PARIS, FRANÇA.
ABRIL, 2035.
Shikadai estava com um bebê, de pouco mais de seis meses, no colo como se fosse algo comum em seu dia a dia, havia passado em uma loja de artigos para bebês e comprado um carrinho para acomodar a criança, no entanto o menino insistia em ficar no colo do rapaz.
Talvez o bebê estivesse assustado, ou simplesmente o odor de plástico recém desembalado estivesse incomodando o olfato do pequeno. De qualquer forma, não demoraria muito para que a criança pegasse no sono e permitisse que ele realizasse o objetivo de estar no shopping àquela hora da manhã.
Roupas e acessórios de bebê, era isso que ele buscava. Precisava de tudo que possivelmente serviria para criar um pequeno ser humano, e precisava de tudo para ontem.
Shikadai tinha algumas opções em sua mente sobre o que fazer com o garoto, porém antes de efetivamente concretizar a sua escolha ele precisaria de meios para manter a criança, depois de tomar a decisão poderia entregar as coisas que comprara para ajudar na criação do menino. Era um bom plano, pelo menos era o melhor plano que ele conseguia formar depois de tudo que havia acontecido nos últimos dias.
- Acho que já compramos tudo o que você precisa imediatamente. – Shikadai disse ao menino quando pararam na praça de alimentação do shopping.
– Que neném mais lindo. Qual o nome dele? – Uma bela moça, de cabelos avermelhados, perguntou ao rapaz enquanto esperava pacientemente na fila para comprar o almoço.
Nome!
Shikadai não havia pensado num nome para o menino.
Qual nome a agente Delta havia falado?
Dai! Não... aquele nome não servia para a ocasião. Que tipo de pessoa colocaria o nome de uma criança de Dai?
- Shikasuke. – O homem respondeu.
- Ele é muito parecido com você. – A moça disse calmamente e depois estendeu a mão. – Eu me chamo Tayuya.
- Shikadai. – O homem respondeu cumprimentando a mulher suavemente.
- Shika... - As bochechas da jovem ficaram levemente coradas enquanto ela olhava ao redor. – Bom... sinto muito por tomar seu tempo com o seu filho.
Filho?
Seria possível que alguém estivesse mais errado?
- Como você...
A moça sorriu de forma graciosa.
- Seu nome começa com Shika, o dele também. E esse rapazinho é muito parecido com você. Não há dificuldade nenhuma em associar o parentesco entre vocês. – A moça respondeu como se fosse uma observação óbvia. – Seu filho é lindo, Shikadai. Meus parabéns.
- Obrigado. – O moreno respondeu.
Era a melhor opção, o rapaz não tinha a mínima intenção de gastar seus neurônios em um meio de contradizer a história. Então aquela era a melhor opção, deixar que ela acreditasse na própria história que narrara, ela havia criado tudo. E até que fazia sentido, poderia ser útil aquela narrativa em algum momento.
- Eu preciso ir. – Ela disse enquanto colocava uma mecha de cabelo por trás da orelha. – Foi um prazer conhecer rapazes tão belos, como vocês.
A ruiva foi embora tão rápido quanto chegou, em poucos segundos ela já havia desaparecido entre a multidão que passava por ali.
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Projeto Zulu
Hayran Kurgu- Se alguém pode concluir esse experimento esse alguém é ela. - Porque confia tanto nela? - O homem perguntou. Ele adoraria sentir a esperança que a mulher demonstrava ter, mas ele não via nada. Temari estava depositando todas as suas esperanças em...