Quando Natasha Romanoff é uma famosa DJ e precisa lidar com as consequências de ter a vida exposta para a mídia, embora ela tente manter alguns segredos a sete chaves.
Segredos esse que Wanda Maximoff, uma jornalista que tenta a todo custo lidar com...
De longe, eu assista uma cena que jamais imaginei que veria na minha vida: minha mãe bêbada, dançando junto a Natasha. Elas sorriam em meio aos passos desajeitados, instantaneamente causando um sorriso bobo em meus lábios. Dona Magda finalmente havia se rendido ao charme da minha esposa, e ver aquela interação me fez extremamente feliz.
Eu estava sentada em uma mesa um pouco distante, com meu pai ao lado. Podia ver toda a diversão que a nossa festa de casamento estava proporcionando para as pessoas especiais em nossas vidas e em nossa história. O lugar era o mesmo onde havia acontecido o casamento, mas em um ambiente diferente, milimetricamente calculado para ser intimista e aconchegante.
Eu havia convencido Natasha a abrir mão de uma festa extravagante para que fosse assim; só quem estava realmente conosco e quem estava para somar em nossas vidas. Porém, o lugar não deixava de ser extremamente charmoso e luxuoso. Natasha, Diana e eu havíamos pesquisados várias decorações para aquele dia, mas quando nossa amiga deu a ideia de ser um jantar a luz de velas, nossos olhos brilharam.
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O jantar havia transcorrido muito bem. Natasha e eu agradecemos mais uma vez todos que estavam ali, e precisamos conter as lágrimas quando alguém também resolveu falar: Laura. "Estou ao lado de Natasha há alguns anos, então acredito que tenho propriedade para falar. Wanda, você foi como a luz no final do túnel, um farol em meio a escuridão. Eu vi minha garota perdida em meio a uma vida que nunca a pertenceu, perdida em tudo que era passageiro. Me doía vê-la tão deslumbrada com algo que eu sabia que, uma hora ou outra, iria cansa-la. Não me restou alternativas. Natasha é teimosa, então precisei aguardar o que a vida reservava a ela. E você chegou. Céus! Obrigada por ter chegado! Você, com toda a sua petulância, a colocou nos eixos, a fez andar na linha. Não sabe o tamanho da minha felicidade quando, depois do show, ao invés de ir para festas e se entupir de álcool, Natasha ia embora para o hotel fazer chamada de vídeo com você enquanto gargalhava a ponto de incomodar que estava no quarto ao lado. O amor de vocês é resistente e é inspirador. Que ele perpetue pelo resto da vida de vocês! Viva a Natasha e a Wanda!".
Natasha chorou. Não me surpreendeu, ela realmente estava bem emotiva. Eu sempre fui a mais sensível de nós duas, mas eu já imaginava que aquele dia mexeria com a minha esposa de uma maneira diferente. Ela já havia se casado uma vez, e, infelizmente, carregava consigo cicatrizes de quem um dia foi enganada. Mas ela sabia que seria diferente, ela simplesmente sabia. Bastava um daqueles seus olhares doces para desvendar minha alma, vendo ali a certeza de que eu jamais a machucaria.
Assisti Laura se aproximar de Natasha assim que a música que ela dançava com a minha mãe se encerrou. A morena entregou um bebê sorridente em seus braços. Nathaniel - o "traidorzinho", como minha esposa, carinhosamente, o apelidou - sorria abertamente para a sua "tia Nat". Ele tinha seus lá cinco meses, e era um grude com a minha esposa - o que acabou desencadeamento um leve ciúmes em Lila. -. Laura manteve-se firme na decisão de homenagear a minha esposa com a escolha do nome do bebê, mesmo que fosse um menino. Era engraçado como a morena tratava Natasha, a adotando como sua filha mais velha, mesmo que odiasse quando falávamos isso. Segundo ela, era nova demais para ser mãe de uma "marmanja" de quase trinta anos.
