12. Drarry

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12. Drarry

Um mês depois...

Draco bateu na porta da casa de Harry e ele parecia incrível. O Potter usava um de seus moletons que pareciam grandes demais para seu corpo delicado, mas que lhe deixavam absurdamente encantador. Draco também não deixou de notar que seus cachinhos estavam livres e caíam de forma angelical por seu rosto.

— Oi. — Harry sussurra com um sorrisinho.

— Oi. — Draco responde, correspondendo ao sorriso. — Pronto para sair? — Harry assente.

— Espere um segundo. Eu tenho algo aqui para você. — Draco nem tem tempo de dizer tudo bem, antes do moreno sumir de suas vistas. O gatinho amarelado aparece de dentro do apartamento e se esfrega na perna de seu segundo dono.

— Olá, arrombadinho. — Draco cumprimenta com um sorrisinho.

— Não chame nosso gatinho desse jeito. — Harry resmunga irritado e Draco não pôde conter sua risada.

— Você também parece um gatinho quando está bravinho assim. — Draco fala, sabendo que aquilo faria o de cachinhos se derreter.

— Para com isso, seu bobo. — Harry morde o lábio, para conter o sorriso. — Toma. É pra você. — Harry lhe estende a mão, que contém um lindo girassol amarelinho, o que fez Draco ficar todo bobinho com a boca aberta.

— Meu Deus, Hazz. É lindo! Eu adorei, querido. — Harry sorri com covinhas, arregalandos os olhos quando Draco lhe rouba um selinho.

— Dray! — Harry cobre seu rosto rosado. Draco tranca a porta do apartamento do de cachos (com o gatinho dentro, obviamente) e lhe conduz para o elevador, rindo de como o moreno ficava lindo todo coradinho e envergonhado.

[...]

Os dois foram ao cinema, onde assistiram a um filme de mãos dadas e acabaram por se beijarem mais do que assitir. No fim da noite, voltaram ao apartamento do moreno e se sentaram no chão da sala. Harry trouxe uma garrafa de vinho e duas taças. Draco morava do lado mesmo, então beberam e jogaram conversa fora. Roubaram alguns selinhos e quando já estavam um pouco altos e rindo por tudo e por nada, Harry mordeu seus lábios bonitos. Draco lhe trouxe para seu colo e quando o de olhos verdes agarrou seus cabelos, ambos compartilharam de um beijo cheio de fome e desejo. Já estavam saindo há um tempinho e toda a vez que ficavam, era a mesma coisa. O mesmo fogo e o mesmo desejo se ascendiam, já era quase impossível de se conter.

Seus lábios se moviam com pressa e Harry já se mexia afobado no colo alheio, até que Draco tocou sua cintura e se separou do beijo, completamente ofegante.

— Babe, nós estamos meio bêbados. É melhor parar. — Harry nega.

— Eu não estou bêbado, Dray. Eu quero você. — Harry sussurra, segurando o rosto do mais velho e lhe encarando no fundo de seus olhos.

— Sim. Claro. — Harry se levanta do colo de Draco e lhe estende sua mão, guiando ambos para o quarto. Foram se agarrando no meio do caminho, mãos indo por todos os lugares e suspiros preenchendo o ambiente.

Draco quase jogou o de cachos na cama, mas Harry lhe alertou:

— O Merleo está deitado aí, Dray. Melhor irmos pra outro lugar. — Draco resmunga.

— Arrombadinho. — Harry ri, Draco segura sua mão e ambos tem que voltar para o sofá, já que nenhum deles teria coragem de tirar o gatinho de seu lugar.

Harry se deita e Draco fica por cima de seu corpo.

— Podemos ir para o meu apartamento. Se você quiser. — Draco sugere, tirando o cabelo de Harry de seus olhos, enquanto o outro lhe enviava um olhar brilhante, cheio de carinho e desejo.

— E correr o risco de sermos flagrados pela Luna? Não. Obrigado. — Harry ri e Draco lhe acompanha. Eles não ficam separados por muito tempo, já que quase que espontaneamente suas bocas são conectadas e outro beijo fervoroso é iniciado, porque eles amam o sabor um do outro e amam o fato de estarem se tocando. Então o lugar não importa, realmente. Eles se gostam, se desejam e isso é suficiente.

