Josie saltzman, uma garota que a pouco tempo terminou sua faculdade de administração. Mas as coisas andam apertadas, tem contas para pagar, precisa urgentemente de um emprego. Seguindo o conselho de sua irmã mais velha, lizzie, ela vai fazer uma ent...
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-admita, você sentiu minha falta.
Eu ainda me encontrava de boca aberta, sem reação devido a figura morena na minha frente.
-como... como entrou aqui?
-nunca subestime o charme de sebastian, ou o meu, mikaelson. - colocou o vinho em qualquer lugar e deu passos em minha direção. - eu não mereço um abraço depois de todo esse tempo, hum?
Soltei algumas coisas no chão e praticamente corri abraçando-a com toda minha força. Fui retribuída com carinho, podendo sentir a saudade emanar com os leves grunhido da minha amiga, nora hildegard.
-por Deus, faz tanto tempo, hope. - envolveu minha nuca com as suas mãos ficando emocionado. Nora pode ser bastante emotiva de vez em quando. Depende da época.
-você sumiu. - dei dois passos para trás. - o que aconteceu?
-precisei espairecer... depois que meu noivado acabou eu quis tirar férias. Fazer terapia. E Paris foi uma ótima, tão tal que estou de volta.
-bash comentou sobre o término, sinto muito. Eu pensei que vocês duas fossem almas gêmeas. - fiz careta e ela me deu um tapinha. - falo sério! Mesmo não gostando muito daquele loira azeda, eu sei que ela te fazia feliz.
-ela fez. - suspirou balançando a cabeça. - mas eu não vim pra falar de passado, eu vim para passar alguns dias com minha melhor amiga. Que tal começarmos falando sobre uma pessoa chamada josie.
-sebastian contou. - conclui e ela assentiu sorrindo.
-vamo, vamo, tenho que saber quem roubou o coração da minha melhor.
-a taça de vinho ainda tá de pé?
Ela sorriu virando o corpo para pegar o vinho em cima do braço do sofá. Nora e eu somos amigas, antes, éramos literalmente como irmãs. Mas tudo mudou quando o pai dela decidiu ir embora da cidade. Lembro-me de ficar devastada: eu não queria perder minha melhor amiga da época. Na verdade, ele meio que nunca aceitou nossa amizade, sempre falando que eu levaria sua filha para o mau caminho. Simplesmente por gostar de mulher. Incrível como no século 21 existe pessoas preconceituosa. E ele era uma dessas pessoas. Nora sempre fora do vale, nunca conseguiu me enganar. Nesse meio termo ela conheceu Mary louise; a Barbie em pessoa. A menina era a coisa mais linda: loira, cabelo liso, olhos azuis, patricinha... mas amava nora de uma forma intensa e lindo de se ver. Eu, sendo quem sou, ajudava as duas se encontrar escondida por aí, ou até mesmo oferecer meu quarto de motel.
Quando ela foi embora, eu tinha cerca dos dezessete anos. Já tinha sebastian na minha vida, landon estava vivo, mas mesmo assim foi difícil superar a partida dela. Sabe aquela coisa de carne e unha? Exato! Éramos assim. Depois de alguns anos voltamos a se falar, ela deu seus pêsames pela a morte dos meus pais e acabou informando da morte do dela. Diferente de mim, foi um livramento e tanto para nora não tê-lo mais vivo. Isso ajudou ela e Mary louise oficializar o relacionamento e ficarem noivas. Mas algo aconteceu e tudo acabou entre as pompinhas. Uma pena. Fora uma linda história de amor.
