Waiting for us

78 13 26
                                    

– A melhor hora para atacar é agora, senhor. Todos estão preocupados com o pobre chefe acidentado, a defesa está fraca sem o Lee, duvido que consigam fazer um bom trabalho.

– Não. Quero vê-lo implorar para morrer, quero que meu amado afilhado veja aquele verme perdendo a vida. Primeiro deixamos a guarda desatenta e fraca, agora iremos esperar ele melhorar um pouco, lutar contra Minho naquele estado não teria graça nenhuma, pedi para você fazer isso porque ele merece sofrer.

– Mas senhor, se esperarmos será complicado de entrar. – ao receber o olhar ameaçador do homem, calou-se.

– Eu quero que Lee Minho sofra tanto quanto o pai, e irei fazer. Aquele moleque não vai fugir, Jongsuk. Você já fez seu trabalho, agora saia. Darei um tempo para ele se recuperar, depois disso estarei a caminho de Valley, avise os homens e aumente o armamento.

– Claro, senhor. – se curvou saindo da grande sala em seguida.

Jiwang olhava para a ampulheta que pertencia a Sangin, a areia descia lentamente se juntando a que estava na outra parte.

– Como você está, Minho? Está bem, consegue andar ou falar agora? – sorriu imaginando o estado que o garoto se encontrava. – Christopher deve estar tão preocupado, com medo de perder o que ama. Meu caro, não podemos nos sujar com sangues ruins, e aquela vadia que está com você lhe suja há anos, preciso parar com isso, não é? – o homem voltou a rir. Causou uma desgraça ainda maior, tudo seguia de acordo com seu plano.

    ♤♧♤

Em Valley todos continuavam deprimidos. Christopher esperava Taehyung sair da maldita sala de operação há horas, o menino quase dormia com a cabeça apoiada no ombro de Felix, que dormia apoiado no irmão. Os três ficariam com a coluna dolorida quando levantassem, embora essa fosse a menor preocupação.
Quando o homem finalmente dormiu, o doutor apareceu com um sorriso aliviado no rosto, que não foi visto por nenhum dos garotos.

– Altezas, Christopher? – chamou pelos três calmamente, lhes fazendo acordarem assustados saltando das cadeiras.

– Como ele está? – Bang Chan foi o primeiro a se pronunciar, estava afobado e nervoso.

– Deu tudo certo? – os gêmeos perguntaram ao mesmo tempo.

– Está melhor agora. E sim tudo ocorreu bem, porém, sinto em dizer que o estado dele é pior que o de Changbin. Minho acordará em algumas horas. Os níveis de estresse estavam altos, sabe o que aconteceu antes disso para ele estar assim? – indagou ao loiro.

– Não tenho certeza. – mentiu, sabia exatamente o que estava pertubando o moreno, aquela caligrafia familiar – Posso ficar com ele? Por favor, doutor.

Kim suspirou, ele sabia que o loiro estava omitindo alguma coisa, não poderia obrigá-lo a falar. Concordou com o homem, se curvando para o príncipes indo ao lavabo.

– Meninos, obrigado por tudo. – disse aliviado – Podem voltar para seus quartos, vou ficar com Minho agora.

– Tem certeza? – Jisung perguntou preocupado.

– Hyung, acho melhor você descansar, já passou muito tempo sentado nessas cadeiras. Não acha melhor dormir e depois ficar com ele? – Felix perguntou embora soubesse que sua oferta seria recusada. Chan era um teimoso de carteirinha, não deixaria o Lee sozinho por nada.

– Estou bem Felix, Minho é o único machucado entre nós. Vou ficar aqui, depois penso em dormir ou descansar. Obrigado, mas não se preocupem comigo.

Os ruivos suspiraram, como ele era teimoso. Minho definitivamente mandaria o Bang para o quarto, sem ele aqui ficava difícil convencer o mais velho a fazer qualquer coisa. Deixaram um abraço no loiro, saindo da área hospitalar e  conversando sobre a saúde do guarda em seguida.

Sobre Cartas Lidas no InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora