13. Potterfoy

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13. Potterfoy

Harry foi despertando aos pouquinhos, todo cheio de preguiça e manha como de costume.
Não precisaria trabalhar, era sábado e a floricultura não abria aos sábados. Coçou seus olhinhos de esmeralda e foi se acostumando aos poucos com a iluminação. Primeiros notou Merleo deitado confortavelmente em suas pernas, dormindo como um anjinho. Depois, sorriu grande quando viu seu lindo e perfeito vizinho, que ressonava abraçado ao seu corpo, respirando baixinho contra seu pescoço. Harry sorriu com isso e cuidadosamente se desvencilhou de ambos os toques: dos dois gatinhos, na verdade.

Quando cumpriu sua missão de não acordar Draco, se desculpou com o amarelinho que parecia estar furioso por ter sido acordado e foi ao banheiro tomar um banho e escovar os dentes.
Draco tinha um sono pesado, por isso, quando Harry já estava vestido com uma camiseta larga e boxers e saiu em direção a cozinha para preparar o café da manhã, o loiro ainda permaneceu dormindo.

Problem da Ariana Grande tocava através do celular de Harry, que cantava o mais baixinho que conseguia e remexia seus quadris no ritmo da música, fazendo um suco de laranja natural no espremedor elétrico. Estava tão envolvido em sua dancinha que nem percebeu quando Draco chegou ao cômodo e se encostou na parede, sorrindo todo bobo para a cena adorável e contagiante. Por isso, quando se virou, soltou um gritinho assustado e quase derrubou todo o suco. Draco arregalou os olhos azuis.

— Oh, desculpe, sun. Eu não queria te assustar. — Draco fala com as mãos erguidas. Harry toca seu próprio peito e suas bochechas coram.

— Há q-quanto tempo você está me espionando? — Draco não consegue segurar a risada quando vê a carinha constrangida do mais novo.

— Tempo suficiente pra admirar como você dança igualzinho a Ariana. Eu adorei. — Harry parece ficar meio chateado por ter passado vergonha, já que faz um biquinho amuado e abaixa o rosto, continuando a arrumar a mesa do café. — Oown, não fique assim, amor. Você é um dançarino nato.

Harry solta uma risadinha quando Draco lhe abraça e distribui vários beijinhos por seu rosto e pescoço.

— Seu bobo. — Harry fala e segura o rosto do loiro, deixando um selinho em seus lábios macios. — Pelo visto você viu que tinha uma escova lacrada na pia, não foi? — Draco assente. — Eu mantenho lá para quando Ginny quiser dormir aqui. Às vezes ela perde ou leva pra casa, sem querer. Então eu compro outras. — Harry fala tudo, jogando a franja enorme de Draco para trás, deixando sua testa descoberta e deixando um beijinho lá. — Seu girassol está no vasinho com água.

— Você é tão fodidamente lindo e tem a voz mais gostosa de se ouvir. Eu poderia passar o dia todinho te ouvindo falar um monte de coisas aleatórias. — Draco fala de repente e Harry deixa um tapinha fraco em seu ombro, porque suas bochechas ficaram rosinhas de novo.

— Senta pra comer. O café vai esfriar. — Harry ordena.

Draco até tentou ir embora, mas Harry lhe convenceu a ficar, alegando que um filme muito interessante estava passando e que eles deveriam assistir juntos. Então, os dois se aconchegaram no grande sofá da sala, tendo Merleo junto deles, enquanto um lençol fofinho lhes cobria.
Em algum momento daquela tarde, Draco perguntou em um sussurro se Harry queria ser seu namorado e Harry aceitou sorridente, lhe dando um beijinho e alguns instantes depois, os dois caíram em um sono leve e tranquilo.
Por isso não perceberam quando Merleo deslizou para fora do apartamento e do condomínio, andando alguns bons quilômetros para longe dali.

Algumas horas mais tarde, o casal sentiria falta do gatinho e iniciariam uma busca frenética atrás dele, mas não o encontrariam mais, pois ele desapareceu e foi para longe, em um condomínio onde moravam Nymphadora Tonks e Fleur Delacour, duas vizinhas que se amavam, mesmo após terminarem um casamento de cinco anos.

Fleur não notou quando "seu gatinho", Sugar, saiu de seu apartamento e foi até o de Dora, miando várias vezes até que a porta fosse aberta e a de cabelos coloridos sorrisse meiga para o bichano amarelinho.

— Hey. Está perdido, amiguinho? — Tonks não resistiu aos olhinhos pidões e lhe tomou no colo, fazendo um carinho entre suas orelhinhas. — Deve estar com fome... Vou chamar você de... Angel! — Dora riu quando o pequeno miou e lhe levou para dentro de casa.

E mais tarde, Angel voltaria a ser Sugar e no dia seguinte, a ser Angel, pois seu novelinho de lã estava sendo lançado na teia do destino, outra vez, prendendo um novo par de dedinhos.

Fim

— X —

Concluindo mais uma fic, hm?

Espero que tenham gostado dela!

Nos vemos nas outras jornadas, meus amores!!!

Com amor,
Sunny.
💛

Inquilino | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora