Josie saltzman, uma garota que a pouco tempo terminou sua faculdade de administração. Mas as coisas andam apertadas, tem contas para pagar, precisa urgentemente de um emprego. Seguindo o conselho de sua irmã mais velha, lizzie, ela vai fazer uma ent...
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Eu sabia que me entregar de corpo e alma para alguém iria resultar nisso. No final, eu sempre terminaria com meu coração destroçado de todos os piores jeitos possíveis. Meu corpo inteiro tá doendo, meu cérebro vinte e quatro horas tem prazer em me lembrar o quão idiota fui. Meus olhos saem lágrimas constantemente, e não há nada que eu possa fazer para segurar. Graças ao meu home bar, eu estou sobrevivendo com uísque. Eles têm sido uma boa companhia, já que a mulher que eu desejo me deu um pé na bunda e nem sequer se arrependeu. Sete dias nunca se passaram tão devagar. Durante esse pequeno período, bash sempre tentava me ver, me animar, mas simplesmente não dava. Havia algo que me bloqueava, que tirava todas minhas forças. Nem mesmo querer sair para as melhores boates de Nova York, eu não queria.
Pensar que não estamos juntas, que ela pode a qualquer momento se interessar por outra, me faz ter crise de ansiedade, chorar compulsivamente. È muito difícil, tão difícil que não sou capaz mais de aguentar tamanha dor em meu peito. Desde de quando landon morreu, jurei para mim mesma que não iria me apaixonar, mas aqui estou eu, sofrendo por uma mulher que não deixa meus pensamentos. Josie se tornou minha prioridade. O que faz ela feliz, me faz feliz, o que faz ela triste, me deixa cheia de ódio, fazendo assim com que eu queira destruir a infelicidade dela. E na real, não consigo ver outro alguém que possa fazê-la feliz, ao não ser eu. Só vejo meu futuro com ela, ninguém mais. Sentada na minha poltrona, com o notebook em meu colo, escutei minha porta sendo aberta.
Continuei intacta, não fiz questão de mover um músculo sequer. Aliás, talvez nem forças para isso eu tenha. Demorou menos de cinco segundos e a figura do meu amigo bash tomou minhas vista. Ele me olhava incrédulo, com a chave do seu carro em um dos dedos pendurado.
-senhor, você está péssima. - negou para si mesmo caminhando até mim. - tem pelo menos passado um creme de pele? E essas olheiras? Você nunca tem olheiras. Hope Andre mikaelson, não acredito que esse pijama è o mesmo da noite passada!
Tirei meus olhos do notebook olhando com desgosto para bash. Minha cabeça doía, meu humor era dos piores.
-vai embora. Não estou aceitando visitas ultimamente.
-não me diga? - sentou-se na cama à minha frente. - talvez me expulsar ontem daqui não foi o suficiente, quer tentar de novo?
-digo sério, por favor, me deixa sozinha. - fechei os olhos com força sucumbindo à vontade de chorar novamente.
Sebastian me olhou com pena, levantando da cama até ficar na minha frente agachado. Ele segurou minha mão esquerda calmamente fazendo carícias, tentando amenizar a dor. Ele sempre fazia isso quando eu tinha minhas crises.
-não pode continuar nesse estado, hope. Eu sei que è difícil, mas você ainda tem uma vida. Não pode, simplesmente, se trancar em casa e se privar do mundo a fora. Essa não è você.
