Quando Natasha Romanoff é uma famosa DJ e precisa lidar com as consequências de ter a vida exposta para a mídia, embora ela tente manter alguns segredos a sete chaves.
Segredos esse que Wanda Maximoff, uma jornalista que tenta a todo custo lidar com...
Eu costumava dizer que cada show era diferente, porque, obviamente, a platéia era outra, além da cidade e cultura serem distintas das anteriores. Tudo era muito particular de show para show, e isso os tornava ainda mais especiais. Eu amava estar nos palcos, divertindo as pessoas que, de certa forma, sentiam admiração por mim.
No entanto, existia uma parte chata de tudo isso; a maldita rotina. Era simplesmente insuportável sair quinta-feira da minha casa, rodar de ônibus ou avião pelo país, e retornar apenas na segunda de manhã.
Era cansativo, mas como minha agente Laura costumava dizer: engole o choro e vá fazer um novo show, as pessoas estão te esperando.
-Natasha, porra! - a porta do meu quarto foi esmurrada, então o resmungo de Yelena soou. - Todos estão te esperando, vamos logo!
E mais uma rotina de shows daria início...
-Finalmente, imbecil. - Yelena murmurou assim que deixei meu quarto, fazendo o caminho até a saída de casa e sendo seguida pela minha irmã. - Estávamos quase te deixando aqui.
Minha irmã era a minha produtora artística, ela era a responsável por negociar contratos e honorários, confirmar oportunidades de shows ou de estúdio, criar planos de negócios, fornecer feedbacks sobre música, controlar minhas redes sociais, coordenar todos os membros da equipe envolvidos, promover a música ou eventos, e muito mais.
Talvez trabalhar diretamente comigo seja a razão das suas sessões de terapia semanais.
-E o que fariam sem mim? - zombei, a olhando por cima do ombro. Yelena suspirou, revirando os olhos. - Não revire os olhos para mim!
-Desculpe, Rainha Elizabeth. - dessa vez foi Yelena quem zombou. - Você se acha tanto!
Dei de ombros, passando pela sala e encontrando por lá duas das minhas coisas favoritas: a Sra. Heart e o Puncake.
-Até mais, garotão. - me aproximei do meu cachorro, Puncake, para me despedir. Ele estava agitado, muito agitado. Aquele carinha sabia que estaríamos saindo naquela noite e que levaria alguns dias para que voltássemos, então estava um grande manhoso, como se implorasse para ficarmos ali. - Eu também vou sentir sua falta.
Costumavam dizer que Pitbull era uma raça de cães agressiva, mas aquele grandalhão veio para contrariar as estatísticas. Puncake era um American Pit Bull Terrier, mas agia feito uma criança de três anos, querendo atenção o tempo todo.
Puncake:
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-Sra. Heart. - fui até a senhora, sentindo seus braços familiares me envolverem em um abraço apertado. - Até mais.
-Se cuida, garota. - ela murmurou, me soltando depois de muitos segundos e reclamações de Yelena. - Bons shows.