Por isso que em alguns instantes suas roupas estão amontoadas em um cantinho no chão da sala e eles já estão com suas peles se tocando totalmente. Draco já estava abrindo o mais novo com seus dedos, ouvindo seus ofegos e
gemidos contidos, que em seguida vieram acompanhado de choramingos e vários "por favor". Por isso que Draco não retardou mais o que de uma forma ou de outra aconteceria. Vestiu o preservativo que trazia no bolso de trás de sua calça e penetrou o moreno, estocando em sua entradinha molhada e gulosa, que lhe tomou quase de uma única vez.

Harry arqueou no sofá e por pouco não gritou. Algumas poucas lágrimas rolando de seus olhos, que foram secas por Draco e substituídas por beijinhos carinhosos. Draco apoiou sua mão no braço do sofá e em questão de instantes, estava fodendo Harry do jeitinho que ele estava pedindo.

Potter se deleitava com todo o comprimento disposto dentro do si, tomando tudo o que o Malfoy tinha a lhe oferecer. Seus quadris se chocavam com barulhos altos e molhados e a melodia que preenchia a sala eram os gemidos sincronizados do casal de amantes, que reproduzia sua própria música erótica, tornando aquele momento ainda melhor.

Em algum momento, Draco sussurrou que queria o moreno de quatro para si e Harry obedeceu, porque não havia nada que ele queria mais do que ser preenchido outra vez pelo homem forte e bonito, que tinha a voz aguda e aveludada, mas totalmente tomada de dominância. Assim, Draco voltou a lhe tomar muito bem, agarrando um generoso punhado do cabelo cacheado e segurando a cintura esbelta, indo e vindo com força.

— AH! Isso! Isso, Dray... você me toma tão bem, amor. Hmmm. M-mais rápido, por favor! — Harry geme manhoso, fazendo Draco grunhir e lhe foder ainda mais forte, em um ritmo frenético, dando tudo de si.

Logo a sensação já muito bem conhecida se formou em ambos baixo ventres, anunciando o orgasmo eminente. Draco generosamente agarrou o membro negligenciado do moreno e iniciou rápidos movimentos de vai e vem, fazendo-o se contorcer e enfiar o rosto na almofada localizada no braço do sofá, abafando um grito cheio de prazer, acompanhado de jatos de gozo que molharam abundantemente a mão do loiro satisfeito.

Depois de satisfazer seu companheiro, Draco provou que estava guardando o melhor para depois. Virou o corpo mole do moreno e beijou sua testa, agarrando uma das pernas roliças e a apoiando em seu ombro. Penetrou o Potter mais uma vez e sorriu malicioso quando este último arregalou os olhos e gemeu alto. Ainda estava sensível pelo orgasmo recente e a super estimulação talvez lhe fizesse atingir o ápice pela segunda vez. E parece que Draco leu seus pensamentos, pois começou a lhe foder rápido e forte outra vez, tirando a sequência de gemidos altos que Harry soltava livremente.

— Vamos irritar um pouquinho nossos vizinhos, bebê? — Draco provoca, segurando firmemente a perna de Harry com uma mão e usando a outra para segurar em seu pescoço, não realmente apertando, mas adorando como sua mão branquinha ficou em contraste com o pescoço bronzeadinho do moreno. Harry soltava uns gemidos tão pornográficos que Draco ficava surpreso em pensar que tudo aquilo vinha da boquinha que fazia conjunto com o rostinho de neném do cacheadinho manhoso.

Era um contraste enorme.

— D-Dray! E-eu vou gozar de novo... — E não era brincadeira. Harry ficou duro de novo, já que sua próstata não parava de receber estímulos. Draco morde os lábios.

— Vai gozar pra mim, meu bem? Vai gozar pela segunda vez só sendo fodido sem pausa nenhuma? — Harry assente rapidamente, apertando seus olhos e mordendo seu lábio. — Então goza, curly. Goza pra mim, vai.

O corpo de Harry treme e seus olhinhos verdes reviram quando Draco aperta um pouco mais a mão em seu pescoço. Um um longo e arrastado gemido, Potter goza pela segunda vez, não soltando nada mais que algumas gotinhas solitárias de porra. Com apenas umas três ou quatro estocadas, Draco goza no preservativo, soltando um gemido rouco que fez Harry se arrepiar, ainda sensível. Alguns instantes de silêncio se seguiram enquanto os dois tentavam respirar normalmente de novo. Draco saiu de dentro do moreno e se livrou da camisinha usada, logo depois voltando para o meio dos braços de Harry, que abriu os olhos e abriu aquele lindo sorriso de covinhas adoráveis. Draco sorriu também e lhe roubou alguns beijinhos, recebendo um abraço caloroso do mais novo.

— X —

Penúltimo capítulo, bebês :(

Inquilino | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora