Destino

Eu preciso vê-la.

Izzy acordou pensando no que Cristina havia falado com ela ontem. Que ela  precisava voltar a sua vida normal o quanto antes e passar por isso, que ela teria que enfrentar as consequências das escolhas que ela fez, izzy até pensou que Cristina sabia de alguma coisa sobre Alec.

Quando acordou ela tomou um banho e vestiu um terno, decidiu que iria para a empresa de seu pai e ajudá-lo hoje, afinal tinha que arrumar alguma coisa para destrair sua cabeça, e oque melhor doque o  trabalho?

No começo foi difícil, ela não conseguia se concentrar em nada, mas com o tempo izzy mergulhou no trabalho e só parou quando seu pai bateu na porta e à avisou que ela precisava almoçar.

Agora ela havia desligado seu computador e saiu da sua sala na empresa. Andando até o elevador, ela pode ver rostos familiares que a muito tempo não via e os comprimentou. Assim que chegou em frente ao elevador a  porta se abriu e Gabriel estava lá, os olhos de izzy se arregalaram.

—Oque você tá fazendo aqui? —izzy se segurou para não gritar com ele.

—Somos noivos, meu amor.—o estômago de izzy se revirou. Como ele podia ser tão hipócrita?

—Você sabe que isso é de mentira, né?

—Eles vão perceber se você continuar fugindo de mim.— diz Gabriel, a porta do elevador já havia tentado se fechar duas vezes, mas ele sempre a impedia.

—Eu não me importo.—diz izzy entre os dentes.

—Deveria, se sair alguma coisa errada o acordo acaba. —Gabriel disse com um sorriso no rosto.— Agora vem, vamos almoçar.—ele a pega pelo braço e puxa para dentro do elevador.

Izzy convenceu Gabriel a ir a um restaurante perto do escritório, alegando ser mais perto para voltar  quando ela acabassem, ele questionou, mas acabou aceitando.

O almoço foi horrível, Gabriel passou o tempo inteiro falando sobre coisas que izzy nem fazia questão de entender. Ela só queria comer rápido e dar qualquer desculpa para sair de perto dele.

—Eu posso pedir a sobremesa?—diz Gabriel chamando o garçon.

—Eu não quero sobremesa.—diz izzy tentando segurar todo o ódio que estava sentindo.
—Eu posso ir embora agora?

—É claro, meu amor.—diz Gabriel quando o garçon chega a mesa.

—Até o jantar.—Gabriel diz sorrindo. Sem perder mais tempo izzy se levanta apressada e sai do restaurante, ela sentia nojo de si mesmo e não sabia até quando iria aguentar essa situação.

---

Clary pegou o prontuário com outra enfermeira que iria sair de seu plantão agora. No prontuário dizia que o paciente iria para seu segundo soro, então Clary passou para pegar mais um e foi em direção a sala de observação.
Chegando lá havia um idoso deitado na cama, seus olhos estavam fechados, ela entrou em silêncio, não queria acordá-lo.

Clary ficou o olhando por algum tempo, ele parecia ter ao menos uns 60 anos, os cabelos brancos e a barba feita. Ela viu que o soro demoraria um pouco para acabar, então ela resolveu se sentar na cama ao lado da dele.

O quarto a trazia algumas lembranças, Clary desceu a mão e a passou pelo travesseiro com um sorriso no rosto.

1 ano e 6 meses atrás.

Já era tarde, o plantão de clary estava preste a acabar quando a enfermeira chefe passou por ela e a entregou um prontuário, havia um paciente na observação.

Ao entrar Clary pode ver que só havia um mulher deitada na cama, ela parecia bem, estava rindo e brincando. Ao redor dela estava algums pessoas, todos eles pareciam estar alterados.

—Com licença, pode se afastar para que eu possa conversar com a paciente ?—todos se afastaram, e deitada na cama havia um mulher, ela estava sentada no meio da cama, quando clary se aproximou ela se deitou com um sorriso.

—Boa noite , doutora.— diz a mulher com um sorriso safado no rosto, clary revirou os olhos, ela fedia a bebida.

—Sou Clary, sou enfermeira e vou coletar suas informações para passar a médica. Você é Isabelle, certo? Isabelle lightwood.

—Isso mesmo.—em momento nenhum Isabelle desvio o olhar de Clary. Os outros ao redor tentavam segurar a risada, mas falhavam miseravelmente.

—Pode me dizer oque está acontecendo, Isabelle? Por que você está aqui?