Grécia

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POV Daphne Mikaelson

Era natal e eu estava na Grécia com os meus pais. Viemos passar as festas de fim de ano aqui, era tradição eu, meu irmão e meus pais irmos para algum país. Enchi o saco de todos o ano inteiro para virmos pra cá, deu certo. Eu tinha um dom de conseguir tudo que eu queria.

- Onde estava, Anthony? - perguntei a meu irmão que havia sumido a tarde toda.

- Fui dar uma volta com Draco, íamos te chamar, mas você ainda estava dormindo. - e claro, de combo nessa viagem veio o melhor amigo do meu irmão, Draco Malfoy. Os pais dele foram viajar a negócios e mais uma vez ele veio viajar conosco.

Eu não tenho nada contra ele, mas Malfoy tem um joguinho irritante que consiste unicamente em me tirar do sério. Desde que somos crianças é assim. Ele me provoca e eu revido, ou vice e versa.

- Vejo que finalmente acordou, bela adormecida. - Draco surgiu atrás de Anthony. - Qual a graça de viajar para outro país se você vai dormir a viagem inteira? Era melhor ter permanecido em Hogwarts.

- Não enche, Malfoy. - respondi me sentando no sofá da casa que meus pais haviam acabado de comprar porque tinham decidido que gostaram da Grécia e iriam voltar mais vezes.

- Boa tarde, crianças. - meu pai apareceu na sala. - E Draco está certo, querida. Você não está aproveitando a viagem como deveria.

- Me lembre de da próxima vez trancá-lo na armário de vassouras da escola. - falei para o loiro que sorria debochado pra mim. - E eu estaria mais satisfeita se os pais de Pansy tivessem deixado ela vir. Se me dão licença eu vou subir e arrumar minhas coisas. - disse educadamente mais para o meu pai do que para os garotos e me retirei.

Na próxima viagem vou trazer Pansy, ela iria adorar a Grécia.

Sorri imaginando o que eu e minha melhor amiga estaríamos fazendo se ela estivesse aqui. Provavelmente em alguma festa curtindo com Anthony e Draco como nossos seguranças particulares, afastando qualquer pessoa do sexo masculino que tentasse se aproximar de nós duas.

[...]

Uma coruja aterrissou no meu quarto e eu reconheci, é a coruja dos Parkinson.

Fui correndo até a janela e peguei a carta que a ave trazia e coloquei água para a mesma, estava com sede. Deve ter sido uma viagem longa até aqui.

"Não achou que fosse mesmo se livrar de mim nessas férias, achou?
Com amor, P.P."

Li o bilhete de Pansy e desci correndo para avisar a todos que ela estava chegando.

- Pansy está vindo pra cá. Deve chegar a qualquer momento pela rede de flu. - falei animada.

- É claro que não iam se desgrudar nem mesmo nas férias de fim de ano. Eu sabia que ela viria, querida. - minha mãe respondeu gentilmente.

- E por que não me avisou? - perguntei.

- Achei que você também soubesse. Veja só Anthony e Draco, não se desgrudam. O mesmo é com você e Parkinson. - ela respondeu e eu assenti, afinal ela estava coberta de razão. Como sempre.

Desde crianças formamos esse quarteto e não nos desgrudamos.

Ouvi um barulho vindo da sala de estar e corri até lá. Pansy tinha chegado.

- Ah, eu não acredito que você veio. - corri até a amiga e a abracei. - Senti saudades.

- Eu também amiga. - ela retribuiu igualmente animada. - Olá senhora Mikaelson, como vai?

- Vou bem querida, e você? - minha mãe respondeu de maneira gentil e caminhou até a garota a cumprimentando. - Como vão seus pais? Mande um abraço para Georgia.

- Estou bem. Pode deixar senhora Mikaelson. - ela respondeu.

- Vem, vamos subir e nos arrumar. Vamos sair! - falei animada puxando a garota pela escada, mas parei quando vi meu irmão e Draco descerem conversando.

- Mas é claro que o motivo da alegria de Daph seria a Pansy. - Anthony disse.

- Eu sei que também sentiram a minha falta. - Pansy andou até os garotos e os abraçou.

- Não é pra tanto. - Draco respondeu. - E então? Para onde iremos?

- Pansy e eu vamos a uma festa, vocês dois eu já não sei. - falei com um sorriso provocativo no rosto, eu sabia que a chance de deixarem eu e Pansy irmos sozinhas era quase zero.

- Pai! Daphne e Pansy querem ir a uma festa. Sozinhas! - o idiota do meu irmão gritou e eu revirei os olhos.

- Nem pensar, acompanhem elas. - meu pai respondeu sem gritar. o que não era necessário já que o escritório dele estava logo acima de onde estávamos.

- Vencemos. - Draco disse satisfeito.

- É o que veremos, Malfoy. - respondi.

- Mikaelson, nem pense em me provocar. Você não aguentaria. - o loiro disse, mas havia algo diferente em sua voz e aquilo me arrepiou por inteira. Por Merlin, nem meu irmão e nem Pansy pareceram perceber a tensão que se instalou. Draco sorriu satisfeito quando percebeu que a sua fala obteve resultado.

Se ele pensa que eu sairei por baixo, ele está muito enganado.

- Vistam algo decente, por favor. Estou cansado de brigar com os caras que tentam ficar com  vocês duas. - meu irmão disse quando eu e Pansy estávamos subindo para nos arrumar.

[...]

Pansy e eu passamos horas nos arrumando. Ela fez meu cabelo e maquiagem e eu fiz o dela. Porra, estávamos perfeitas.

- Anthony e Draco terão trabalho hoje. - minha amiga disse sorrindo enquanto terminava de colocar seu salto.

Eu estava usando um vestido branco que subia na lateral das minhas pernas, deixando minhas curvas mais sexys. Pansy usava um conjunto preto muito parecido com o meu vestido, ela estava linda, combinava perfeitamente com seus cabelos.

Quando finalmente ficamos prontas, descemos e os meninos estavam nos esperando. Eles estavam uns gatos também.

Ambos de terno preto, com seus cabelos perfeitamente alinhados. O cheiro de nossos perfumes extremamente caros exalando pela sala.

 O cheiro de nossos perfumes extremamente caros exalando pela sala

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Em nome do amor - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora