre oque?

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Clary estava descendo as escadas em direção a cozinha, ouvia vozes e ela pensou que todos já estavam lá.

Ela agradeceu por ninguém perceber oque havia acontecido com Alec e nem que ela havia saído e o  encontrado.

Clary chegou na cozinha e se sentou entre Magnus e Catarina e sorriu para os amigos. Ela pegou um Donut que estava sobre a mesa. Os outros estavam em volta da mesa conversando.

—Dormiu bem?—perguntou Magnus a Clary baixinho.

—Acho até sim, você?

—Bem.—Magnus deu de ombros e ficou em silêncio por um tempo.

—Fala.—disse clary, e Magnus a olhou confuso.—Você quer mesmo contar alguma coisa.

—Na verdade...Alec.—disse Magnus simplesmente. Clary pensou em Alec e em como ele estava mal da última vez em que ela o vira. Ela queria contar para Magnus para ele ter cuidado que podia se machucar com a instabilidade de Alec, mas não era o segredo dela para ela contar.

—Ele também  pareceu ter gostado de você.—foi tudo oque Clary disse e foi o suficiente para Magnus.

—Isso é bom.—disse ele sem graça.—Nós conversamos um pouco. Ele parecia meio bêbado, animado demais, não parecia ser uma situação que eu posso ter certeza se ele estava afim de mim como eu estava dele.

—Acho que só tem um jeito de descobrir.

—Eu peguei o número dele.—disse Magnus animado. Os dois sorriram.

—Oque estão sussurrando aí?— perguntou Cristina e Clary percebeu que todos estavam olhando para ela e Magnus. Magnus e Clary se olhavam e sorriram.

—Sobre o como vai ser difícil ir embora amanhã.—mentiu Clary.

—Eu vou sentir falta da cama macia e o café da manhã aparecendo magicamente na mesa.—zombou Julian.

—Não é tão magicamente assim.—zombou Kieran. Todos sorriram.

Eles começaram a falar sobre como iriam sentir falta da casa de Cristina e em como estavam acostumado a vida que estavam tendo aqui. Mas eles teriam que ir, teriam que voltar ao normal algum dia.

Clary estava pensando que também não queria voltar para a casa, não queria deixar Cristina, não queria voltar para o emprego e não queria voltar para Sebaatian.

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Gabriel estava fora de New Orlens a alguns dias, ele havia passado em Veneza e agora estava em New York com o pai. Benedict estava na cidade a negócios e o havia chamado para falar sobre a vingança deles aos lightwood. Sem outra opção Gabriel obedeceu.

—Vamos repassar oque você tem que fazer.—Benedic leva uma dose de whisky a boca. A regra dele era clara, não existe negócio sem bebidas.—Você foi burro o suficiente para não perceber, mas eu fiz o dever de casa e descobrir que aquele antigo romance de Izzy está em New Orlens.—ele pareceu ficar encomodado. Gabriel sabia que faltava pouco para ele ficar bravo.— Você  vai voltar para lá e não vai deixar que elas se encontrem, logo depois vai adiantar o casamento.—ele colocou outra dose de whisky.—E na lua de mel é quando você terá que matá-la.— Gabriel apenas confirmou com a cabeça  —Com Alec você apenas vai precisar esperar o próximo surto daquele doente e o provocá-lo, ele não irá resistir. Você irá levar uma arma com você e vai atirar nele. Legítima defesa.—Benedict gargalhou.—Mas só depois do casamento, ou não teremos mais como chantagear Izzy, por isso preciso que você adiante as coisas, não aguento mais essa teatro. Já jace e o mais fácil, quero que mate o filho dele, isso já será o suficiente para destrui-lo. Depois disso não precisaremos fazer  nada com Robert ou Maryse  pois ao ver a família destruída, eles não vão aguentar.

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